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Além dos Sentidos - VOLUME II

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Blurb

Trata-se da continuação de um romance dramático para quem ama algo genuinamente feito pra todos aqueles que amam de verdade e vão além dos sentidos. Ele não pode falar. Ela não pode ver. Mas os dois podem amar. Não entendeu? Pois bem, retornaremos a vida daquele casal nada comum que já estão juntos há certo tempo e que vive uma luta diária não só pelo amor, mas para viver e existir longe dos olhares turvos da maldade e distante do som grosseiro da solidão. Hoje, mais bem resolvidos, Belisário e Zoe estão com outro desafio pela frente, ganharem o “Prêmio de Melhor Autor da Bienal do Livro Rio”, e mostrarem que uma cega pode escrever. Mas será que os outros autores mais famosos irão permitir?

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Os astros se apresentam!
— A décima nona edição da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro ocorrerá entre os dias trinta de agosto e oito de setembro, no centro de exposições do Riocentro. Espero por todos vocês aqui! "Estas palavras que a Dona Antônia pronunciou, me assombram até hoje". Zoe despertou de seu sono da beleza. Com a cara amaçada e o cabelo bagunçado pela noite ao lado de Belisário, ela reuniu forças para se sentar na cama. Estamos precisamente no dia três de agosto, exatamente três noites após a festinha comemorativa da fusão e da assinatura de seu contrato. Belisário bem que notou a movimentação na cama, pelo lado de sua namorada, mas Zoe não o deixou se preocupar e correu para deslizar sua mão até o rosto dele, pulando para o cabelo, a fim de lhe fazer um cafuné. "O melhor cafuné da minha vida" — imaginou ele. Belisário, como um bebê, dormiu, Zoe que custou a cair no sono, sabia que não tinha nada para provar a ninguém, mas aquele desafio sem sombra de dúvidas a marcou. Minutos depois, ela se deitou com as palavras de Dona Antônia na cabeça. Custou, mas finalmente perdeu a briga contra o sono. Nossa narrativa se inicia de fato numa manhã típica de inverno, com a chuvinha caindo do lado de fora enquanto o frio toma conta de tudo deixando apenas os corações mais quentes baterem forte. Ainda bem que esse casal possui um coração quente e especial que vai muito além de todo e qualquer sentido. O casal nada comum está prestes a se levantar para remarem juntos a sua cachoeira diária não só pelo amor, mas para viver e existir longe dos olhares turvos da maldade e distante do som grosseiro da solidão. — Eu não sei qual imã que é o pior, o da cama que me puxa de volta ou o do Belisário que me mantém por perto. — sorriu. O despertador do celular toca. São exatamente seis e quarenta e cinco da manhã. Nossa protagonista estica o braço, mexe embaixo de seu travesseiro e clica num botão lateral fazendo o despertador parar. Ela se espreguiça e se arrasta até a minúscula tela do celular e começa a gravar um áudio para que o programa converta em texto. — Acorda Mozão! Tá na hora! — gravou. Zoe se senta na cama enquanto encara o seu chinelo no chão. Poucos sabem, mas é nesse momento que todos nós esperamos o corpo fazer download da alma para podermos começar nossa rotina. Nossa protagonista é uma linda jovem de vinte anos de idade que ficou famosa na internet por escrever comédias românticas felizes e engraçadas. É uma daquelas morenas de parar o trânsito, porém tímida, recatada e do lar. Ela vive para o trabalho e trabalha para viver, mas por ser assim, ficou cega devido ao esforço diário por ter que escrever e passar horas enfrente a tela do computador. Vendo que já se passaram dez minutos do envio da mensagem, ela simplesmente sacode Belisário que insistia em dormir. Como sempre, Zoe faz questão de puxá-lo pelo cabelo. Belisário então, acorda desesperado e descabelado sem saber o que está acontecendo. Zoe simplesmente o pega pelo maxilar