Mia Aubrey
Gosto de sonhar!
Nos sonhos criamos um mundo nosso, onde pode acontecer tudo que queremos e não tem ninguém que pode nos impedir de realizar aquele sono. Onde não há dor, nem tristeza, apenas doces sonhos.
Mais uma hora a realidade vem e com ela o sonho se vai!
Sinto a quentura do sol, começar a aquece meu rosto. Os pássaros começam a cantarola sua canção de todas as manhãs, o que indica quê...
Estava na hora de acorda.
Ainda na cama, estico meu corpo, soltando um longo suspiro. Abro meus olhos e vejo os passarinhos perto da minha janela. Dou um sorriso, amava morar no campo, era tão calmo e raramente você acordava com m*l humor, não tinha nem como acordar de m*l humor com o som do campo. Minha janela dava de frente para o campo de trás da minha casa, onde os animais viviam.
Me levanto em um pulo na cama, vou para o banheiro fazer minha higiene pessoal.
Chego na sala já com trocada de roupa, meu pai e minhas irmãs ainda estavam dormindo.
Pego o dinheiro do pão que sempre fica no mesmo lugar de sempre e saio para fora.
Moro em uma pequena cidade nos Estados Unidos. Tão pequena que éramos consideramos um pequeno vilarejo. O vilarejo harmony.
Era um lugar bom de se morar, mais como nada é tudo flores, minha vila era do mesmo jeito, avia alguns defeitos nela, e um dos efeitos eram os boatos que se espelhavam muito fácil. Sua vida era exposta se desse um passo em falso.
A cidade ficava a mais de quatro horas do nosso pequeno vilarejo, onde a cada dois meses os mercenários iam comprar abastecimentos para o campo.
Saio de casa, vou para o estábulo e vejo meu cavalo batendo os pés no chão ao me ver. Dou um sorriso, vou até ele e dou carinho em sua cabeça, acalmando sua euforia.
-- oi amigão, vamos passear um pouco?-- pergunto sorrindo.
Subo em cima dele, me ajeito e dou carinho em seus cabelos. Tenho meu cavalo deis de pequena, nasceu e cresceu ao meu lado, conhece a vila inteira. Fecho os olhos, deixando ele guiar o caminho. Aprecio a sensação do vento em meu rosto.
Deis que minha mãe partiu aprendi algo, aproveitar a vida não é encher a cara, sair para grandes festas ou fazer o que bem entender. Mais apreciar a vida é você sentir cada momento, se deixar sentir sensações, apreciar as pessoas a sua volta e se amar, como se fosse o último dia, isso é apreciar a vid.
-- vamos para as barracas!-- falo.
O mesmo começa a correr na direção das barracas.
Ele já avia decorado tudo em volta, era só falar o nome do lugar e esse espertinho já ia sem precisar de instruções.
Estico minhas mãos, deixando o vento brincar com minha pele. Uma deliciosa sensação de libertadade.
Meus cabelos claros, dançavam com o vento. Parecendo que estava brincando com as chamas do meu cabelo. Enquanto brincava com mais cabelos, o vento também beijava minha pele.
Em poucos minutos chegamos nas barracas, coloco meu cavalos com os outros e sigo meu caminho.
-- Bonjour!-- falou a mulher que vendia os pães.
-- bom dia. Quero cinco!-- falo.
Ela pega uma sacolinha e uma espátula para pegar os pães. Pago e vou na direção da biblioteca.
Não era tão grande, mais ali tinhas as belas obras de Shakespeare.
-- bom dia senhorita mia!-- fala Pedro sorrindo.
-- já disse que não precisa me chamar assim!-- falo entrando em um dos corredores.
-- força do abito. Então, como está seu pai?-- perguntou ele sorrindo.
Pego um livro e coloco no peito dele.
-- velho!-- falo.
Solto e ele pega antes que caia no chão. O mesmo ri, anda na minha direção.
-- e você e suas irmãs não acharam um noivo ainda!-- fala ele de apoiando na parede.
Pedro era amigo da família a três anos, ele e sua esposa. Trata eu e minhas irmãs como irmãs de sangue dele.
-- eu não penso nisso ainda, só tenho vinte e três anos!-- falo pegando outro livro.
-- sua mãe iria querer que se casasse com alguém!-- fala ele.
Mamãe. Já faz dez anos que se foi.
Foi muito abalador quando tiveram que me fala que ela morreu e não que era uma estrela. Mesmo assim, até hoje, prefiro pensar que ela virou uma das raras estrelas cadentes que aparece.
-- minha mãe iria querer eu casasse com quem eu amasse, não com qualquer um por causa da velhice de meu pai!-- falo.
-- iria te querer bem, você sabe!-- fala segurando meus ombros.
-- eu tô bem, sem ninguém. Eu não quero amar ninguém agora, será que é tão difícil aceita que eu não vou casar com quem não amo?-- pergunto pegando meu livro da mão dele.
O mesmo pega minha mão, me puxa e abraça. Me solto e saio dali escutando seus suspiro.
Sinto a brisa me pegar. Era difícil entrar no assunto mãe e principalmente quererem usar esse assunto para tomarem decisões por mim.
-- oi meu amor!-- escuto.
Essa era a voz que eu menos queria escutar agora... Ou em todo tempo.
-- bom dia Luke!-- fala sem olha-lo.
-- o que uma bela moça faz sozinha por aqui?-- perguntou entrando no meu campo de visão.
-- o mesmo de sempre, agora me dá licença, preciso voltar para casa!-- falo.
Tento passar mais ele entra mais uma na minha frente.
-- pensou sobre meu pedido de casamento?-- perguntou sorrindo.
-- já te falei mais de dez vezes. A resposta é e sempre vais ser, NÃO!-- falo e dou a volta saindo dali.
-- o que preciso fazer para aceitar?-- perguntou andando do meu lado.
-- no dia nunca, do mês vai sonhando, do ano de eu nunca vou aceitar!-- falo já stressada.
-- você ainda vai ser minha mia, toda minha!-- fala.
-- ok, no dia que isso acontecer, me leva em algum psicólogo! Eu não estarei batendo bem da cabeça!- falo em um tom sarcástico.
Pego perto do meu cavalo, subo e vou até o centro da vila. Claro, luke ainda estava do lado do meu cavalo.
-- Luke chega, eu nunca vou me casa com você!-- falo fazendo meu cavalo para.
-- vai, você vai!-- fala.
Sinto sua mãos subir pela minha perna. Atiço meu cavalo, que ergue as duas patas pra cima dele, o fazendo cair no chão.
Todos em volta levam um susto, alguns ajudam ele a levantar e outro cochichavam.
-- presta atenção e é a última vez que vou falar... EU NÃO VOU ME CASA COM VOCÊ!-- grito.
Faço meu cavalo voltar a andar. Percebo um homem usando uma capa, que escondia seu rosto, mais ele olhava em minha direção. Tento ver seu rosto, mais sou distraída por luke que novamente está na frente do meu cavalo.
-- seu pai está velho, precisa de um noivo!-- fala luke.
-- não preciso não!-- falo revirando os olhos.
-- um dia você vai me amar mia, sim você vai. Eu vou ser o único capaz de te dar o amor que merece!-- fala alto. Fazendo todos escutarem.
-- espero que quando esse dia chegar, eu esteja morta!-- falo.
Atiço meu cavalo que começa a correr, passo pelo homem que se vira para me olhar.
Logo ele saio do meu campo de visão e sigo para casa.
-- demoro filha!-- fala meu pai quando entro em casa.
-- Luke ficou me enchendo mais uma vez!-- falo.
-- ele gosta de você mana!-- fala minhas duas irmãs gêmeas juntas e da cada uma um beijo em minhas bochechas.
-- que amor tóxico!-- falo colocando o pão na mesa.
-- filha, prefiro você solteira, do que com esse verme!-- fala meu pai se sentando na mesa.
Todos nós nos sentamos e lembro do homem.
-- vocês ficaram sabendo de alguém que pegou no vilarejo recentemente?-- pergunto para as gêmeas.
-- não!-- fala Eva.
-- viu alguma coisa nas barracas?-- perguntou Ellie.
-- quando dispensei de novo Luke, avia um homem encapuzado lá, estava observando. O capuz escondia seu rosto, não deu para ver se era alguém conhecido!-- explico.
-- se for alguém novo, logo iremos saber!-- fala meu pai.
-- vou com Eva para as barracas mais a tarde, com toda certeza, ser for alguém novo, já terá fofocas!-- fala Ellie.
-- sim e somos ótimas em fazer as pessoas abrirem a boca!-- fala Eva sorrindo.
Esse cara mesmo sem mostrar o rosto, tinha algo de intimidador nele. Como se fosse uma fera esperando para atacar sua presa.
Vou para fora cuidar das galinhas, vacas e o resto.
-- oi tom, como está hoje?-- pergunto para o porco.
Era o porquinho favorito do meu pai, motivo? Minha mãe que cuidava desse porco.
Tom era o único porco intocável daqui, se nós o matasse, seria como se estivesse matando uma parte da minha mãe.
Vejo ele se deitar na cama dele.
-- você sente falta dela não é?-- pergunto dando carinho na cabeça dele.
-- eu também sinto muito a falta dela!-- falo suspirando.