Fantasma narrando Tava na minha sala, sozinho, o silêncio só quebrado pelo barulho do ventilador que girava devagar no teto. A tela do PC iluminava meu rosto quando abri uma pasta com vários arquivos. Na frente de cada nome de lugar do asfalto tinha um peso, e não era pouca coisa, não. Bairro famoso, ponto movimentado… cada um com um valor ao lado. Aquilo só podia significar duas coisas: ou era a grana que eles estavam movimentando em espécie, ou a quantidade de droga que estava sendo levada pra cada lugar. Eu já sabia que o esquema estava crescendo, mas ver tudo anotado daquele jeito dava outra dimensão pra parada. Era como enxergar o mapa da guerra e perceber que a gente estava no meio de algo muito maior. Respirei fundo e encostei na cadeira, pensando que precisava trocar uma ideia c