e mostra a tela de seu celular com a mensagem de voz transcrita em texto. Belisário é branco, dono de uma pele não tão pálida, mas um tanto amarela. Sabe? Além de possuir um cabelo liso, cheio, não escorrido, mas naquele formatinho redondo, me entende? Parece um pouco com aqueles cabelos dos integrantes do RESTART ou do BDS. Ele nunca foi de ligar para sua aparência, mas ainda bem que hoje em dia, se cuida um pouco mais. É s***o/mudo, mas sabe ler, escrever e também consegue entender o que a pessoa fala se puder olhar atentamente para a boca. Belisário boceja e ligeiramente aborrecido, pega o celular embaixo do travesseiro dela e começa a digitar rapidamente. — Bom dia pra você também BRUTUS! — o aplicativo do celular reproduziu sonoramente o que ele escreveu para que Zoe entendesse. Ela solta uma gargalhada enquanto ele o encara com aquela expressar de raiva de alguém que claramente desejava mais cinco minutos de sono. Enquanto coçava um dos olhos, Belisário deu um beijo na testa de Zoe e se levantou da cama. Belisário é daqueles que precisa se esticar para ter ânimo. Ele se aproximou de Zoe e a segurou pela mão, ajudando-a a se levantar da cama. Ele ainda ajeita os chinelos dela com o pé, para que ela pudesse calçar. Os dois saem da cama com seus inseparáveis celulares, amigos leais no dia a dia da vida e no relacionamento. Como um verdadeiro guia o rapaz a levou até o banheiro, acendeu a luz, abriu uma das gavetinhas colocou a pasta de dente em duas escovas, dando uma rosada com um pequeno alto-relevo para ela e ficando com a outra azulada. A garota começa a escovar os dentes enquanto ele faz o mesmo. Os dois parecem se divertir com o simples fato de escovarem os dentes juntos. Essa rotina tem se repetido por vários dias deste a grande briga no apartamento, onde a pessoa que queria morrer e a pessoa que queria viver finalmente se chocaram. O casal teve a sua rotina normal até a hora do café, onde enquanto Zoe escuta atentamente a água ferver, Belisário adianta o pão e arruma a mesa. No momento exato em que se sentaram para comer, Zoe mostrou sua preocupação. — Mô? Eu acho que o livro está atrasado. — escreveu pra ele ouvir. — Relaxe, nós daremos um jeito. — gravou para ela ler. Um pouco ansiosa, Zoe começou a gravar um áudio enorme para que o aplicativo convertesse. — Se eu pudesse escrever durante a madrugada e nos intervalos de almoço, janta e café, ou durante os filmes que vemos, certamente estaria mais adiantada. Desenvolver a história somente quando a Lilian está aqui, tem atrasado demais, pois hoje ela já não vem, amanhã preciso trabalhar o triplo! — Meu anjo, se acalme, tudo dará certo. — escutou ela. — Sua mãe têm grandes expectativas em mim, com o prêmio de melhor autor, terei destaque nos livros físicos, me entende? Eu preciso disso. — leu ele. Sei que é f**o o que irei falar, mas ainda bem que Zoe é cega, pois Belisário lhe encarou de tal forma que deu medo. Mas mesmo assim, ele começou a escrever um longo texto para que o aplicativo convertesse. — Você só está com medo, pois a minha mãe implicou contigo, acredite, tirando o Edmundo, não existem ninguém tão talentosa e famosa quanto você que irá participar da Bienal. O prêmio é apenas para autores brasileiros, se esqueceu? Se acalme, não adianta sofrer por antecedência, tudo dará certo. — foi à mensagem que Zoe escutou. O casal se abraçou apaixonadamente, mas m*l sabem eles que a balança do destino não está tão desequilibrada para o lado da Zoe assim. Indo na contramão do apartamento dos dois pombinhos, vamos até a bagunçada mesa de nossa primeira candidata ao título de melhor autor da Bienal, falo de ninguém menos do que Lilian, que está finalizando "Um Verão de Sonhos", o seu primeiro romance romântico baseado em Santorini, na Grécia. – Posso ler o original, certo? – questionou Valentina. – Claro né? Você é a minha leitora beta! Pra falar a verdade, Lilian é uma garota