Elemento Fogo - Amarílis

Meu nome é Marco Legnari, tenho 45 anos, sou sargento do Corpo de Bombeiros, casado há 18 anos com a Estela e pai de dois filhos, Ana Clara de 17 anos e Gabriel de 08 anos. Me aposento daqui três anos, e tinha planos de mudar-me com a minha família para uma cidade mais tranquila, porém esses planos foram por água abaixo quando eu conheci a Amarílis, uma jovem de 24 anos, linda, sexy e..... Bruxa ! Nunca imaginei que uma dor insuportável me traria algo tão especial... ... Eu estava de serviço, turno de 24/48, já era umas duas horas da manhã e eu não aguentava mais uma maldita dor de dente, me revirando no alojamento quando cantou ocorrência, saímos no resgate eu e mais dois parceiros o Soares e o Rapacci (meu melhor amigo) e reclamei de dor durante todo trajeto, não via a hora de amanhecer para ir procurar um dentista. Fomos atender o chamado, era uma senhora que caiu da escada, levamos para a emergência, uma fila gigantesca no P.S fez com que o tempo de espera fosse longo, e minha boca latejando cada vez mais. Enquanto o Rapacci tentava agilizar para entrarmos com a paciente, eu fui falar com o segurança que é meu conhecido e reclamei da dor também, ele falou que a sua dentista era ótima e além disso uma tremenda gata. - Me passa o telefone do consultório dela que amanhã cedo já ligo para marcar horário...Estou com tanta dor que se ela tirar isso de mim, vou achá-la linda de qualquer jeito. Brinquei. -Vou mandar no seu w******p. Falou se afastando para abrir a porta para uma enfermeira. O tempo no hospital estava quase me deixando louco, você não imagina como é a dor de dente até ter uma. Enfim conseguimos deixar a senhora no pronto atendimento e quando entrei na viatura, chegou mensagem do segurança com o número da dentista, doutora Cristiane, já são mais de quatro horas e eu não vejo a hora de amanhecer. O resto da noite foi difícil, minha vontade era socar a cabeça na parede, aquela maldita dor pulsava tanto que parecia ir até para dentro do meu cérebro. Felizmente quando o relógio marcou as oito da manhã, senti aquele alívio por saber que era a hora de ir embora, mas antes liguei para o número que o Rogério me passou. Chamou até cair na secretária e eu fiquei irritado, era dolorido demais para suportar esperar mais tempo... Dez minutos depois liguei de novo e uma voz hipnotizante atendeu. - CM Odonto bom dia ! Meu Deus eu perdi até o rumo do que eu ia dizer, era uma voz linda, doce.... Não sei explicar direito, mas era encantadora. - Bom dia, é do consultório da doutora Cristiane ? -Sim, isso mesmo. -Vocês poderiam atender uma emergência agora ? Estou com muita dor no dente... - A doutora chega as nove, mas se quiser vir e aguardar, ela te atende sim. -Ótimo ! Obrigado... Você pode me passar o endereço, eu já estou indo. Anotei e desliguei o telefone, peguei meu carro e segui o mais rápido possível, enquanto a voz daquela moça não saía da minha cabeça. Cheguei e toquei o interfone, o portão abriu, olhei para cima e vi uma câmera. Era tanta pressa e desespero que fui até fardado. A porta estava aberta e tinha uma recepção chique, com umas poltronas bonitas, televisão enorme, decoração perfeita, coloquei os pés para dentro e já pensei: Isso vai ficar caro ! Então escutei passos de salto.... E ela apareceu na sala. -Bom dia ! Foi você que me ligou a pouco para uma emergência certo ? -Sim, eu mesmo. -Prazer, Amarílis ! Ela era maravilhosa, meu Deus como era... Devia ter por volta 1,60 de altura e uns 20 anos, uma menina ainda. -Prazer, Marco Legnari ! Falei pegando na mão dela, uma mãozinha pequena e