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Certo por linhas tortas

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O que é o verdadeiro amor? Qual é a melhor forma de se viver? Odiada em casa por ausências profissionais, viu seu mundo acabar. Sem o grande amor, o carinho da filha e o falecimento de pessoas importantes, Anne notou que a vida pela qual tanto lutou, revelou ser a que nunca quis estar. Afinal, não é só em busca de dinheiro que temos de viver. Anne e Oliver darão errado muitas vezes antes de darem certo, vão trilhar caminhos tortos que lhe levarão a uma esquina certa. O final dessa história? Só lendo pra saber.

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O início de um sonho?
Para um melhor entendimento, sugiro fortemente que busque no "Google" a fim de se ambientar no cenário do primeiro ato da história. Não só porque seria bom para uma melhor experiência, mas porque o Arco do Teles é um belo ponto turístico. Localizado na Praça XV de Novembro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Já foi o principal marco arquitetônico na história da cidade, além de ser o que resta da antiga residência da família Telles de Menezes, famosíssima e riquíssima na antiga capital imperial. O local liga a Praça XV à Travessa do Comércio, outro ponto importante do estado como um todo. É nesse lugar que mora Bertina dos Prazeres, uma bela mulher de respeito, mas que residia num prédio próximo do grande incêndio 90 que aconteceu no final dos anos 90. Tornou-se viúva e mãe solteira nessa época, pois seu esposo, sempre muito solidário, resolveu ajudar todo mundo que podia, mas não conseguiu se ajudar. O pouco dinheiro somado a falta de recursos e a irresponsabilidade dos governantes que deveriam ajudar, culminaram numa morte trágica. — "Tudo culpa da pobreza, se fossemos ricos, isso jamais teria acontecido". — era o que dizia Bertina.  Detestava a miséria da realidade que vivia e tudo isso refletia-se e foi passado à sua filha. "O Grande Incêndio de 90" como ficou conhecido, jamais teve culpados, mas criou órfãos. Entre eles, estava Anne Rodrigues, sua filha. — "Ela só tem nome bonito, porque o pai era europeu". — gostava de afirmar. — "Se meu pai fosse rico, eu também teria um nome bonito, não algo como o de uma p********a. Prazeres? Onde já se viu!" — Bertina completava sempre que podia. E de fato, a ideia era quase essa, pois seu esposo, era imigrante português. A Travessa do Comércio, além da Praça XV e o Centro do Rio lá pelo início do século XX, eram um dos mais importantes núcleos de imigrantes portugueses de todo o estado. E foi assim, reclamando pelos cotovelos que criou Anne, que é além de ser nossa intrépida e gentil protagonista feminina, consegue ser uma brilhante e talentosa estudante que sonha em ser escritora, mas sem deixar de manter os pés no chão. Ela é meiga, gentil, carinhosa e qualquer coisa fora disso, é spoiler, contente-se. Anne é dona de longuíssimos cabelos num tom fechado, bem preto azulado que brilham feito o céu estrelado, é detentora de um belo par de olhos castanhos e profundos adora a cor azul e odeia com força a cor rosa. É extremamente simpática e agradável com a sua sempre perfeita franjinha. Possui delicados lábios rosados acompanhados das bochechas avermelhadas que realçam ainda mais sua beleza. Tem um belíssimo e desconcertante "sorriso de fada" como é conhecido pelos mais íntimos, principalmente Oliver, que repete isso sempre que pode. Anne é um tanto boba chegando a ser por vezes infantil, além de tímida e completamente sem maldade. Nossa queridíssima é uma garota sem jeito, extremamente despretensiosa e tão cheia de qualidades que com toda a