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Àquela casa, e os sonhos!

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intro-logo
Blurb

Quase todo mundo já sonhou com o estranho sem rosto em um momento ou outro.

Não é que ele ou ela não tenha uma cara, é só que em seu sonho por algum motivo você não pode vê-lo (mesmo quando olhando diretamente para ele) ou você simplesmente não consegue se lembrar de uma única característica dele.

Às vezes, o estranho sem rosto aparece para ajudar, e às vezes ele ou ela parece ser uma ameaça. Às vezes, o estranho sem rosto entra em ação, e às vezes fica em torno como um observador neutro.

O que se fazer quando o "estranho" esta sempre relacionado a um medo de infância?

E pior, o que fazer quando você se vê cara a cara com o "estranho" fora dos seus sonhos?

É o que vamos descobrir agora com a história de Alisson e Thaís.

Boa leitura!😘

**

EM REVISÃO!

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Prólogo
Despertei assustada com a voz da mamãe me chamando, essa era a minha tormenta, acordar diariamente às sete da manhã, para estar na escola às oito em ponto. Forcei-me a abrir os olhos, o quarto estava escuro, mas as cortinas um pouco abertas permitiam que a luz de fora entrasse, clareando parcialmente todo o lugar. Fiquei tensa ao lembrar que terei de passar em frente àquela casa daqui a alguns minutos. Olhei de soslaio e vi a minha mãe parada próximo à porta do meu quarto, de braços cruzados. E sei que agora não tem desculpas, terei que levantar, querendo ou não. — Vamos, mocinha, ou se atrasara para ir à escola. — Diz ela, se aproximando de mim e depositando um beijo em minha testa. Ainda que meu corpo pedisse para continuar na cama, me forcei a levantar. — Bom dia, mamãe! — Bom dia, dorminhoca. — Tem apenas 20 minutos para se arrumar e ir tomar o seu café da manhã. Balancei a cabeça em afirmativa e entrei para o banheiro. Após ter tomado banho e feito minha higiene, desci para tomar o meu café da manhã. Assim que adentrei à cozinha, senti o cheiro fresquinho do café e do delicioso bolo de milho, meu preferido. — Iria deixá-la na escola, mas você demorou e já estou atrasado para minha segunda aula. Diz o nojento do meu irmão, rindo da minha cara. Ele acha que o meu medo é bobagem e ando assistindo a filmes e desenhos demais. Se papai estivesse aqui, com certeza ele não teria falado assim comigo, e ainda seria obrigado a me levar para a escola. Mas, provavelmente, ele saiu antes do g**o cantar… — Ai, àquela casa é assombrada! Continua o i****a do meu irmão desdenhando do meu medo. — Iago! Mamãe repreende… — Não ligue para o seu irmão, meu amor. Diz, mamãe, me dando o sorriso mais gentil. — Tenho certeza de que você é corajosa o suficiente para ir à escola sozinha. Balancei minha cabeça dizendo que sim, mas não estou muita certa disso. Terminado o café, peguei as minhas coisas, despedi-me da minha mãe e fui para a escola. Onde estudo não é muito longe da minha casa, são apenas dois quarteirões e meio. O problema é àquela casa, tenho muito medo, e para chegar até à escola, tenho que passar por ela. Assim que entrei na rua, vejo que os portões da escola já estão abertos, apressei os passos. Mas, de repente, uma onda de pânico começou a me tomar, ao perceber que estou me aproximando da residência e, quer eu queira ou não, terei que passar por ela. Engoli seco, prendi a respiração e passei por ela de cabeça baixa. Nunca tive medo de nada, mas essa casa me deixava apavorada e não sabia dizer o porquê. Talvez por achar que vi o rosto de um garoto em uma das janelas. Ou porque a casa seja toda recuada para dentro, cheia de árvores, plantas e uma estátua medonha. Talvez, só talvez, por achar que sou sempre observada por alguém que mora nela. Tirando o dia em que vi um garoto, nunca, sequer, havia visto uma alma vivente nessa casa, nem mesmo funcionários. O grande problema é que sempre ouço vozes vindas dela, mas nunca vejo ninguém. Fechei os olhos, tentando controlar a vontade de olhar para o lado em direção à casa. Então, ouvi uma voz gélida começar a ditar ordens: — “Nunca esqueça a proteção”. Por um instante, desejei ver de perto tudo o que acontecia dentro daquela casa. — Assim não… — Hiperventilei, nervosa, ao ouvir a voz de um garoto. Tentei afastar-me dali, contudo, minhas pernas não me obedeciam. — Mãe… disso, o garoto em um tom de súplica. — Seja um homem, não me decepcione como o inútil do seu pai, garoto… — ralhou a mesma voz gélida e irritada de um homem. — Thais, o que está fazendo aí parada? A aula vai começar. Ouço a voz da melhor e única amiga, Naiara… — Saí do meu estado atônito, sem acreditar que novamente ouvi vozes vindas daquela casa. Não é coisa da minha cabeça, moram pessoas ali sim… — Vamos, amiga, você está lerdinha hoje. Ela puxa pelo meu braço, me obrigando a sair do lugar. Olhei para o lado, na direção da janela, e achei que tinha visto um garoto novamente. Não sei o que acontece comigo. Ao mesmo tempo, em que tenho medo desta casa, algo nela me atrai, me chama. Soltei um suspiro cansado e entrei na escola. *** EM REVISÃO!

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