branquinha. -A doutora Cris já deve estar chegando... Você está com muita dor ? -Nossa, demais ! Quebrei um dente comendo amendoim faz uns três dias, mas ontem começou a doer exageradamente. -Eu vou pegar uma ficha para você, só um segundo. Ela saiu me deixando fascinado, é ruiva, cabelo bem longo, tem olhos azuis, uma boca perfeita, estava de sapatos de salto pretos, saia acima do joelho preta e uma blusinha sem manga e decotada cor de rosa. Eu não consegui tirar os olhos dela até que sumisse entrando em uma das portas, tinha um corpo perfeito, cinturinha que eu imaginei poder pegar só com uma das minhas mãos, e uma b***a grande, redondinha, empinada, ela era perfeita ! Lembrei que o Rogério tinha me dito que a dentista era uma gata, porém não disse nada sobre a secretária. O portão abriu e em seguida entrou uma mulher bonita, de uns trinta e oito anos eu suponho, alta, magra, cabelo escuro e olhos verdes. -Bom dia. Falou chegando mais perto de mim. -Bom dia ! -Você deve ser o paciente da emergência certo? Eu sou a Cristiane. -Prazer doutora, que bom que a senhora pôde me atender, estou morrendo de dor. -Imagino, dor de dente é de enlouquecer... Você pode colocar isso por gentileza ? Ela disse me dando uma proteção para colocar nos pés. -Sim, claro. -Depois pode entrar... Ela foi na frente e eu a segui, o consultório era na última sala do longo corredor branco. Ela me pediu para sentar na cadeira de dentista e esperar um pouquinho, cadeira essa que eu tenho pavor desde criança. Nisso a Amarílis voltou, de jaleco branco, com uma sapatilha de pano branca, e cabelo preso num r**o de cavalo... Ela tinha papel e caneta nas mãos, puxou uma cadeira e disse que ia preencher a minha ficha enquanto a doutora se vestia. - Nome? -Marco Legnari. Falei vidrado em seus olhos azuis que não paravam de me encarar. -Idade? - 45 anos. Ela deu uma olhada em mim de cima a baixo. - Profissão suponho que seja bombeiro não é ? Disse abrindo um lindo sorriso. -Sim, bombeiro há 25 anos, acho que você nem tinha nascido ainda. Falei isso e no mesmo instante me arrependi, nunca tive problemas com a minha idade antes, mas diante da jovialidade dela eu estava tendo. -Pior que não mesmo, eu tenho 24 ! Nisso a odontologista retornou, a Amarílis se levantou, dando a volta na cadeira que eu estava, e a doutora sentou-se na minha frente, ela também já estava de jaleco e sapatilha nos pés, ficava bem bonita desse jeito, na verdade nesse momento eu reparei que ela era muito linda mesmo. - O que aconteceu senhor Marco ? Disse lendo meu nome na ficha que a secretária deixou em cima da mesa. -Então, faz uns três dias que eu quebrei um dente e ontem começou a doer demais. -Vamos ver... Disse abaixando o encosto da cadeira que eu estava, nisso eu olhei para cima e vi a Amarílis me olhando, fiquei vidrado, ela estava me atraindo além do normal. -Marco ? Pode abrir a boca por favor ? Disse a doutora me tirando do transe... Eu fiquei sem jeito e fiz o que ela pediu. -Nossa quebrou e quebrou mesmo ! Esse dente tinha uma restauração grande, foi por isso que quebrou, já é um dente mais fraco, e além disso está careado por baixo... Vou anestesiar para mexer tá? Eu concordei com a cabeça, mesmo querendo discordar, pois eu odeio injeção, mas sabia que não tinha outro jeito. A Amarílis se afastou e voltou com uma seringa, entregando-a para a Cristiane. -Vai doer um pouquinho porque esse lugar é chatinho. Eu nem respondi, só fiz um sinal afirmativo com a cabeça e abri a boca. Nisso a Amarílis se aproximou e encostou as pernas no meu braço, eu arrepiei por inteiro e nem senti a anestesia...