Gabriela
Eu por um momento imaginei que o Farias iria deixar aquela merda de lado, por alguns segundos eu tive essa pequena ilusão, até porque eu sabia que eu não tinha culpa, eu não fiz nada de mais, e por está com a consciência limpa foi o que me fez criar a ilusão de que nada me aconteceria. Mas que ingênua não é mesmo?! afinal é do Farias que estamos falando, ele não tem piedade, ele é um completo covarde e jamais perderia a oportunidade de me dar uma bela de uma coça, de marcar seu território igual um cachorro e mostrar que quem manda e sempre vai mandar nisso aqui é ele.
Lágrimas escorriam pelo meu rosto, a dor me consumia, meu rosto sangrava, até para respirar estava doendo, me movimentar então, mas nada disso importava, o que estava me deixando maluca era o fato dele me afastar das crianças, não deixar que eu cuide dos meus filhos, isso é crueldade de mais, ele sabe que a única coisa que me deixa de pé aqui, firme para seguir é os meus filhos, ele pegou no meu ponto mais fraco, ele de fato queria me castigar.
(...)
Uma semana se passou dês da surra que o Farias me deu, estou trancada na merda desse quarto sem poder ver os meus filhos, faço as minhas refeições aqui, a Rose trás cada uma delas, já tentei de todo jeito que ela me trouxesse as crianças por uns minutinhos que seja, mas ela não podia fazer isso, ela sabia que um passo em falso ele matava ela, eu também sabia disso, mas não custava nada tentar.
O sol já estava ali presente entrando pela janela do meu quarto, não sabia que horas era exatamente já que o desgraçado tomou meu celular, né deixou totalmente isolada.
Escuto a porta do quarto sendo aberta, eu estava deitada na cama, virei para olhar a porta e por ela passou a Rose.
- Bom dia dona Gabriela, trouxe seu café da manhã._ Fala e dá um meio sorriso. Me levantei com dificuldade e sentei na cama encostando as costas na cabeceira.
- Que horas são?_ Perguntei.
- 7:30.
- Cadê os meus filhos ?
- A babá está terminando de arrumar eles para levar para escola.
- Me deixa ver eles Ross por favor, só por uns segundos._ Ela me olha com um olhar de tristeza e pena ao mesmo tempo.
- A patroa sabe que eu não posso fazer isso, o patrão me mataria no mesmo instante que descobrisse, dês do dia que ele te trancou aqui que tem uma câmera bem em frente ao quarto, ele sabe de tudo, está monitorando tudo._ Dei um sorriso vencida, por qual motivo eu não imaginei isso, claro que o Farias faria uma coisa dessa, aquele homem é um doente, desgraçado, eu odeio ele.
A Rose vem e coloca a bandeja com meu café da manhã no criado mudo, o mesmo estava com uma aparência muito boa, porém eu não estava com fome, iria apenas beliscar mesmo.
- Obrigada Rose, vou tomar um banho e depois como.
- Se alimente por favor, as refeições voltam quase do mesmo jeito que eu trago, você tem que ficar forte para quando sair desse quarto cuidar dos seus filhos.
- Eu sei Rose, eu sei._ Falei e me levantei da cama indo em direção ao banheiro.
Chegando lá, escovei meus dentes, tirei a minha roupa e tomei um banho. Saí me vesti e sentei para tomar o meu café. Como eu disse só fiz beliscar mesmo.
Estava entediada naquele lugar, fui até janela do meu quarto e abri a cortina, já que nem na sacada eu posso ir, o miserável do Farias trancou a porta para de maneira alguma eu tenha acesso as minhas crianças, única coisa que consigo ver é por essa janela. Meu coração só faltou pular pela boca quando vi os meus amores no jardim sendo levados pela babá, estavam arrumados para irem para escola, lágrimas escorreram pelo meu rosto na hora, eu não podia nem chamá-los, só ia fazer eles sentirem minha falta e não poder vim ao meu encontro, me contentei em ficar olhando pela janela eles saindo de casa.
