Volto... Volto porque não consigo engolir essa p***a toda quieto. Entro no quarto. O olhar dela me atinge como uma facada na barriga. Pego a bolsa dela, sem nem pensar duas vezes. — Vamos, passa! Eu vou levar você pra casa! Ordeno alucinado. Minha voz corta o ar. Alta. Bruta. O suficiente pra fazer todo mundo congelar. Desirê aparece no alto da escada, com a confusão eminente. — Vicent, calma… pra quê isso? Vicenzo se aproxima, chega no meu ouvido, voz baixa, tentando conter o incêndio. — Se controla, irmão. Você tá dando na cara. Olho em volta. Cada olhar me julgando, cada respiração contida. O ambiente virou gelo. — Ela está bêbada, ninguém tá vendo isso!? solto com raiva, apontando pra Laura. — Ela não vai fazer nada e nem aceitar nada sem estar consciente! Olho direto

