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A Morte do Romance

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A morte do romance? Ora, do que mais se trata? Da morte do romance! Ou será que não? Estamos em pleno século XXI e o romance ficou assim tão antiquado? Ou será que ficou complicado? Sim! Complicado demais de amar com tantos afazeres. Um Conto, três narrativas, seis personagens. Um único sentimento: o amor.

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Nem tudo é o que parece
O Rio de Janeiro é um dos principais estados brasileiros que se situa na região Sudeste do país. É a quarta menor unidade da federação brasileira em área, mas somente a terceira mais populosa, tendo em torno de vinte milhões de habitantes e contando. Caso não saiba, sua capital já foi sede do antigo regime imperial, bem como capital do governo brasileiro, entre 1763 e 1960. O relevo do estado é composto por planaltos e planícies, e o clima é predominantemente tropical. Seja no inverno, outono ou primavera, os cariocas sentem calor nos trezentos e sessenta e cinco dias do ano. O lugar é o cenário das mais belas paisagens naturais do nosso mundinho azul, além de ter uma rica cultura, fazendo com que o estado seja um dos principais destinos turísticos não tão somente do país, mas do universo.  Mas não é de belas paisagens e de altos relevos que vivem os habitantes. Existem muros altos e barreiras ainda maiores a serem cruzadas e traçadas. Não é todo mundo que tem o que quer ou vive como gosta. A Cidade pode até ser Maravilhosa, mas o amor, nem sempre é. Principalmente para os casados. Pois é, vai achando que é fácil conviver com a dor de estar num relacionamento fracassado, conturbado e desalinhado apenas por já ter vivido algum dia um grande amor. Alguns casais simplesmente surtam, enquanto alguns se cansam, se matam ou pior, matam. A dor do amor é uma dívida c***l quando o casamento começa e simplesmente, do nada não dá certo. Ele vira um lamento perpétuo ou até mesmo, uma grande falha eterna quando o casal antes feliz e bem humorado se torna uma dupla de solteiros e decide se separar. Porém, entretanto, toda a via, alguns acham bem de boa trocar o beijo do conjugue pelo de outra pessoa, em saídas casuais e rotineiras, acompanhadas de noitadas banais, arregradas em bebidas alcoólicas com inúmeras traições conjugais, com um, ou até mesmo dois parceiros, ou quem sabe, três, e por vezes, ao mesmo tempo. Um verdadeiro nojo. Um caso um tanto parecido acontece na vida de Samantha Scarlet e Roberto Alberto. Pois ambos buscam esquecer os pensamentos distantes da relação e disfarçar a solidão conjugal numa perigosa e atrevida brincadeira que se a sociedade souber certamente os julgaria. Mas ao menos como amantes, mesmo que por pouco tempo, os dois encontravam segundos de prazer, felicidade e muita satisfação. A quem prefira o prazer de uma noite a o amor de uma vida inteira, certo? Pois é, eu sei que você chegou achando que iria ler um romance, mas o nome do livro já diz tudo, não? Mas continue, prometo não te decepcionar. Hoje o dia está propício para tal ato perverso, pois além de ser Sexta-feira, o tempo chuvoso proporcionava um clima ideal para consumirem um ato muito questionável a fim de fugir da rotina cotidiana de casados. Estamos na capital carioca, num prédio enorme. Mais precisamente na cobertura de um dos prédios mais movimentados e badalados da região metropolitana. Enquanto o clima fechava lá fora, já chovia há muito tempo lá dentro. Acredite, o tempo insistia e talvez, nem queria passar, mas ainda assim, a belíssima noite caia linda e bela, convidando a viver uma vida maravilhosa de um amor profundo. Samantha Scarlet estava irritada. Ela encarava os outros, muito aborrecida, de cara fechada e olhava para o relógio minúsculo na tela do computador irada da vida. Sabe aquele momento em que todos os minutos resolvem não cooperar? Pois é, sei que você já viveu algo assim. Samantha Scarlet está num desses momentos. Logo hoje. Ela estava no trabalho, atuava na autointitulada ‘melhor editora do Brasil’ a “Sonho Azul Editora” que ganhou este título popular recentemente, pois foi a que revelou Edmundo, o mais promissor e brilhante escritor brasileiro da atualidade. Foi esta editora que o impulsionou para o brasil. Ela é a dona dedicada que mantêm o padrão altíssimo em suas obras que são compradas e traduzidas para os muitos cantos do mundo, mas ainda insiste em trabalhar pessoalmente com os muitos trâmites que envolvem todo o trabalho editorial, enfim, o fato aqui, não é este. O grande problema é que ela estava no trabalho e ainda teria que se arrumar para encontrá-lo. Samantha piscava, esfregava os olhos, balançava a perna direita e mordia a ponta da caneta. Ela definitivamente não conseguia se concentrar nas revisões que tinha de fazer. Largou inúmeros originais e sinopses; abriu e fechou conversas com muitos autores no “w******p”. Já são cinco e trinta e cinco da tarde, mas eu juro que às dez da manhã, ela já tinha roído todas as unhas da mão direita, enquanto colocava em seu cérebro o misto de expectativa e ansiedade. Após o almoço delicado e sem peso, roeu a mão esquerda. Samantha é extremamente ansiosa e sempre ficava assim quando marcava o encontro casual com o seu parceiro rotineiro. Roberto Alberto era definitivamente o seu namorado, mesmo que ela mesma já fosse casada. As cinco e quarenta e cinco, seu coração insistia em manter-se apertado, e o seu cérebro já havia pensado em todas as posições, delírios, sussurros e absurdos enquanto rezava em silêncio para qualquer santo calamitoso a fim de que o relógio andasse a passos largos até às seis da tarde, horário do fim do expediente. “O desejo. Quero vê-lo. Sentir seus beijos delicados. Tocá-lo, sentir sua pegada e me entregar novamente de corpo e alma. Esse desejo obsceno está me consumindo a cada vez que combinamos.” — pensava. — Estou indo! — a voz cortou o sonho de Samantha. — Oi? Perdão? — respondeu confusa. “Será que ela me ouviu? Eu disse isso?” — pensou. — Eu disse que estou indo, tudo bem? — disse Lilian, a sua atual e melhor leitora beta. — Ah, tudo bem, muito obrigado pelo esforço querida! — respondeu. Como de costume, Lilian se despediu de todos os outros funcionários e saiu da editora. Samantha a olhou partindo enquanto voltava a analisar a situação como um todo, recriando sua fantasia mais fantasiosa. “Se não tivéssemos filhos, seria melhor. Mas infelizmente temos.” — pensava. O telefone que a muito vibrava, tocou novamente. — A senhora não vai atender? — questionou Valentina, sua secretária pessoal. — Ahh, perdão, ando meio distraída hoje com esse tanto de originais pra ler. Samantha fitou com os olhos a mensagem de sua filha mais velha, Laura de singelos dezoito anos. “Mão! Vou numa festa de despedida com os amigos, não dormirei em casa, beijos!” — leu. Seu coração acelera. Sua pequena princesa não era mais criança e já dava conta de dormir sozinha na casa de outros. Samantha pegou o celular e ligou. — Até que enfim querida! — brincou Laura. — Amor, onde dormirá? — Ué? No Valentim pô! Onde mais seria? “Ainda bem”. — pensou a mãe. — Nada não amor, é só pra saber mesmo. — Relaxa. — Ok, até amanhã. — Até! Samantha desligou o telefone. — Eles crescem e a gente nem vê, né? — brincou Valentina. — Eu fico preocupada, o mundo anda perigoso demais, principalmente para as mulheres, não? — Verdade. — concordou. — A Laura irá numa viajem de descoberta e autoconhecimento pela Europa, Edmundo que a influenciou. Ele me paga, viu? — Nossa! Assim, do nada? — Pois é menina. — Paris? Amsterdã? Dizem que Veneza é maravilhosa! Samantha caiu na gargalhada enquanto balançava a cabeça negativamente. — Sei que ela passará primeiro pelo Reino Unido, começando em Londres, Inglaterra. — Ela que tem sorte, os meus livros ainda não vendem o suficiente. — Eu depositei um dinheirinho a mais pra ela, mas depois que virou editora do Edmundo, sua escrita deu um salto de qualidade, eu sei que reclamo dele, mas tem feito bem pra minha filha. Esta não é uma amizade de se jogar fora, me entende? — Lógico! Samantha