- Meu Deus até quando eu vou ter que passar por esse inferno? quando esse homem vai morrer de uma vez por todas para que eu me veja livre dele?_ Pensei comigo mesma, a coisa que eu mais desejava nesse momento era a morte do Farias, só assim eu poderia viver a minha vida em paz com as minhas crianças.
O dia passou numa lentidão retada, parecia que os dias naquele quarto não passavam por nada nessa vida. Não sei que horas eram mas parecia ser bem tarde da noite já, eu já havia jantada a horas, estava deitada, já pegando no sono quando senti mãos apertando o meu corpo e puxando a minha calcinha pra baixo, me assustei na hora e tentei me afastar mas uma mão agarrou a minha cintura com força me prendendo ao seu corpo, começou a cheirar o meu pescoço, o cheiro de álcool simplesmente tomou o quarto todo.
- Farias por favor...
- Shiu, fica quieta, eu quero fuder._ Fiquei nervosa na hora, o porquê que esse desgraçado tá vindo atrás de mim? porque caralhos não comeu as put@s deles na rua?
- Eu não quero, para, porque não se satisfez pela rua ? eu não tou afim Farias.
- Eu quero a minha bucet@, eu quero comer no pelo, sentir pele na pele, essa bucet@ é minha e eu sei que só eu como. Eu quero fuder a minha putinh@._ Fala e leva uma mão a um dos meus p****s e começa a apertar o mesmo.
- Farias..._ Ele me corta mais uma.
- CARALH0 VOCÊ SÓ DIFICULTA AS COISAS, PORR@ EU TOU NAMORAL CONTIGO._ Ele se exalta, na hora pensei que se eu não colaborasse provavelmente eu iria apodrecer nesse quarto, eu não podia me dar o luxo de contrariar ele, infelizmente eu tinha que agradar esse homem para que eu podesse ver os meus filhos.
- Me desculpa, eu não vou reclamar mais, continua._ Falei com a voz baixa, me sentindo humilhada até o último fio de cabelo.
- Isso, eu quero você assim, você é minha Gabriela, minha!_ Fala no meu ouvido e encosta o p@u na minha bucet@ entrando nela logo em seguida. Gemi na hora por conta de foi de vez, sem cuidado nenhum. - Caralh0, tá apertada pra porr@, essa bucet@ me deixa maluco.
E eu simplesmente só aceitei, fiquei quietinha, sem reclamar, deixei ele me usar até se dar por satisfeito e assim adormeci.
No dia seguinte acordei com braços em volta da minha cintura, ele tinha dormido ali, pior agarrado comigo. Respirei fundo e continue ali sem mover um músculo, hoje eu teria que fazer ele me tirar desse maldito castigo, eu não aguento mais.
Após algum tempo ali acordada, parada, o Farias acordou, se afastou se espreguiçando.
- Caralh0 nem percebi que acabei dormindo aqui._ Fiquei calada. Ficamos uns minutos assim calados, até que eu criei coragem para pedir pra ele me liberar do castigo.
- Farias?
- Fala.
- Me libera do castigo por favor, eu prometo que vou andar na linha, não vou fazer mais nada pra te desagradar._ Ele fica quieto, meu coração só faltava sair pela boca.
- Tu é uma filha da put@, tinha era que mofar dentro desse quarto pra aprender. Não sei se tu merece sair do castigo ainda não.
- Por favor, pelas crianças._ Imploro. Sinto ele respirar fundo.
- Beleza, tu tá liberada, próxima gracinha tua não vai ter castigo certo, eu te mato de uma vez por todas._ Fala e levanta da cama seguindo para o banheiro. Respirei aliviada. É, o jeito é não bater de frente com esse homem e fazer de tudo pra ele não achar que eu tou fazendo nada de errado, eu não quero ficar longe dos meus filhos nunca mais.
Eu e o Farias descemos para tomar café, as crianças assim quem viram correram na minha direção.
- MAMÃE._ Abracei os dois, meu coração chega dói, eu tava morrendo de saudades dos meus pequenos.
- Oi meu amores, mamãe tá aqui, nunca mais vou ficar longe de vocês.
- Só andar na linha e tudo lindo _ O Farias fala atrás de mim, nesse momento nem liguei pra ele, só estava focada nas minhas crianças.