um tanto quanto estabanada, mas ao mesmo tempo deslumbrante. Está no auge de seus dezoito anos de uma beleza rara. Possui longos cachos negros com um olhar penetrante e atraente. Ela não é conquistada, ela conquista. Filha do Rei. Corpo invejável e mente blindada, ela é alta, segura e mesmo que seja sonhadora, sabe onde pisa e o que quer. Porém, tem agido meio insegura ultimamente. Lilian soltou um sorriso forçado e espremido que Valentina pegou de longe. – O que houve? – Estou um pouco insegura, sabe? – Com o que? Você finalizou um romance, isso é maravilhoso poxa! Mas por mais que Valentina tentasse puxar suma amiga para cima, Lilian se colocava para baixo. – Tem a Zoe e o Edmundo na mesma Bienal, sabe? São dois monstros sagrados que eu mesma sou fã, como posso competir com eles? – reclamou. – PORQUE VOCÊ É A LILIAN! Valentina ainda é o anjinho de nossa história, pois é a mais nova do grupo. Com apenas dezessete anos, ainda é dona um rosto um tanto quanto infantil, realmente parece um anjo com sua pele nevada de tão branca, seus cabelos loiros e brilhantes, sempre acompanhados de um olhar n***o agressivo e calmo ao mesmo tempo. E mesmo sendo uma jovem mulher de quase um metro e sessenta, se levantou enfurecida com sua amiga. – Você tem potencial, acredite mais em você. Todos os outros funcionários da Editora encararam as duas. – O que você quer que eu faça? – questionou ela. Valentina a segurou pela mão e continuou. – Se apaixone por você e pelo hábito de fazer o melhor para você em tudo, desde cuidar de sua sua física e mental, como do seu coração, se arrume, estude, trabalhe e invista mais em você, porque você é o seu maior compromisso. Os olhos de Lilian brilhavam ao lhe escutar. – Somente quando entender tudo isso, é que saberá que as coisas que faz, não são em vão! – completou. Todos os outros funcionários, bem como a própria Lilian lhe aplaudiram. – Me entenda, você é uma das amigas do Edmundo, ajudou na diagramação do seu livro, escrever e ajuda, além de aprender com a Zoe e ainda trabalha na maior Editora do país! Nem preciso completar que irá almoçar com a CEO da Bienal para ela lhe agenciar a partir de hoje, certo? Lilian sentiu uma pontinha de esperança brigar por espaço em seu peito inseguro. – Se existe alguém mais capaz do que você, desconheço! Nesse momento, Taís sai de sua sala, única e exclusivamente para a mesa da Lilian. – Terminou o original, certo? – Sim! – Ande logo, o livro da Zoe já está atrasado, não posso deixar o seu para trás. – exclamou. Taís se virou para os outros funcionários e discursou. – Pessoal, temos quatro semanas para a feira literária mais importantes do continente, esse é o nosso primeiro ano como um conglomerado enorme e nós não podemos falhar! Todos lhe aplaudiram e Taís retorna para sua sala nervosa. – A Bienal desse ano está me consumindo mais do que eu pensava! – comentou. – Nossa... – respondeu a voz masculina que despertava do divã em sua sala. – Finalmente acordou hem! – Vocês falam alto demais, seja você ou a Valentina. Eu não consigo dormir. – Pedro, vai embora, estamos tentando trabalhar! – reclamou Taís. Pedro, nosso Superman, reaparece! Estamos em dia de semana, no meio do expediente normal, portanto, Pedro estava muito bem trajado, de terno e gravata, extremamente social. Com sapatos pretos que combinavam lindamente com suas roupas escuras. Ainda tinha aquela barba por fazer, mas nada que desmerecesse o seu charme. Cabelos e olhos no mesmo tom escuro. Um porte atlético invejável que até o Clark Kent iria temer. Pedro é grande, forte e poderoso. Vamos aproveitar este momento de descontração para girar em torno de alguns personagens. Pois ao mudarmos um pouco os ares do escritório e voarmos até um famoso aeroporto, veremos uma dupla importante que acabou de descer de um avião vindo diretamente de Minas Gerais. Estamos no Aeroporto Santos Dumont, um aeroporto doméstico no município