voltou a fitar o relógio. Como notou, Laura é dona dos muitos pensamentos que Samantha tem que conciliar, bem como o casamento e o trabalho. Ser boa mãe, uma esposa dedicada e uma amante fervorosa, realmente deve cansar e muito. “Se eu fosse mais nova.” — voltou a pensar. Enquanto revisava e passava os olhos no relógio, outra mensagem chegou. “Querida? Laura não dormirá em casa, viu? Vem logo pra cá, não aguento mais a sua mãe.” — leu com raiva. Era de seu não tão querido esposo. — Ser boa mãe e esposa dedicada cansa. — disse em voz baixa mostrando a frustração de um casamento misturado com o cansaço mental acumulado das noites m*l dormidas. “É por isso que eu prefiro ser amante”. — pensou. Nem eu que narro, sei ao certo quando que estes encontros mensais começaram, sei apenas que a cada encontro, crescia a certeza de que o amor que um dia já sentiu por seu não tão amado marido desaparecia com cada vez mais força. A cada encontro marcado, cada cama desarrumada, cada porta de hotel aberta. O pensamento sobre seu marido desaparecia. Mas nem sempre foi assim, viu? Por incrível que pareça quase toda história feliz termina assim. Seu esposo era seu o melhor amigo e cúmplice fiel com que compartilhava segredos. Mas depois que o amante apareceu tudo mudou. Samantha não contou o risco que insistia em se arriscar para ninguém. Aquilo certamente arruinaria a sua carreira. Ninguém sabia, exceto os dois. Ninguém tinha nada a ver com isso. Eles decidiram que fariam uma vez por mês o que seus instintos mandassem. Era uma espécie de jogo de sedução para deixar que as suas fantasias e desejo os comandasse. Tudo o que a esposa dele não fazia, Samantha topava. Tudo o que o marido não fazia, Alberto Roberto encarava. Quando fizeram isso pela primeira vez, pensaram que não se repetiria, estava cada vez mais difícil de conciliar os seus horários. Mas, em pouco tempo, eu diria, estes encontros eram algo que os dois nunca faltavam ou iriam abrir mão. Ela olhou para o relógio e viu que enfim deu a hora da saída. Samantha pegou suas coisas e foi para um quarto de hotel que sempre estava reservado para si. Ela sempre abria um sorriso bobo no rosto ao olhar para a chave e pensar em se arrumar só para ele. Fazia tempo que seu marido não via este olhar. Chegando ao apartamento, tomou um banho rápido, mas arrumou-se meticulosamente bem. Usou a lingerie que sempre comprava para a ocasião. Não ousava repetir. E depois de arrumada, olhou no espelho pela terceira vez para garantir que estava bonita. As suas formas já não eram tão jovens, ela sabia, mas podia dizer que a maturidade deixava o seu corpo ainda mais sensual. Os seus s***s que antes eram pequenos na juventude, agora com seus quarenta e cinco anos ficaram maiores e certamente, mais convidativos. O seu quadril era amplo na medida exata. Samantha tinha um corpo daqueles que exalavam o pecado da luxúria. Ela abriu a gaveta em que guardava seus preservativos e olhou pensativa. Não era muito de pensar ou travar na hora certa, mas às vezes, o coração alertava que estavam fazendo a coisa errada e o cérebro insistia em dizer que aquilo acabaria m*l do pior jeito possível. Mas ainda assim, ela desejava passar por esse perigo. “Escondido é divertido. Perigoso é mais gostoso. Só se vive uma vez, não?” — encarou o espelho. Depois de um tempo, trocou novamente a roupa e se decidiu por uma combinação ousada, era preta de rendas com sutiã de bojo. A cor sombria destacava ainda mais sua pele alva reluzente. Samantha decidiu que era uma boa escolha. Pegou então outra calcinha em sua mão e sorriu com malícia. “Será que é pequena o suficiente?” — pensou. Samantha sabia que aquilo não duraria no corpo tempo suficiente para ser observada mesmo se tivesse mais detalhes. Pegou também as luvas de renda e sua meia calça predileta. Finalizou tudo com uma cinta liga que como sempre, havia comprado especialmente para a ocasião. Estava maravilhosa. Samantha sabia que era bonita, mas desde que ativava o modo “Amante” o fogo que a consumia elevou-se a níveis estratosfericamente