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1084 Words
RK NARRANDO Eu saio para fora da boca para fumar, eu tinha pavor de fumar dentro e ficar esse cheiro de droga lá dentro, então eu ficava sempre na porta e já aproveitava para olhar o movimento, e ver como estava o meu morro. Tinha enviado LK cobrar aquele velho maldito da farmácia, já estava de saco cheio dele, toda hora arrumando confusão e devendo horrores aqui dentro do morro e fora, ele sempre foi assim, sempre causou problemas aqui dentro , só que isso nem enchia o nosso saco, porque quando a gente precisava de algo, a gente conseguia rever com ele, mas o problema é que agora estão vindo cobrar na porta do morro as dívidas dele e isso eu não admito. Eu estava fumando, quando eu vejo uma garota subindo, cabelos cacheados e da cor clara, o cabelo ia até a b***a e estava com uma mochila, eu não tinha visto ela aqui ainda, mas parecia que eu a conhecia, até que ela passa por mim e eu estreito os meus olhos percebendo quem era: era a Heloise, a filha do velho, e ao mesmo tempo eu lembro de toda a nossa infância junto. Um dia eu disse que a tornaria era minha fiel, que palhaçada, até parece que assumiria uma garota na minha vida sendo que poderia ter todos, ainda mais filha desse velho nojento. — Está revivendo os velhos tempo? — PH fala — achei que meu irmão não era de se apegar. Nem sabia que ela estava por aqui — ele comenta. — Estou pensando que essa garota vai estragar tudo — eu resmungo — esqueceu que LK tá lá na farmácia do coroa dela? – ele me olha – como pode reconhecer ela tão rápido. — Ele está trazendo problemas para o morro — ele fala — e você está deixando, já passou da época de colocar esse velho para vazar, não sei porque ainda deixa ele por aqui. — Estou deixando não, se ele tiver que resolver das dívidas dele, vai ser lá fora — eu falo. — não quero problemas aqui e você sabe disso, porém ele tem dividas com a gente também. — Por isso ele nunca vai sair daqui — ele fala. — você não quer problema e deixa o problema aqui dentro, a divida dele é pouca para o tmaanho de visibilidade que estamos ganhando por causa dos inimigos dele vindo aqui toda hora. — A filha dele mora fora do morro, nem sei por que subiu aqui hoje, uma hora vão pegar ela — eu falo. – e eu quero ver de camarote. — Se ele se importar com ela — ele diz — aquele lá, não se importa nem com a sombra dele, Jessica vive dizendo que ele nunca sequer responde as mensagens da filha e outra, parece que Heloiisa ficou um tempão sumida, apareceu agora. — Fala baixo — eu falo — essas coisas não se falam, ainda mais se aquela sua namorada aparece e escuta, vai levar isso para a garota aí eu quero ver o rolo que vai dar, ai quando ver as coisas mudam para o lado do velho. — Vou para casa — ele fala — vou levar a nossa coroa para fazer umas compras na feira, tá me incomodando que quer ir e que você não leva. - Sou motorista particular não. – eu falo e ele começa rir Meu rádio toca assim que PH se afasta. — Fala vadio — eu falo no rádio. — Estão atrás do Antônio — ele fala. — Manda subirem na farmácia dele e mandar ele descer — eu falo — e depois traz para boca, quero conversar reto com ele. Não queria nem saber se essa garota esava aqui, se ele tinha problemas, ele iria acordar com todos eles! — Pode crer — ele responde. Eu peguei a mania do meu pai de ficar na frente da boca observando as pessoas subir e descer por esses becos, eu gostava de morar aqui, de comandar isso aqui, de ser o seu herdeiro e fazer que as coisas andasse da mesma forma que era com ele. Esse era o meu objetivo e sei que quem estava no meu lado noc omand, também tinha esse mesmo objetivo. DE fazer com que esse morro seja justo aos moradores e que beneficie a gente nos nossos negócios. — O cara lá tá de s*******m — LK fala — vai trazer as drogas depois. — A garota chegou para atrapalhar — eu falo — eu vi ela subindo. E ainda estão cobrando ele lá embaixo, mandei aquele vadio do c*****o buscar ele. Se ele não tivesse como abastecer a gente, já teria rodado faz muito tempo. — A garota ficou sem entender nada, tu tem noção que daqui a pouco ele vai trocar a garota por essas dividas né? — LK fala. — ainda mais que estão dizendo que ela veio morar aqui com ele porque tá sem como se bancar no lado de fora. Esse homem não vale nada, nem lembrvaa direito dela. — Quem vai trocar quem? — Jessica chega. — O que faz aqui cunhadinha? — eu pergunto — aqui não é lugar de mocinha, seu lugar é na igreja. — Cadê Pedro Henrique? — ela pergunta me encarando – estou atrás dele. — PH — eu falo. – PH. – ela me encara com raiva e eu adorava ver Jessica me odiando. — O namorado é meu e eu chamo ele como eu quero — ela fala. — c*****o — eu f — Tá aqui não Jessica — LK fala. — Vou procurar ele — ela fala saindo. – aqui tá fedendo de mais a droga. — Essa garota é fofoqueira do c*****o — eu falo — vai querer saber de quem a gente estava falando e a gente estava falando da prima dela e vai dar papo a ela, e o velho vai se antenar. — Se ela contar para mãe dela, a mãe dela vai sacar — LK fala. – precisamos falar com PH sobre isso! — Por mim todos eles desapareciam — eu falo — mas esse merda do Antônio tinha que ser melhor amigo do meu pai, por mim dava um tiro e mandava ele para o inferno de uma vez. — Tá nervoso o bicho — LK diz rindo. — Só resolve, depois que ele for na entrada, traz ele para cá — eu falo — deixa na mão do vadio as coisas não.
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