4 - Entregues

2060 Words
Samantha Voltei a mim devagar, envolta por ele como se fosse um cobertor pesado e quente. Eu me derreti em seus braços, e ele era a única coisa que me mantinha de pé. — Obrigada — murmurei, estendendo a mão para tocar seus braços. Sua pele estava quente sob minhas palmas, sólida, segura. Ele estava tão perto… e, por um momento, toda a confusão que eu sentia desde que aquela equipe de segurança entrou na minha vida simplesmente... desapareceu. Virei-me em seu abraço, e ele não me soltou. Graças a Deus, ele não me soltou. — Onde você aprendeu a fazer isso? — perguntei, a voz ainda trêmula. O sorriso de London era tão caloroso que quase doía. — Minha mãe tem muita ansiedade... e ela odeia remédios. Vi meu pai ajudá-la assim mais vezes do que posso contar. Estendi a mão e toquei sua bochecha. Senti o maxilar dele se contrair sob meus dedos, mas ele não recuou. — Isso é... muito fofo — sussurrei, me erguendo na ponta dos pés e pressionando minha boca contra a dele, do jeito que ele tinha feito comigo na caminhonete. Ele ficou tenso por um segundo, mas não me afastou. Em vez disso, uma de suas mãos subiu até minha nuca, firme e carinhosa. Minha boca se abriu num suspiro, e quando sua língua encontrou a minha, um calor feroz explodiu dentro de mim. Gemei contra seus lábios, meus dedos se entrelaçando nos fios da nuca dele. — Isso só vai até onde você quiser — murmurou, ofegante, quando o beijo cessou. — Me diga o que você quer. A voz dele estava rouca, quase quebrada, e um arrepio percorreu minha espinha. — Seja específica — ele pediu, com os olhos ardendo nos meus, antes que eu pudesse responder. London começou a beijar meu pescoço com tanta delicadeza que parecia que eu ia desmanchar. Cada toque era uma cócega quente, cada respiração contra minha pele fazia meu corpo inteiro estremecer. — Eu quero... — ofeguei, sentindo os dentes dele roçarem meu pulso. — Quero suas mãos em mim. Ele soltou um som baixo, satisfeito, contra minha garganta. — Onde? Em vez de responder, peguei a mão dele e a levei até o meu peito. — Aqui é um bom começo? O gemido que escapou dele foi como um trovão abafado. — Eu estava torcendo pra você dizer isso — sussurrou, enquanto levava a mão às minhas costas e encontrava o zíper do meu vestido. — Posso tirar isso? Ele mordeu de leve meu pescoço e eu arfei, agarrando seus ombros. — Por favor. London abriu o zíper lentamente, e juntos empurramos o tecido até ele cair aos nossos pés. — Porra... — ele sussurrou, com os olhos percorrendo meu corpo. — Você é a mulher mais perfeita que eu já vi. Minha vontade era rir, jogar aquilo no ar como se fosse exagero, mas o jeito como ele me olhava... como se eu fosse algo precioso... fez meu corpo arder ainda mais. Eu precisava das mãos dele em mim. Agora. Levei as mãos para as costas, desabotoei o sutiã e o deixei cair no chão. London me olhou como se eu fosse o único copo d’água em meio a um deserto ardente. Ele voltou a segurar meu seio, como se quisesse memorizar o peso dele na palma da mão, antes de se inclinar e envolver meu mamilo com a boca. — Oh... — suspirei, arqueando as costas em direção ao calor da sua atenção. Ele trocou de lado, e sua língua encontrou meu outro mamilo com a mesma lentidão deliciosa, como se estivesse explorando cada milímetro de mim. — London... — ofeguei, a voz embargada de desejo. Em seguida, ele se ergueu e tomou minha boca num beijo que não tinha nada de suave — foi bruto, cheio de urgência, língua e dentes, um choque elétrico entre nossas bocas. Ele me pressionou contra o balcão, colando seu corpo ao meu. Eu podia sentir o quanto ele estava duro contra meu ventre, e um gemido de frustração escapou de mim por ele ainda estar tão vestido... enquanto eu estava praticamente nua. — Estou começando a me sentir um pouco vulnerável aqui — murmurei contra seus lábios, enquanto meus dedos buscavam os botões da sua