Andava temerosa por uma estrada de terra, os pés descalços afundavam a cada passo tornando o caminhar mais difícil. A camisola de seda branca era fina demais e o frio naquele lugar era cortante, se abraçava com força na esperança de manter o corpo aquecido. O local não tinha nenhuma iluminação e o manto da noite, sem lua ou estrelas, deixava o aspecto ainda mais sombrio. Nas calçadas as casas pareciam abandonadas, as árvores e a grama estavam secas como se naquele lugar não chovesse a um bom tempo. Estranhamente sentia conhecer o lugar, por isso, continuava a caminhar sem rumo. — Por aqui, Sara. Do nada, teve o braço puxado por uma versão juvenil de si mesma, vestindo uniforme escolar, até uma construção que reconheceu se tratar da escola estadual de Cezário. Pega de surpresa, só se sol