03

871 Words
Malu — O senhor está bem mesmo? — eu pergunto antes de descer para casa dele E ELE ME OLHA já com raiva. — Estou — ele fala — estaria melhor se você não tivesse aqui. Agora eu já disse para você descer. Eu olho para ele e nunca netendi o porque ele tinha tanta raiva e desprezo por mim. — Eu preciso de um lugar para ficar e eu posso falar com a Jessica e ficar na casa dela se eu for atrapalhar o senhor, eu sei que a gente não se fala a muito tempo — ele me encara — mas eu sinto que a gente poderia ter uma relação melhor como pai e filha. — Olha — ele fala nervoso e me encara — desce e fica na nossa casa, ela também é sua. So que agora por favor, vá embora , eu preciso trabalhar. — Obrigada — eu respondo — eu jamais vou esquecer que está me deixando ficar lá. — Eu espero que não esqueça mesmo — ele fala. Meu pai era assim, ele não demonstrava sentimento e eu confesso que comecei achar loucura ter subido o morro e pedir ajuda a ele, mas a verdade é que eu não tinha para onde ir e já estava sendo despejada do alojamento por não pegar o valor do aluguel. Meu pai está nervoso e bastante atrapalhado também dentro da farmácia, antes de ir embora eu observo ele ee vejo que ele estava ficando sem paciência por ainda me ver ali. — Pai, o que o senhor tem? — eu pergunto. — Nada não — ele fala e olha para frente e vejo um dos vapores do RK com um fuzil atravessado nas costas entrando dentro da farmácia. – vai embora agora, Heloise! — Antônio — ele fala — tem um cara querendo falar contigo lá na entrada, RD te mandou descer. — Quem é? — eu pergunto. – quem é, pai? — Se mete não garota — ele fala. – isso é coisa com seu pai e não com você. — Heloise eu já volto — ele diz. – vá para casa agora que eu estou mandando. — Pai — eu chamo por ele. — Eu já volto — ele afirma e eu suspiro. Nesse momento eu senti que tinha algo de errado, porque um pouco antes encontrei LK aqui conversando com ele e agora isso, mandam ele descer que tinha gente querendo falar com ele, o seu nervosismo e ele completamente atrapalhado. Desde que eu me conheço por gente meu pai ficava dessa forma quando ele estava nervoso de mais. — Quando minha mãe disse que você estava aqui eu nem acreditei. — Jessica — eu sorrio. — O que você faz aqui? Como assim? — Eu precisei vir pedir ajuda ao meu pai. Mesmo que seja a pior coisa do mundo – eu suspiro – ele parece me odiar. — Por quê? — ela pergunta — não me ligou? Vamos para minha casa e você não vai ficar na casa dele, pelo amor de Deus, você tem a mim! — Eu preciso ficar com ele, eu sinto que meu pai não está bem., tem algo de errado com ele. — Ele deixou você ficar? – ela me olha estreitando os olhos – porque seu pai – eu a interrompo — Deixou — eu dou de ombros. — Ele vai te maltratar com as palavras, o seu pai é um ogro, nem pensar você vai para minha casa agora mesmo. — Está tudo bem — eu respondo — ele me deixou ficar na casa dele, se der algo errado, eu vou para sua. Mas, aqui também é minha casa. — Eu vi seu pai descendo o morro — Jessica fala — junto do vadio. — Disse que RK o mandou falar com um cara lá embaixo, mas vi LK falando com ele antes quando cheguei e meu pai ficou todo nervoso. — É — ela fala pensativa e me encara — estou tentando falar com Pedro Henrique, mas não consigo. Ele está me evitando e sei que deve ser por causa desse assunto. — Você não acha perigoso de mais tudo isso? — eu pergunto. — Namorar com bandido? — ela pergunta e eu assinto com a cabeça — eu amo ele e sinto que ele me ama também. Ele me trata super bem e Pedro Henrique é diferente do irmão dele, o Rd sim é o demônio em pessoa. — Eu acho que é muita adrenalina para mim depois de tudo quee u passei com Carioca – eu respondo respirando fundo – eu passei um inferno ao lado dele. - Nem me fala, eu ficava aflita por você e o pior que Carioca vive de negócios com o pessoal aqui – ela fala – precisa tomar cuidado, porque você pode encontrar ele. - Não isso, não – eu respondo – não quero lembrar do meu passado. — Como está a faculdade? — ela pergunta. — Está bem — eu falo. — bastante corrido. — O celular dela toca. — É Pedro Henrique — ela diz sorrindo — depois a noite passo na sua casa — eu assinto e ela sai falando com ele no telefone.
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