camisa. — Que tal tirar isso? Desabotoamos juntos, cada botão aumentando a tensão. Quando empurrei a camisa para longe dos ombros dele, fiquei imóvel por um segundo. O peito de London era uma galeria viva — tatuagens cobriam sua pele como marcas de histórias antigas. Uma águia se estendia por seu bíceps, poderosa. Uma inscrição fluía entre suas costelas. E a tatuagem que eu só tinha vislumbrado antes — a ponta de um dragão — agora descia em curvas detalhadas por seu peito. Mas não eram só as tatuagens que me chamaram atenção. Eram as cicatrizes. Marcas pálidas e irregulares que cortavam sua pele como testemunhas silenciosas do que ele já enfrentou. Estendi a mão, traçando uma delas com a ponta dos dedos. Depois, sem pensar, me inclinei e depositei um beijo naquela cicatriz, lenta e reverente. Ele soltou um som rouco, quase contido, e num movimento firme me ergueu, colocando-me sentada no balcão. — Deite-se, princesa — disse ele, com a voz grave e baixa. Princesa. Eu deveria ter revirado os olhos. Mas havia algo no jeito como ele falou... algo que me fez estremecer. Ele segurou minhas coxas e me puxou para a beirada do balcão, acomodando seus ombros entre as minhas pernas. Seus lábios começaram no meu joelho e subiram pela coxa em toques provocantes que faziam minha pele se arrepiar por completo. Quando seu rosto finalmente se aninhou entre minhas pernas, ele soltou um som quase satisfeito, como um ronronar. — Eu consigo ver como você está molhada — murmurou, como se estivesse me contando um segredo íntimo. — Está assim desde o consultório da Boss, não é? Seus dedos roçaram minha calcinha, deslizando por cima da umidade, e eu soltei um grito ofegante. Ele riu, rouco e sombrio, antes de puxar o tecido para o lado e expor minha b****a ao seu olhar faminto. — Eu cuido de você. Prendi a respiração, esperando... mas por um momento, ele apenas ficou ali. A tensão aumentava, feroz. — London? — chamei, apoiando-me sobre os cotovelos. — Shh... deixa eu cuidar de você — repetiu. Sentei-me um pouco, prestes a perguntar o que ele estava fazendo — quando ele se inclinou de repente e mergulhou a boca em mim. O grito que escapou da minha garganta foi involuntário. Ele sugou meu c******s com precisão, enviando ondas de prazer pelo meu corpo como um raio. Sua língua era uma provocação constante, circulando meu c******s, brincando com ele como se soubesse exatamente como me levar à beira do colapso. Ele riu baixinho quando gritei seu nome, alto, para o teto. Então ele se afastou por um segundo, puxou minha calcinha para baixo, tirando-a completamente das minhas pernas. — Você devia estar sempre assim... nua — murmurou, com a voz carregada de desejo. Uma risada escapou da minha garganta, mesmo enquanto eu me contorcia sob o toque dele. — Tenho quase certeza de que você seria preso — murmurei, ofegante. London fez um som de desaprovação com a língua. — Que desperdício — sussurrou. Ele me abriu com os dedos, explorando com precisão, e soltou um gemido rouco ao encarar a visão diante dele. — Sua b****a é linda. Deslizou um dedo para dentro de mim, e minhas coxas tentaram se fechar, mas ele manteve os ombros firmes entre elas. — Fique quietinha — disse. — Quero ver tudo. Eu estava encharcada. Encontros como esse, no passado, costumavam ser curtos e decepcionantes. Nem mesmo os meus ex-namorados chegaram perto de me fazer sentir assim. Cada toque de London me levava mais alto, fazendo meu corpo vibrar de antecipação. Ele entortou o dedo dentro de mim, tocando um ponto que fez minha visão escurecer nas bordas. Eu me curvei em busca daquele toque. — Ali — implorei, sem pudor. — Por favor, bem ali! Ele pressionou com mais firmeza, e ao mesmo tempo circulou meu c******s com o polegar, arrancando um grito do fundo da minha garganta. — Assim, princesa? — provocou, enquanto impunha um ritmo que fez meu estômago revirar. — Você gosta quando eu brinco com a sua bocetinha desse jeito? — Sim! — solucei, desesperada, agarrando seus ombros enquanto cavalgava seus dedos. — Eu quero... — minha voz se quebrou em um suspiro trêmulo. — O que você quer? — Gozar com você dentro de mim — ofeguei, mesmo sentindo o orgasmo se aproximar. Ele sorriu, aquele sorriso malicioso que parecia derreter tudo dentro de mim. — Depois que eu te fizer gozar assim primeiro. London manteve o ritmo constante, afiado e viciante, até que, de uma respiração para a outra, meu corpo arqueou e se despedaçou em volta dos dedos dele. Meus músculos se contraíram, e ele não parou até que eu estivesse contorcendo sob ele, completamente dominada pelo prazer. Ele se afastou, inclinou-se e pressionou um beijo suave no canto da minha boca. Sentei-me e o envolvi com braços e pernas, mantendo-o perto. O volume duro de seu p*u pressionava minha entrada molhada, e eu me movi contra ele, implorando sem palavras. — Samantha — ele gemeu, a voz grave e rouca. Estendi a mão entre nós, abrindo o botão da calça jeans dele e baixando o zíper. Encontrei-o quente e pulsante, curvando-se em direção ao umbigo. Comecei a puxar a calça para baixo dos quadris dele, mas London me conteve com as mãos. Seu rosto se contorceu em algo que parecia dor — ou talvez hesitação. — Não tenho camisinha — disse, a voz tensa. — E por mais que eu queira estar dentro de você, não é um risco que devamos correr. Levantei o braço esquerdo, mostrando o pequeno caroço sob a pele. — Implante — falei, com um sorriso. — Graças a Deus — gemeu, aliviado. Ele abaixou a calça e se inclinou até que a cabeça do seu p*u pressionasse minha entrada. Nossos olhares se encontraram, e ele me penetrou devagar, empurrando até onde meu corpo permitia. Prendi a respiração e agarrei seus ombros. London parou, os músculos rígidos, lutando pelo controle. Isso não vai dar certo, pensei. — Por favor — sussurrei, me contorcendo contra ele, provocando. — Por favor, me fode. Ele segurou meus quadris para conter meus movimentos inquietos. — Estou tentando não gozar agora mesmo — grunhiu, a voz rouca. Então, deslizou a mão entre nós e tocou meu c******s novamente, arrancando outro gemido de mim. Seus lábios buscaram minha garganta, e ele começou a se mover, empurrando os quadris com força contra os meus. — Ah, Deus... — gemi, encontrando seu ritmo com os meus quadris. O ângulo fazia com que ele acertasse o ponto exato dentro de mim, e logo tudo ficou quente, apertado, pesado... alucinante. A boca dele deslizou pelo meu ombro e subiu até minha mandíbula. Ele saboreou meus lábios. Entre os beijos e as estocadas firmes, eu estava prestes a perder completamente o controle. — Você é a melhor coisa que já envolveu meu p*u — murmurou London, ofegante. — Você me deixa tão duro. Seus movimentos ganharam urgência. — Preciso que você goze de novo, pode fazer isso por mim? Eu não conseguia nem formar palavras. Apenas me agarrei a ele, minhas pernas apertadas ao redor de sua cintura, enquanto tudo girava dentro de mim. — London, eu... Ele gemeu contra minha pele. — Eu também, princesa. Goze pra mim. Como se tivesse recebido permissão, meu corpo mergulhou de vez no abismo. Gritei, meu orgasmo explodindo com força, e London me acompanhou logo em seguida, seus movimentos se tornando instintivos e desesperados. Caí contra o balcão, os dois ofegantes, ainda entrelaçados. Ele se manteve dentro de mim por um instante, até finalmente se afastar. Quando nossos olhares se encontraram, estendi a mão e toquei seu rosto, puxando-o para mais um beijo. — Preciso me limpar — falei, a voz rouca. — E acho que você tem um telefonema importante pra fazer, certo? London suspirou e encostou a testa na minha. — É... o Flynn precisa ver o hall antes de limparmos o vidro. Ele me beijou de novo e me ajudou a descer do balcão, as mãos ainda firmes na minha cintura.
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