certeza, esquecei-vos de mencionar algo. Não á dúvidas de que ela é a nora que toda a mãe pediu a Deus, possuindo singelos quinze anos, experimentando aquele primeiro contato com o amor. Falo do nosso protagonista masculino, já mencionado como criador do apelido de Anne. Se trata do morador da Travessa do Comércio, famosa pelas ruazinhas históricas com casarões antigos no Centro do Rio de Janeiro. Tenho certeza que você amará conhecer o prédio da TV do Comércio, bem como se aventurar em descobrir as pequenas ruas com seus restaurantes, hamburguerias e pequenos bares. Foi nesse local, por estas ruas que Anne e Oliver se conheceram e tanto brincaram. Os dois são amigos desde a infância, pois Bertina chegou a ser empregada na cada dos Martins, onde o chefe da família, Sr. Martins, era um músico famoso. Quem não gostava muito dessa profissão boêmia, era Luzia, a esposa, mãe de Oliver, uma sobrevivente de corpo e alma que tinha de aturar os jornais que comentavam sobre a vida noturna de seu marido. Esses "maus entendidos" entre Martins e Luzia iriam explodir mais tarde, mas agora não é a hora para mencionarmos isso. Se acalme. O que posso dizer nesse primeiro momento é que Luzia, por ser atarefada demais, precisava de uma empregada, daí surgiu Bertina, que morava na casa, quase que por tempo integral, trabalhando de segunda à sexta, chegando a morar na casa. Foi assim que Anne e Oliver estreitaram os laços. A coisa melhorou quando Luzia conseguiu matriculá-la na Escola Moacyr Scliar, escola mais antiga ainda em atividade no Centro do Rio de Janeiro. Para se ter ideia da grandeza desta matrícula, esta escola detém o título do mais antigo prédio público de educação fundamental em funcionamento no Rio de Janeiro. É o produto das chamadas “Escolas do Imperador” erguidas durante a fase final do reinado de quarenta e nove anos do Imperador D. Pedro II, fundado após o fim da Guerra do Paraguai. Bertina jamais poderia pensar em pagar algo dessa magnitude para sua filha, mas graças aos contatos de seus patrões e a insistência de Luzia, para ajudar a filha de sua amiga mais íntima, Anne e Oliver compartilhavam a mesma sala. Foi assim que nossos protagonistas se conheceram e construíram laços. Era como aqueles casais de amigos que se conhecem ainda bebês, pois os pais são casais de amigos e a dupla está destinada à ficar junto, me entende? Mas infelizmente, como tudo nessa vida, estamos aptos para escrevermos o certo pelas linhas tortas. Me expandi tanto que esqueci de apresentar nosso protagonista, Oliver Pereira, que utilizava o sobrenome da mãe, justamente para escapar do assédio dos jornais de fofoca. Nosso querido protagonista é possuidor de imensos olhos claros parecidos com um céu brilhante e azulado com o sempre bem penteado cabelo preto tão reluzente quanto uma noite enluarada. É alto, magro, esbelto e poderoso. Sempre firme em todas as suas decisões. Mesmo com quinze anos, notamos que será daqueles rapazes que as garotas amam, pois além de ser bonito e ser de uma família tradicional, é extremamente inteligente, até pensa em ser músico, mas por causa da mãe, quer mesmo cursar advocacia. Mesmo parecendo ser um adulto decidido que não olha para trás, ainda tem que desbravar a aventura de viver um primeiro amor. É responsável sem ser chato, na medida exata, e se ele ainda não te conquistou, acredite, Oliver sabe falar "eu te amo" em português de Portugal, italiano, inglês e espanhol. Tem sangue real, AB+ e obviamente é torcedor do Flamengo. Como bons amigos que são, o nosso primeiro ato se compõe no fato de que os dois não se veem bem como amigos, mesmo claramente nutrindo algum sentimento em comum. Os dois não se