atmosféricos. O seu corpo gritava pelo momento de ser tocada, beijada, lambida, saboreada e venerada por Roberto. Todo o seu corpo tremia por aquilo. Sua alma já não ligava mais para os buracos que ele insistia em se enfiar. Desde que fosse ele, estava tudo bem. Samantha sentia-se uma fera, uma verdadeira b***a enjaulada que apenas uma vez por mês saía para brincar no cio, completamente sem pudores que a seguravam para ir atrás de sua presa. Nesse dia em especial, ela era fatal e feminina, felina e matadora, não existia futuro, não tinha passado e tão pouco presente. Era feita de puro momento, ansiava somente por s**o e prazer. “Amo ser amante”. — relembrou. Ela admirou a escolha de vestimentas que fez para esse dia. Aproveitou o espelho enfrente a cama e colocou-se de quatro o encarando. Depois, se virou de frente e abriu as pernas. “Estou poderosa”. Samantha levantou-se e ousou escolher o vestido mais colado que tinha. Ele era divino e modelava perfeitamente, tinha um tom vermelho vivo, contracenando com a lingerie que ficava escondida sob ele. A roupa tinha uma pequena f***a nas pernas e um generoso decote nada discreto. Mas ainda assim, nada vulgar e sim sensual. “Sexy, sem ser vulgar”. — brincou. Pra ela, não passava de um jogo de cartas marcadas onde as promessas constantes nas ousadas mensagens que trocavam, finalmente se cumpririam. Ela colocou uma maquiagem que destacava os seus olhos azuis, um batom caprichadamente marcante em seus lábios cheios. Samantha abusou do vermelho que era tão vivo quanto aquilo que ela sentia. Como sua havia aprendido, colocou calmamente as três gotas de seu perfume predileto, uma no decote, uma atrás da orelha e outra que colocou em seu pulso. Samantha deu uma última olhadinha para o espelho antes de sair ao encontro dele. Passou a mão em seu corpo curvilíneo, completando com um t**a na b***a. “Tô gostosa hoje”. A mulher que a encarava de volta estava com os olhos mais brilhantes de todo universo, pois iria encontrar o homem da sua vida. Olhou para seu aparelho celular jogado na cama e estava na hora. O local de encontro era nada mais nada menos que o poderoso “Berlmond Cabana Palace”, o hotel mais icônico e glamoroso de todo o Rio de Janeiro. Um lugar que desde mil novecentos e vinte e três, recebe hóspedes do mundo inteiro, além de imortalizar as visitas ilustres no Hall da Fama, com inúmeras fotos e assinaturas de alguns famosos que passaram por lá. “O Copa”, como é carinhosamente chamado pelos turistas e hospedes, é um local para ver e ser visto apreciando uma caipirinha na piscina mais famosa da cidade ou numa caríssima taça de vinho na cobertura. É o lugar mais desejado do Rio, pelo famoso black-tie Baile do Copa, que acontece durante o Carnaval, bem como o Réveillon, com vista privilegiada para os fogos da Praia de Copacabana. É nesse lugar encantado que os dois amantes consumiam o ato. — Boa noite. — Boa... — o recepcionista não conseguia tirar os olhos do decote dela. — Eu sei, obrigado. — riu. — Perdão madame... — Quarto do Roberto Alberto, por favor. — Senhora... — respondeu enquanto buscava um nome numa relação. — Samantha. Samantha Scarlet. — Perdão. É o quarto sessenta e nove, ele já está esperando. — Obrigado. Samantha subiu os belíssimos três degraus da recepção para a ala do elevador, não antes de dar uma olhadinha de r**o de olho somente para reparar que o recepcionista encarava sua majestosa b***a. — Eu vi isso hem! — brincou. Ela pegou o elevador e se dirigiu até o sexto andar. “É o 69? Sugestivo, não?” — pensou. Quando chegou enfrente a porta, Samantha bateu na porta com toda a delicadeza do mundo, bem o contrário do que sentia seu coração se acelerava com a expectativa de cada segundo que corria. Ele ansioso, atendeu na terceira batida e a recebeu com sorriso estampado no rosto. A maneira que atendeu a porta anunciava o que desconfiávamos. Que tanto quanto ela, obviamente amava adorar esse jogo perigoso. — Desculpe pela demora, eu... — não deu tempo de comentar nada. Roberto Alberto a puxou ainda do lado de fora. