6 - Quero os três

2502 Words
Dylan Mantenha a calma e não dê um soco nele, eu repetia para mim mesmo enquanto esperava London e Flynn levarem Samantha para o set. Flynn tinha me mandado uma mensagem na noite anterior, mas antes mesmo de abrir, eu já sabia: London tinha cruzado uma linha. Estava estampado no rosto dele quando saiu correndo pela porta com ela. Passei a noite inteira pensando nisso. Tomei a decisão de dispensá-lo... até o fantasma de Laura Townsend surgir, junto com tudo o que ela significava pra nós. Laura nos uniu de um jeito que jamais poderia ser esquecido. Ele acha que a Samantha pode ser como a Laura, foi o que Flynn escreveu. Mas ninguém podia substituir Laura. E me doía que London pudesse pensar o contrário. O carro surgiu no topo da colina e parou ao lado do meu jipe. Todos desceram e vieram até a calçada. London não conseguia me encarar. Chocante. — Boss — ele cumprimentou. As palavras você é um filho da p**a estavam na ponta da minha língua, mas me limitei a sorrir daquele jeito que o fez recuar dois passos. — Você — apontei para Flynn — e você — encarei London — vão direto pra diretoria se encontrar com a segurança e o chefe de produção. Quero que expliquem a situação com o perseguidor da Samantha e descubram como pretendem nos ajudar a mantê-la segura. — E quanto a... — London começou, mas o cortei com um olhar que apagou o resto da frase. — Eu vou assumir como guarda-costas pessoal da Samantha — anunciei. Eles me olharam como se eu tivesse dito que ia para a Lua a pé. Não podia culpá-los — fazia anos que eu não assumia uma função assim. Nunca precisei, de verdade. A empresa tinha profissionais excelentes, e eu sempre fui o cara dos números. — Vão. Os executivos estão esperando. London quase me mandou ir para o inferno — dava pra ver no olhar dele. Mas, no fim, só sussurrou algo no ouvido da Samantha, beijou sua bochecha e seguiu com Flynn de volta à caminhonete. Ofereci o braço a Samantha, que vestia roupas de ginástica e estava de rosto limpo. — Vamos? — sorri. Ela entrelaçou o braço no meu. — Vamos, Sr. Evans. — Achei que tínhamos combinado que você me chamaria de Dylan, Srta. Sands. — Ela me olhou por baixo dos cílios escuros. Eu não devia provocar, mas era hipocrisia demais resistir. E... era tão divertido vê-la irritada daquele jeito. — Contanto que me chame de Samantha — respondeu com leve desaprovação. Sorri. — Vamos ver. No set, os maquiadores e cabeleireiros a levaram. Demoraram quase duas horas — o que parecia um exagero —, mas o coque intricado que ela usaria sob o capacete de exploradora ficou perfeito. Ela estava exatamente como eu sempre imaginei a Dra. Leone quando li a série na adolescência. — Você está linda — eu disse, quando ela se levantou, pronta para começar. Iriam filmar o final primeiro. Samantha juraria vingança por sua família e revelaria o supertraje pela primeira vez. — Obrigada — disse ela. Antes que qualquer conversa engatasse, o diretor, Lee Wynn, a chamou para o set. O estúdio silenciou. Ele explicou a cena, depois se afastou. A câmera apontou pra ela. Sentei num canto, ao lado de celebridades que qualquer um reconheceria. Mas meu olhar estava cravado nela. A cena era carregada — dor, raiva, esperança. E ela entregava tudo. Samantha pronunciou o monólogo final com perfeição. A equipe, que antes se movia em ritmo frenético, parou pra assistir. E eu… eu não conseguia desviar os olhos. Só percebi que estava parcialmente e******o, quando mudei de posição. Só de vê-la atuar. Merda. Mas antes da grande revelação, Lee a mandou voltar ao começo. Repetidamente. Cada nova tomada vinha acompanhada de um tom mais condescendente. E a cada tentativa, Samantha ficava melhor. Mais intensa. Mais precisa. Ele continuava dizendo que queria "mais", mas ninguém entendia o que, exatamente, ele queria. Começaram até a fazer apostas sobre quem ele *com certeza* faria chorar naquele dia. Samantha estava no topo da lista. — Ok, vamos dar um tempo — Lee disse, encarando Samantha. — Dá uma olhada nas suas anotações e tenta lembrar que sua produtora está gastando dezenas de milhões de dólares neste filme. Quem sabe aí a gente consiga trabalhar de verdade. Ele se afastou. Todos ouviram quando murmurou: — Não acredito que escolheram p****s em vez de talento de novo. Os olhos de Samantha brilharam com lágrimas, mas ela girou nos calcanhares. Os trailers das estrelas estavam estacionados atrás do estúdio. Eu a segui, alguns passos atrás, e, quando saímos, ela parou na porta do trailer. Subi os degraus, abri a porta e dei uma olhada rápida no pequeno trailer. Não havia fãs loucos esperando para atacá-la hoje. — Está claro — eu disse a ela. Samantha passou por mim pisando duro e se jogou no sofá. Lágrimas já escorriam por suas bochechas. Sentei-me à mesa de banquete em frente a ela e fiz o possível para não estender a mão e esfregar suas bochechas com o polegar. — Eu sabia que ele seria difícil — disse ela em meio às lágrimas. — Todos me avisaram que Lee era um destruidor, mas ele parecia me odiar, certo? Não estou imaginando isso? Balancei a cabeça. — Você não está imaginando isso — quase rosnei. Precisei de todas as minhas forças para não voltar correndo para o set e quebrar a cara do cara. Mais lágrimas, mas então ela as enxugou com a mão impaciente. — Que se dane — ela cuspiu. — Vou arrasar nesse papel e me tornar a personagem mais amada de toda a franquia, só para irritá-lo. Uma risada, ampla e surpreendente, escapou da minha garganta. — Essa é provavelmente a melhor resposta que já ouvi. Estendi a mão pelo pequeno espaço entre nós e enxuguei suas lágrimas. — Você é briguenta. Eu gosto disso. Suas bochechas coraram e seus olhos se arregalaram um pouco. — Hum, eu... Deixei minha mão cair para não tocá-la mais. — Desculpe — eu disse. — Eu sei que você e o London são... alguma coisa, e eu não deveria tocar em você. Sua pele escureceu e ela saiu para roçar o lábio inferior. Gemi, e meus pensamentos saltaram da minha boca. — A verdade é que estou com ciúmes do London por ter se atrevido quando eu queria te convidar para sair enquanto você estava no meu escritório. — Você queria? Sua voz estava ofegante, e quando assenti, sua respiração ficou presa na garganta. — Para onde teríamos ido? — Não importa — eu disse. — Teríamos acabado na minha cama. Ela arqueou uma sobrancelha e zombou, como se quisesse me chamar de homem comum. Não daria certo. — Você se considera muito bom. Balancei a cabeça. — Eu simplesmente sei o que quero — respondi — e acho que sei o que você também quer. Seus olhos baixaram para o colo por um instante. Ela mexeu no anel no dedo, girando-o sem parar. — O que eu quero não é... certo — murmurou. Meu pulso acelerou. — O que você quer, Samantha? Ela balançou a cabeça, ainda sem olhar para mim, e isso não ia adiantar de jeito nenhum. Estendi a mão para o outro lado do corredor do trailer e, com um único dedo sob seu queixo, fiz com que seus olhos se voltassem para os meus. — Me conta. Fiz disso uma exigência, não um pedido. A respiração de Samantha saiu num sussurro suave que eu conseguia sentir. — Eu quero você, mas quero o London também. Suas bochechas coraram novamente, obviamente envergonhada. — E o Flynn também. Bem, me chame de hipócrita, pensei, enquanto estendia a mão para o outro lado do corredor, segurava a parte de trás da cabeça dela e a puxava para um beijo. Nossos lábios se tocaram, e ela ofegou, e eu aproveitei a oportunidade para abrir sua boca com a minha língua. Eu a alimentei, implacável, até que precisei me afastar. — Querida — cantei ao ver a expressão atordoada em seu rosto —, quando se trata de London, Flynn e eu, tudo o que você precisa fazer é pedir. Ela piscou para mim e balançou a cabeça como se estivesse tentando dissipar a névoa da mente. — Você não pode me dizer que todos vocês... me dividiriam. Seu tom escandalizado era fofo. Principalmente quando seus lábios estavam inchados e pareciam completamente beijados. — Por que não? — Simplesmente não funciona assim — ela insistiu, teimosa até a medula. — Se estou com uma pessoa, então estou com essa pessoa, e pronto. Beijei-a novamente, a língua mergulhando em sua boca sem esperar por um convite. Samantha gemeu baixinho. — Você não precisa escolher — eu disse a ela. — Não se você não quiser. — Isso não é justo com você. — Como você sabe o que é justo para nós? — perguntei contra sua boca. Seus lábios me convidavam para outro beijo, mas eu não cedi. Queria que ela me ouvisse. — Talvez ser capaz de adorar uma mulher completamente seja exatamente o que nós três queremos. Inclinei sua cabeça para que ela olhasse nos meus olhos. — Talvez você seja o tipo de mulher que precisa de mais homens na vida para se satisfazer plenamente. — Fiquei satisfeita ontem à noite — ela suspirou, os olhos brilhando intensamente. — Nunca gozei com tanta força na minha vida. Eu sorri. Ela queria me deixar com ciúmes para me fazer recuar, mas me aquecia saber que London tinha cuidado tão bem dela... mesmo que o fizesse arriscando quase tudo. O homem podia estar insuportavelmente certo às vezes. Eu provavelmente nunca ouviria o fim disso. — Ótimo — eu disse, rindo do seu gritinho de surpresa. — Quero que cuidem de você, Samantha. Seja lá qual for a função que isso signifique. Entendeu? Ela assentiu, embora seus olhos estivessem cautelosos e inseguros. — Agora, o que posso fazer por você agora? O que faria você voltar ao set e mostrar àquele diretor exatamente por que a escolheram para ser o Dra. Leone? Ela mordeu o lábio, e eu sabia qual seria a resposta, mas queria ouvi-la dizer. — Você poderia me mostrar? — perguntou ela. — O que significa ser adorada por você? Meu p*u meio duro agora estava completamente duro e pressionando a costura da minha calça jeans. Calma, garoto, pensei. Não se trata de você agora. Ao meu chamado, ela se levantou. Habilmente, desabotoei sua blusa branca, e ela a tirou, dobrou-a e a colocou sobre a mesa do banquete. O mesmo vale para suas calças cáqui, que haviam sido artisticamente rasgadas e manchadas com o sangue da batalha que ainda não haviam travado. — Você não está usando o supertraje. Em vez disso, ela estava com uma camiseta verde-limão. — Eles vão fazer o terno em CGI depois — explicou. — Só vou comprar um terno de verdade quando for um sucesso de bilheteria comprovado. Puxei a camiseta por cima da cabeça dela, gemendo ao ver seus s***s envoltos em um tecido branco rendado. Combinava com a tanga minúscula que apertava sua b***a. — Vire-se — eu disse a ela, tentando não engolir a língua. — Segure-se no encosto do sofá. A testa de Samantha se franziu em confusão, mas ela fez o que lhe foi dito. O ruído que saiu da minha garganta seria engraçado se ela não fosse tão linda. Os globos cremosos e curvilíneos da sua b***a estavam nus diante de mim, e eu podia ver um pouco da renda branca da sua calcinha através da a******a das suas coxas. Estendi a mão, puxei aquele pedacinho de renda para baixo das coxas dela, e ela ficou acumulada em volta dos joelhos. Ajoelhei-me no chão, agarrei duas mãos cheias das nádegas dela e a abri. p***a, ela é linda. Uma b****a linda e rosa, já molhada para mim. Eu gemi e me inclinei para prová-la. Seu corpo estremeceu, e ela soltou um gemido baixo, bem no fundo da barriga, quando lambi onde ela estava mais molhada. — Você tem um gosto tão bom — murmurei contra ela, a língua mergulhando em seu agora, buscando o gosto dela. Samantha jogou a cabeça para trás, agarrando-se ao sofá com força, e seus quadris se moveram para trás, batendo a b***a na minha cara. — Chega — eu disse a ela. — Cavalgue na minha cara. Com minhas mãos em sua b***a, puxei-a de volta para mim, de modo que ela montasse em minha língua e em meu nariz, gemendo cada vez que minha língua mergulhava dentro dela ou mexia em seu c******s. Samantha agora balançava para trás com firmeza, e eu deixei meu polegar deslizar entre suas nádegas. Encontrei a dobra firme de sua b***a e pressionei suavemente, sem empurrar para dentro, apenas aplicando uma leve pressão. Os quadris de Samantha se moveram para trás e seus gemidos ficaram ainda mais altos. Chupei seu c******s, e isso a deixou louca. Senti sua b****a espasmando contra meu rosto, e ela gritou meu nome enquanto gozava. Quando seu corpo relaxou, me afastei. Ela se virou e uma risadinha se alojou em sua garganta. — Seu rosto está todo molhado — ela disse, estendendo a mão para acariciar minha bochecha com os dedos. Sorri e pisquei para ela. — Vou dar uma passada no banheiro — eu disse — e me certificar de estar apresentável quando voltarmos para o set. O trailer tinha um banheiro minúsculo. Eu podia sentar no vaso sanitário e tomar banho ao mesmo tempo, se quisesse. Felizmente, consegui lavar o rosto rapidamente com as toalhas e sabonetes disponíveis que uma assistente pessoal havia estocado para ela. Quando saí do banheiro, Samantha já havia se arrumado. Ela estava mexendo no cabelo no único espelho do lugar. Ela me olhou de relance, e seus olhos percorreram todo o meu corpo. — Precisa de ajuda? — perguntou ela quando seu olhar inevitavelmente pousou no meu p*u, que agora lutava para se soltar da prisão de jeans. Balancei a cabeça. — Era sobre você. Samantha se virou. — Mas e você? Você falou daquela coisa toda de... compartilhar para satisfazer minhas necessidades. Mas e as suas? Ela se encostou no balcão e me encarou, com um sorriso nos lábios. Quando deu um passo em minha direção, no entanto, alguém bateu na porta do trailer. — Lee quer você de volta ao set! — Era um dos assistentes de produção. Ela suspirou. — Acho que temos que voltar. — Cabeça erguida— sugeri quando saímos do trailer. — Não deixe que ele veja você perturbada e não deixe que ele fale com você do jeito que ele fez antes... ou eu quebro o nariz dele. Samantha deu uma risada soluçada. — Meu cavaleiro em trajes brilhantes — disse ela com um tom exagerado. Ela estava brincando, mas naquele momento, eu teria lutado contra qualquer um para mantê-la segura.
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