revelam ou se abrem. Mas também pudera né? Estou exigindo muito de duas crianças com tão pouca idade. Por mais que seus corações palpitam coisas que eles ainda desconhecem. Anne e Oliver ainda se veem e se tratam como bons irmãos. Mas então, o que se pode fazer para mudar? Como sair da monotonia de um relacionamento de irmãos pra algo mais romântico? Como afastar-se da amizade eterna e da “friendzone”, conseguindo se infiltrar de uma vez por todas no coração de quem se ama? No lugar deles, o que você faria? Começamos nosso primeiro ato em mais uma tediosa tarde no quarto de Oliver. Que insiste em passar horas lendo mais um dos livros de negócios que ele tanto gosta ao lado da linda Anne que está uma fofura contentando-se em admirar um manual de escrita criativa ao lado dele. Os dois são um contraste do outro, ela extrovertida, ele e fechado. Ambos são muito inteligentes, mas não conseguem entender, esboçar ou até mesmo interpretar o que o outro sente e vise e versa. Até eu, o grosseiro narrador desta trama fica cansado só de começar, mas vamos ao início. "Me pergunto se um beijo pode mudar o status do nosso relacionamento". — pensou Anne. — O que foi que você disse? — questionou Oliver enquanto encara Anne. Os dois estão muito próximos. Ele se encontra sentado no chão e encostado na cama, enquanto ela deitada sobre a cama, olhando para o teto com um livro nas mãos. Oliver parece ter escutado o que Anne disse e se movimenta em direção a ela. "Mas que m***a. Será que disse isso invés de pensar?" — imaginou ela. Ele se aproximou sorrateiramente dela, chegando perigosamente próximo de seu rosto com sua mão em direção à sua bochecha rosada. Seus corações se aceleraram e seus olhos brilhavam enquanto se encaravam. — Sua retardada, tinha um cotão de sujeira em seu cabelo. — comentou Oliver enquanto tirava o chamativo cotão que enfeitava seu cabelo. Oliver se afastou de Anne, voltando para seu lugar a fim de ler seu livro. "d***a, quando foi que comecei a ter essa preocupação? — imaginou Anne. E assim, o status quo da dupla retornava ao normal. Os dois voltaram a estar muito próximos. Mas agora é ela que se encontra sentado no chão e recostado na cama, enquanto ele estava deitado sobre a cama, olhando para o teto com um livro nas mãos. O que aconteceu depois? Você me pergunta? Confia em mim, foi um grande misto de falta de atitude e timidez tanto da parte dela quanto infelizmente e principalmente da parte dele. Os dois amigos passaram toda a tarde fingindo que estavam se distraindo com seus livros, trocando mensagens aleatórias com pessoas mais aleatórias ainda, quando na verdade queriam se beijar. Eles atravessaram às horas tentando não dar bandeira um para o outro até que enfim deu o horário que Anne deveria voltar para a casa. — Tá bom mãe, já estou indo. — respondeu Anne. — Filha... — Oi? — Pede pro Oliver te trazer aqui, tá? Vou preparar a sua janta nesse instante. — Não precisa mãe, não se esforce. — PODE DEIXAR TIA! — gritou Oliver ao fundo. — Você é um amor querido. Como estão seus pais? E a Luzia? — Brigando como sempre né Tia? Relacionamentos são complicados. — Tem razão, mas dê um abraço na sua mãe por mim, ok? Beijo! — Ok Tia, até mais, beijo! Mas é claro que Bertina se dá bem com Oliver, sua família tem dinheiro e ela queria deixar sua filha bem. Mas enfim, Anne passou a mão em suas coisas e apanhou sua mochila. Oliver a acompanhou como um verdadeiro cavalheiro. — Ei? — exclamou. — O que foi? — questionou ele. — Oliver, pare. — Porque? — Você sabe muito bem que eu posso ir pra casa sozinha, você não precisa me acompanhar. — indagou. “Vou me fazer de difícil, ele não pode pensar que estou na mão dele” — pensou ela. — Não entenda m*l, estou indo encontrar os moleques e a sua casa fica no caminho. — respondeu Oliver. “Vou me fazer de difícil, mulher nenhuma gosta de homem que não despreza. Meu pai me ensinou isso, deve funcionar”. — pensou ele. Os dois acabaram como sempre. Viu só como é chato narrar esta história? Anne sempre demostra algo entre linhas e Oliver sempre com essa expressão indiferente. Este mau hábito deles já vem se repetindo por longos meses, acredita? Eles simplesmente não falam sobre o assunto, mas um já faz parte da vida do outro, são como um casal, mas não acontece nada entre eles. Os dois soam como aqueles casais entre famílias amigas que nunca saem do zero a zero, nunca desempatam o placar, entendeu? Conhece algum? Enfim! Realmente fica difícil, pois um não dá o braço a torcer ou brecha pro outro entrar, se continuar assim, seus pais nunca serão avós. Tanto eu que narro, quanto eles que vivem o ocorrido, se incomodam em serem apenas amigos. Eles m*l conversam quando estão na rua. Oliver caminha do lado da pista e Anne protegida na calçada. Nada põe fogo nessa relação infantil. Mas felizmente, ou infelizmente, do outro lado da rua, dois garotos da mesma escola os observam. E um deles promete sacudir a relação desta história. — Olha só, é a Anne e o Oliver. — Eles são próximos, não? — Sim... — comentou o primeiro garoto enquanto encarava a situação. — Mas será que namoram? — completou. — Não, são apenas amigos, estranho não? — Verdade... — Respondeu Ian , o primeiro garoto. Devo mencionar que ele é um dos muitos garotos que querem sair com a atraente Anne. E vale ressaltar que Oliver também passa pelo mesmo problema. Os dois simplesmente não ficam juntos, mas também não dão brecha à ninguém. Oliver deixou Anne em casa e acreditem, eles nem sequer se abraçaram de tão tímidos!  — Até amanhã. — disse ele. — Boa noite. — disse ela. E vida que segue. Mas olhe só que coisa estranha, no mais íntimo deles, ficou aquele sentimento que os remoem até na hora de dormir. — O que posso fazer pra mudar isso? — pensou ele enquanto jantava. — Como eu me aproximo dele? — Como posso me aproximar dela? — O que posso fazer pra alterar isso? — pensou ela enquanto jantava. E assim o primeiro dia deste tedioso romance se encerrou. A noite dos dois foi pensativa e quente. Estamos no inverno carioca. Altas temperaturas num clima um tanto frio para quem é morador daqui. Acredite, qualquer vinte e quatro graus de temperatura, já faz com que todo e qualquer carioca desembrulhe o casaco do armário. Mesmo que o dia anterior tenha sido normal, Oliver estava decidido que as coisas naquele dia tomariam um rumo diferente, nada seria mais do mesmo. É óbvio que como bons melhores amigos, Anne e Oliver iam para a escola juntos. Eles combinavam tudo, desde roupa até comida. Eram carne e unha. A monotonia caótica dessa relação já alcançava o nível do casamento, mesmo sem trocarem beijos. — O que faremos sábado? — Tenho de escrever. — respondeu Anne. — Escrever? Como assim? — Minha mãe viu um concurso literário na Tv, o prêmio é uma chance de ser publicado numa plataforma internacional. — tagarelou. — Ahh bom... — disfarçou. A caminhada chata e pacífica dos dois me irrita, mas como disse, Oliver queria fazer diferente. — Anne? — O que foi? — Eu gosto de você! O barulho dos carros que corriam na pista ao lado a distraiu. Ela se viu confusa, mas seu coração, acelerado, parecia ter escutado. — O que foi? — questionou ela. — Não ouviu? — Não, não... — disfarçou. — Eu disse que gosto de você cara. — insistiu. — Também gosto de você meu amor. — ela insistiu em disfarçar. — Você é o meu melhor amigo poxa. — completou. O cérebro de Anne havia alertado que ela pisou na bola. O coração de Oliver havia se lembrado de como era r**m ser chamado de amigo. A dupla chegou até a escola. Ele se senta no fundão com seus amigos barulhentos, enquanto ela se sentava na frente, como uma boa aluna. Posso afirmar que o restante do dia foi normal, aulas comuns, amigos, brincadeiras, troca de olhares, carinhos e abraços. A nossa inseparável dupla é extremamente fofa, se fossem namorados, é claro. Os dois tem uma rotina sólida e contam com uns minutos de folga, pois ela tem algumas atividades extracurriculares após as aulas, enquanto ele corre para casa, lugar este em que retornamos, pois Anne toca a campainha visivelmente irritada por ele aparentemente não estar por lá. "Que d***a, só me atrasei uns minutinhos conversando com o Ian. Mas já que o Oliver não está em casa, vou para a minha" — imaginou cabisbaixa. Quando ela iria embora, ele subitamente aparece diante dela, abrindo a porta sem camisa, levemente soado com o invejado físico a mostra e ainda um pouco molhado com uma toalha atravessada no ombro secando o cabelo. E adivinha, a dupla tenta fugir dos olhos um do outro por estarem tímidos. Novidade não? “Ela é maravilhosamente linda quando tímida.” “Ele sempre é perfeito quando tímido.” Pensaram. — Perdão! Joguei futebol depois das aulas e vim direto pra cá. — Tudo bem. Outra tarde chata tem início. O que esperava que fosse acontecer? Algo incrivelmente diferente? A tarde foi exatamente à mesma de sempre, porque graças à Luzia que agora acompanha a caravana de Martins pelo Brasil, incrivelmente deixa seu filho sozinho com uma garota da mesma idade, mas os dois realmente não fazem nada. O fato novo é que uma das amigas de Anne lhe enviou uma mensagem no MSN que vibrava em seu bolso. Nossa protagonista enfrentava outro de seus problemas que somente quem vive um relacionamento muito m*l entendido sofre. — Seu namorado será titular no jogo de mais tarde? — escreveu a amiga inconveniente. — Sim, mas ele não é meu namorado. — respondeu com emoticons de raiva. Nosso protagonista sofre do mesmo m*l, pois o MSN de seu computador apitava. — Vem jogar que horas? — Logo mais, porque? — O treinador que quis saber. — Logo mais eu chego, estou ocupado agora. — respondeu olhando para Anne. Nossa intrépida dupla aprendeu a se virar desde novos, praticamente vivem juntos e nenhum responsável os supervisiona. Mas cá entre nós, nem precisa né? Eles não fazem nada demais mesmo. Anne vai até a cozinha da casa e prepara um delicioso almoço para os dois. — Miojo de novo? — brincou — É lámen! — pontuou. — Do jeito que vejo você só cortou algumas cebolas e pôs um ovo cozido. — Tem molho shoyu, não tá vendo? — implicou. Os dois se divertem almoçando juntos, mesmo que fora do horário. É aqui que o próximo evento importante ocorre, pois o telefone dele toca. Oliver estava lavando a louça enquanto Anne o observava. — Atende pra mim, tô todo molhado. — Vou pôr no viva voz. — disse ela. — Onde você tá? — disse a voz masculina. — Em casa. — E o jogo? — Já vou! — Vem cara, trás a sua namorada contigo, a minha também vai. — Não, não... — respondeu ele enquanto encarava Anne. Oliver pegou o telefone e tirou do viva voz. — Se estiver com a Anne, traz ela também. — Quantas vezes preciso te dizer que a Anne não é minha namorada. — Então vem loco, o Ian tá doido pra tomar sua vaga. Parece piada, mas mesmo que sem intenção, os dois ainda conseguem se ferir e ficarem enciumados. Com o próximo diálogo, o cérebro de Oliver havia alertado que ele pisou na bola, enquanto o coração de Anne havia se lembrado de como era r**m ser chamada de amiga.

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