VICENT NAVARRO: O gosto amargo ainda estava na minha boca. Não era só o da bebida… era o dela também. Da boca dela, do corpo dela, da última vez em que ela foi minha. Minha p***a nenhuma, né? Ela deixou isso bem claro. Apoiei os braços na moldura da janela e fiquei ali, observando sem ser visto. Ela estava na piscina, junto com Desirê. Rindo, como se nada tivesse acontecido. Como se eu não tivesse quebrado tudo que construímos… Ou que eu achei que estávamos construindo. O que ela queria p***a? Que eu esfregasse na cara do meu filho que estava com a ex namorada dele? Era imperdoável e era um ferida aberta. Não dava pra simplesmente ligar o f**a-se pro meu próprio filho. Que eu criei praticamente sozinho, que escondi tudo que a desgraçada da mãe dele fez, o protegi da manipulaçã

