Doze

875 Words
Naomi entrou no prédio da Akatsuki e Konan olhava para Hidan de forma ameaçadora enquanto os outros membros também chegavam no ambiente. - O que aconteceu aqui? — Pain questionou e Hidan apontou a foice para Naomi. - Essa v***a fez ninjas de Konoha nos atacar no meio da missão, se a querem por que não entregamos? - Ninguém vai tocar nela. — A voz de Pain soou no ambiente de forma obscura e todos o olharam. — O próximo que tocar em Naomi ou ameaçar a existência dela irá morrer, entenderam? - Você é um patético! — Hidan gritou e abaixou a foice. — Eu vou sacrificar todos vocês um dia! Ele saiu do prédio e a Hatake olhou para Pain porém passou por ele indo até Itachi que foi surpreendido ao ser puxado escada acima. - Hã?!!!! O que ela está fazendo?! — Zetsu questionou sem acreditar no que via. - Naomi, eu disse que quero falar com você! — Pain disse alto mas foi ignorado pela mulher. Konan olhou para Pain confusa e o mesmo seguiu para o escritório e logo seu corpo se desfez em papéis e foi como se os momentos anteriores não tivessem acontecido pois todos voltaram às suas tarefas comuns. Hatake Naomi. Horas depois. - Para quem descobriu que está sendo caçada mundialmente você até está lidando normalmente com isso. — Olho para Konan e dou de ombros voltando a colher as flores. - Não vou ficar chorando, tenho mais o que fazer. - Para quem são essas flores? - Não é para o Pain, se é o que pensa. - Seria gentil, ele precisa de gentileza. - Aqui. — Amarro o buquê e me levanto estendendo-o para a mulher que arregalou os olhos. - Por que? - Flores verdadeiras são mais bonitas que as de papel. — As bochechas da mais velha ganharam o tom avermelhado e Konan pegou o buquê. - Sim, são. — Ela sorriu me deixando envergonhada e abaixou um pouco a cabeça. — Obrigada. - Espero que sejamos amigas, Konan-san. - Venha comigo. — Confusa eu concordei e seguimos para dentro do prédio que moramos. Diferente do que imaginei nós não fomos para o quarto dela ou de Pain, que ainda insistia para falar comigo, e sim subimos até a porta "proibida" que ninguém além dela e o próprio Pain Podem entrar, e eu entrei arriscando minha vida. O objeto de madeira foi aberto e entrei depois de ela ter entrado, o local estava escuro e a voz dele fez meu corpo arrepiar me deixando totalmente confusa. - Konan, o que faz... O que ela faz aqui?! - Nagato, Naomi merece saber. - Mereço saber o que? - Porque ele é assim. — Arregalei os olhos e ela acendeu a luz me fazendo olhar para o homem esquelético na cadeira. - Não vai correr? — Ele me olhou como se me desafiasse a ficar. - Porque eu correria? — Me aproximei e ergui as mangas do manto da Akatsuki aproximando minhas palmas do peito dele. — O que aconteceu com você? E por que você é o Pain? - Vou deixá-los sozinhos. — Ouvi Konan dizer mas não a olhei e sim mantive os olhos em Nagato que estava de cabeça baixa. Ele não ter me expulsado já é um avanço enorme. - Você não tem que ficar... Eu nao te quero me vendo assim. - Hum... Bom, se fosse a garota de quinze anos que eu fui provavelmente eu já teria corrido mas se você é o Pain... Eu mereço saber porque, não acha? - Não pode contar para ninguém sobre mim. - Ninguém saberá. — Nossos olhares se encontraram e pude ver algo que Pain não tinha 99% do dia. Paz. - Sente-se, é uma longa história. Horas depois Passo as mãos no rosto enquanto soluçava e a porta foi aberta mas não me importei, Nagato não estava chorando ele apenas me olhava fixamente e só desviei o olhar dele quando fui pega no colo. - Descanse, está tarde. - Mas... Como você consegue agir normalmente ao ver ele? — Aponto para Pain e Nagato sorriu. - Eu não costumo ver ele, estou ocupado demais vendo minha luz. — Meu rosto esquentou e eu abaixei o olhar sentindo as lágrimas molharem meu rosto novamente. - Você vai acabar morrendo, Nagato e eu não quero ver isso! - Vai ficar tudo bem. — Pain começou a andar para fora do cômodo e eu me deixei encostar a cabeça em seu peito. Os ninjas de Konoha foram cruéis, como tiveram coragem de matar dois inocentes na frente de uma criança? - Sinto muito. — Sussurro e olhei no fundo daqueles olhos roxos que me fitavam. - Pelo que? - Por Konoha. - Não é sua culpa, Naomi-chan. — Fui deitada em algo macio e olhei ao redor notando que era o quarto dele ao invés do meu. Pain tirou o manto da Akatsuki e se deitou ao meu lado fazendo carinho em minha bochecha, nossos olhares se mantiveram conectados até que a escuridão começou a vir junto da tranquilidade em meu corpo e me deixei levar por ela. Nagato, eu gostaria de tirar toda a sua dor, nem que seja por um dia.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD