Pagodinho

1490 Words
Gabriela Bom gente depois daquele dia lá que sai com as meninas lá que o Farias foi me buscar até achei que ele ia surtar, mas o bofe só falou que tava tarde que não era pra eu ficar na pista até uma hora daquela que por isso foi me buscar, ficou tranquilo em casa, sem brigas, sem surto sem nada do tipo. Tem uns 9 dias mais ou menos depois desse dia, e tudo continua igual, ele tá um lorde como eu havia falado antes, to achando que o d***o resolveu mudar mesmo, coração até que deu uma amolecida vendo ele assim mais homem né, porque o que eu estava acostumada era com um filho de uma put@. - Quando terminar tu manda mensagem que eu que venho te pegar._ O Farias fala assim que desço da moto, me trouxe aqui no salão, falei que não precisava que eu vinha de carro mas o bofe fez questão de me trazer. - Não precisa, eu vou andando mesmo. - Eu venho te buscar Gabriela, eu hein._ Vou nem discutir né, quer vim buscar então que venha . - Tá certo, eu te mando mensagem. - Valeu. - Tchau._ Virei pra sair dali e o mesmo me chama. - Hooo._ Me virei olhando para ele. - Não tá esquecendo de nada não?_ Franzi a testa. - O quê? não. - Ata, tu se despede do teu marido dando só um tchau é? cadê a porr@ do beijo, Bagulho de viadinho coisa e tal? _ Gargalhei e ao mesmo tempo fiquei toda sem jeito, tantos anos que não existe mais isso entre a gente que fiquei até sem saber como agir. Me aproximei dele e dei um selinho no mesmo. - Tá satisfeito? - Agora sim._ Rir sinico, neguei com a cabeça rindo e me virei entrando no salão, todo mundo me olhando, a Alice q já estava ali me olhando com cara de deboche. - Boa tarde._ Falei com as meninas que estavam ali. - Boa tarde._ Responderam e eu fui passando seguindo pra perto da Alice já sabendo que ela ia dar uma piada. - Gente como que tá esses dois, beijinhos de despedida e os Caralh0._ Gargalhei. - Para de ser ridícula cara. - Caraca, beijinho e pá. - Ele que pediu, eu ia entrar e ele que perguntou do beijo de despedida. - O bofe tá mudado mesmo hein, caralh0, nasci pra ver isso. Então vocês estão de boa agora? tão como um casal feliz. - Calma lá também né, mas comparado ao que era antes tá uma maravilha, talvez a gente possa viver bem né. - Deus ajude mona, que ele continue assim viu, porque é um inferno que tu tava vivendo. - Eu que o diga amiga, eu que o diga. Ficamos ali no salão conversando enquanto as meninas iam dando um grau em nós, hoje vai rolar um pagodinho aqui no morro, vou com o Farias e pela primeira vez estou animada pra ir pra alguma coisa com ele, em muitos anos essa é a primeira vez que estou indo sem ser contra a minha vontade, essa mudança dele tá surtindo efeito hein . (...) 21:00 eu já estava terminando de calçar o meu salto. - Tá pronta?_ O Farias aparece ali no meu quarto. - Estou sim, terminei. - Então vamos._ Concordo com a cabeça e sigo até ele que estava na porta do quarto, perto dele o mesmo me olha dos pés as cabeça. - Tá bonitona. _ Dei um sorriso de lado, fico sem jeito, eu não estou acostumado a ser elogiada sabe, ainda mais por ele uma pessoa que já me colocou tanto pra baixo, que me fez criar tantas inseguranças. - Obrigada._ Ele segura a minha cintura com uma mão e me puxa colando meu corpo no seu. - E cheirosa pra caralh0._ Fala cheirando meu pescoço. - Você também tá bonito._ Falei pra não ficar um negocio estranho ele me elogiando e eu sem falar nada, a verdade é que ele é bonito porém as maldades que ele faz ou fazia comigo que estragava essa beleza dele. - Valeu. Me arrumei pra tu._ Esse não é o Farias, não é mesmo. - Tem que se arrumar pra mim mesmo._ Falo segurando na sua corrente e dando um beijo na sua boca. É né, vamos tentar ver se dar certo, vou me permitir, vai que dar acerto, vai que o Farias mude de verdade. Não sei o que aconteceu que fez ele se transtorna assim da água pro vinho mas vou embarcar nessa. - Isso mermo. Agora vamos que o Bagulho já começou lá._ Concordei e segui com ele. (...) Já no local onde tava rolando o pagode o Farias estaciona o carro, descemos. - Vamos._ O mesmo fala e estica a mão, tô dizendo que tá todo estranho esse homem. me aproximei dele e segurei a sua mão, seguindo para o meio da multidão, logo paramos no bar onde a tropa costuma ficar. A mesa do Farias já estava ali reservada, nos sentamos, logo o combo de whisky chegou. - Vai beber Whisky ou quer cerveja?_ Ele pergunta. - Vou no whisky mesmo._ Falo e ele concorda já fazendo um copo pra mim. Ficamos ali bebendo, o pagodinho rolando, tava uma maravilha. O pessoal do Farias foi chegando. - Ala onde tá as malucas._ O Farias fala aprontando para onde tava a Alice e a Jade. - Vou lá falar com ela tá._ Ele concorda com com cabeça e eu me levanto indo até as meninas. - E aí suas vacas._ falo e abraço as duas. - E ai mapoa, já ia te mandar mensagem, acabamos de chegar._ A Alice fala. - O Farias que viu vocês e me mostrou onde vocês estavam. - Ah tá. - E tu, quer dizer que veio pro pagodinho na Rocinha._ Falei olhando pra Jade. - Conhecer né mona, quero vim num dia de baile, o baile daqui é bem comentado. - É bom mesmo viu, tu vai gostar. - Eu até imagino. Fiquei ali com as meninas um pouquinho, a Alice começou encarar de cara feia pra uma determinado lugar. - Qual foi que já tá com essa cara?_ Perguntei. - Olha lá onde a vagabund@ da Jasmim já tá, se insinuando pros machos._ Olhei na direção e a cachorra estava sambando olhando com a carinha de put@ dela já direção da mesa onde tava o Farias, o Alain, o Cleiton, e alguns da tropa, não estava nem metade da galera ali, mas até acabar isso aqui aquele bar enche só de bandido. - Hi deixa essa mina de lado Alice, tu sabe que ela é piranh@, sempre fica assim nos lugares. - Eu tô deixando ela no canto dela, se não tivesse eu já estava agarrada naqueles cabelos de mega dela, put@._ Neguei com a cabeça. - Vamos sentar comigo gente, tô lá sozinha só com o Farias que vai ficar conversando com os amigos dele. - Colo ali nem fudend0, não tô boa com a cara do Alain não, chego nem perto._ Alice fala. - Foi m*l aí Gaby, mas vou ter que ficar com a Alice. - Tranquilo, então eu vou lá tá, tenho que ficar lá pro Farias não retar. - Vai lá amiga, qualquer coisa estamos aqui. - Tá bom._ Voltei pra mesa e fui pra me sentar na cadeira. - Senta aqui._ O Farias me puxa me fazendo sentar no seu colo. Fiquei ali bebendo com ele que conversava com os amigos, toda hora me apertava, cheirava meu pescoço, apertava minhas coxas, minha cintura, tava num grude terrível. Meia noite como eu havia dito o bar estava lotado de gente, bandido, p*****a, mulher de bandido, amante de bandido, e na mesa que eu estava com o Farias tava cheia também, só macho, a única de mulher era eu, pedi pra ir ficar com as meninas e ele deixou, fui na mesma hora. Só sei que fiquei ali bebendo, dançado com elas e vi que ele tinha sumido, mas fiquei na minha, só que o tempo foi passando e nada dele voltar - Ué gente cadê o Farias? - Não tá sentado?_ A Alice fala. - Não, vi que ele não tava sentado ali já tem um tempinho, vou ver se encontro ele. - Fica aí menina, daqui a pouco ele aparece. - So vou dar um giro, e volto. - Tá, vai lá. Segui andando pelo meio do povo para ver se via ele e nada. Andei aquele pagode todo e não encontrei o Farias, acabou que meus pés começaram a doer, latejar por causa do salto, porr@ as meninas que me perdoem mas eu vou pra casa. Assim eu fiz, segui pra casa, passei pelo portão e o carro do Farias estava no jardim, ué, veio embora e não me disse nada. Segui até a casa, abri a porta. - QUE PORR@ É ESSA?_ Gritei.
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