Charlotte percorreu o corredor do consultório com o coração aos pulos, como se cada passo ecoasse a ansiedade que carregava no peito. Segurava a mão de Odysseus com força, e cada vez que sentia o calor da palma dele contra a sua, uma ponta de coragem brotava, dissipando seus receios. Pararam diante da porta branca, onde uma plaquinha indicava o nome do médico. Trocaram um olhar cúmplice antes de entrar. O ambiente era acolhedor, com paredes em tom pastel e pequenos quadros de bebês sorridentes. Charlotte respirou fundo, tentando absorver aquele clima de ternura. O médico os recebeu com calma, pedindo que ela se deitasse na maca para o ultrassom. Assim que se acomodou, Odysseus aproximou uma cadeira, sem soltar a mão dela em momento algum. – Estou aqui. Aquelas duas palavras trouxeram um