do Rio de Janeiro, um dos dez mais movimentados do Brasil, o lugar possui uma localização privilegiada e de fácil acesso bem no centro financeiro da cidade, além de ligação direta com a Rodoviária Novo Rio. — Não acredito que estou de volta! — comemorou a mulher do casal. — Não vem aqui desde quando? — questionou o homem do casal. — Há exatos seis anos atrás, desde quando ganhei o Prêmio na Bienal de melhor Autora. — comemorou debochadamente. A personagem feminina em questão é a Anne. Uma mulher formada, que já sofreu tudo o que tinha de sofrer, uma guerreira de corpo e alma, hoje está ruiva e levemente acima do peso, mas ainda um mulherão. Possui uma cicatriz no rosto que por vezes, lhe machuca, mas nada com que essa branquinha simpática tenha que se preocupar. O casal passa pelo detector de metais e apanha as malas no saguão principal. — Mas e você? — Eu o que? — respondeu o homem. — Desde quando não volta para o Rio de Janeiro? — Desde quando você me rejeitou! — respondeu rapidamente. Anne paralisou, ficou feito um tomate, mas ele prontamente a puxou pela mão. O personagem masculino em questão é o Oliver. Dono de um charme inimaginável, acompanhado de uma barba bem baixinha, cabelos negros e olhos brilhantes, lindo. Estava muito bem trajado numa camisa vermelha e preta do time de maior torcida do mundo. Vendo de longe, ele bem que parecia aqueles lenhadores americanos ou um dos amigos do Wolverine com óculos escuros chamativos. — Não precisa ficar sem graça bocó, um dia depois eu fui para Niterói e logo em seguida, para Minas Gerais com minha mãe. — Entendo... — desconversou sem graça. Ao se dirigirem para o lado de fora com as malas, notamos que Anne estava extremamente distraída com o Smartphone na mão e não notou a movimentação dos muitos carrinhos de bagagem que andam por lá. Um deles iria pegá-la em cheio, mas Oliver, seu marido, a salvou puxando-a para trás pela mão e abraçando-a com força. — DESCULPA! — gritou o rapaz que dirigia o veículo. Oliver o encarou irritado. — NOSSA! — respondeu Anne assustada. — Pode falar, o que seria da sua vida sem mim, não? Anne lhe deu um beijo apaixonado. — Não me venha com essa. — HMMM GROSSO! — Eu que sou cego e você que não enxerga? Vê se presta mais atenção nas coisas, por favor! — reclamou. O Uber que Anne pediu, chegou e os dois puderam partir. O casal de recém casados que acabou de desembarcar no Rio de Janeiro, promete causar na trama. Anne é a autora que Dona Antônia tentou contratar, mas não conseguiu, pois havia parado de escrever. Mas hoje, recém-saída de seu longo hiato, a antiga vencedora, retornou com o romance dramático "Primavera no Litoral". Anne espera levar novamente o prêmio de melhor autor, a fim de retornar ao mercado literário. Agora, vamos até a zona portuária, pois acontecimentos pertinentes à trama ocorrem. Outra dupla que acabou de desembarcar no Rio de Janeiro, estes prometem causar uma grande confusão nas prateleiras de livro. Possuindo exatos cinco mil passageiros, o Cruzeiro em alto mar chamado de Luminosa, acabou de concluir a famosa viagem de volta ao mundo de 112 noites da Costa Cruzeiros, que acontece anualmente há mais de 10 anos. Mas desta vez, de uma maneira um pouco mais extravagante, pois a Nightmare, a antiga plataforma de escrita que Zoe tinha contrato, fez um cruzeiro literário com seus cinco melhores autores. E dele, saiu o representante da plataforma para o primeiro livro físico que irão patrocinar. A autora em destaque, vivia nas sombras de Zoe, mas hoje, tem todo um vasto mundo para brilhar. — Vamos minha querida, não podemos perder tempo, tão pouco nos machucarmos, por aqui. — disse o gentil senhor estendendo a mão para ajudar a jovem garota. — Obrigado Gonçalves, eu não sei o que faria sem o senhor! — respondeu a garota. No desembarque no porto, um tumulto se formou, todos queriam um autógrafo dela. "O que eu faço? Meu Deus". — a garota se desesperou. — Fique calma, sorria, acene, dê cinco autógrafos, pose para fotos, diga que é uma honra estar aqui e continue o caminho até o carro vermelho do lado de fora, ok? — sussurrou Gonçalves. — Ok! — Vai com tudo Angélica. — disse ele empurrando-a para o mar de gente que lhe esperava. Angélica é uma branquinha simpática, dona de uma pele bem papel de ofício, possui um cabelo liso e cheio, não escorrido, mas naquele bem lindinho com franja até a metade da cintura. Um verdadeiro anjinho. Ela cumpriu rigorosamente o roteiro planejado por Gonçalves, seu agente literário, mas este será apresentado mais tarde. Ao encerrar o trajeto no carro, Gonçalves atendeu o seu celular. — Tudo ocorreu bem? — questionou a voz feminina do outro lado da linha. — E tem algo que eu não faça bem? — brincou. — Ser modesto! — Bom ponto! — replicou. — Estamos indo para o Hotel, ela cumprirá a agenda de postagens da webnovela e iremos fazer aquele marketing combinado, ok? Isso já está no papo! — Ok, mais tarde nos falamos. — Até mais. Angélica estava maravilhada com a cidade e o trajeto percorrido. O fluxo dos carros inevitavelmente a leva até a Rodoviária Novo Rio, por onde ela passa sorridente. É daqui, um pouco mais distante e bem pé no chão, onde uma jovem garota acaba de descer de um ônibus vindo de Pernambuco na Rodoviária Novo Rio, bem no coração do Rio de Janeiro. Ela é uma das negras mais belas do Nordeste, acredite, falo por conta própria, ganhou o concurso Miss Olinda por três anos seguidos, mas a mulher segura de si, sem dúvidas, sabe o que quer. Luciana não se contentava com os elogios e sussurros por conta de sua beleza, espelhada em seu tom de pele escuro, mas puxado para o dourado; sua cabeleira crespa, charmosa e chamativa, bem como seu par de olhos negros como a noite. Como curiosidade, a Rodoviária Novo Rio foi construída em 1965 pelo governador da Guanabara Carlos Lacerda. Estrategicamente localizada próxima ao Centro e às principais vias de entrada e saída do Rio de Janeiro, o terminal possui integração com o VLT que permite acesso ao Aeroporto Santos Dumont além de diversos pontos do Centro. Ônibus do Brasil inteiro circulam por aqui. "Qual é a coisa mais importante e que preenche a juventude? Uma amizade verdadeira? Um relacionamento?" – pensou enquanto arrumava a bagagem e admirava a chuvinha fina cair do céu. "Para mim, tudo isso não passa de ilusão. Eu prefiro o entusiasmo que vem do fundo do coração para se esforçar por um sonho!" – Luciana já se imaginava com o título de melhor autor da Bienal de dois mil e dezenove! Sim, está é mais uma postulante ao título, mas sinceramente? Com bem menos prestígio, Luciana veio do Nordeste com o que tinha no bolso e um sonho na bagagem. Ela é autora independência e sequer conseguiu uma Editora para aprontar seu livro ou lhe inscrever no prêmio, ela terá de fazer tudo isso sozinha, mas ainda assim, não perdeu a empolgação! – Obrigado querida, bem-vinda ao Rio de Janeiro! – comentou o funcionário da rodoviária que cuidava das bagagens. – Obrigado! – respondeu contente. "Esse é o momento, a hora e o lugar, eu não desistirei!" Luciana chega a erguer o punho para o céu nublado que chovia o desafiando. Mas o universo é ingrato, pois no exato momento que fez esse sinal, um carro que passava ali perto, correu por cima de uma poça de água que acabou molhando seu vestido branquinho. Mas você pensa que ela desistiu? Luciana tomou o seu primeiro banho de chuva na capital Carioca e desafiou o mundo. – Temos que ser fortes sabe? Temos que acordar todos os dias pensando grande, e mesmo que as coisas não estejam boas, temos que ter fé que uma hora nossa história vai firmar! Luciana irá inscrever na competição, o seu romance original, "Invernos Quentes do Nordeste". E espera crescer e aparecer para o mundo, tornando-se a autora que sempre sonhou em ser!

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