LAURA:
É... Era meus últimos dias. E tudo parecia gritar despedida.
Me preparei como todos os dias, mas esse tinha algo de diferente.
Não se era aquela sensação de está perdendo algo ou a de está prestes a viver o desconhecido.
Era tão estranho.
...
Quando cheguei ao escritório, lá estava ele.
Sentado na poltrona do salão, como se estivesse me esperando.
E claro… estava.
Assim que me viu saindo do elevador, levantou.
Não disse nada. Só fez um aceno com a cabeça, mandando que eu o seguisse.
Ele saiu andando na frente, e eu fui atrás.
Mas negando por dentro.
Era isso que eu teria? Um comando. Uma ordem silenciosa para algo escondido?
Não. Não era isso que eu queria me tornar.
E a certeza só queimava ainda mais meu peito.
Quando entrei na sala e fechei a porta, ele me en
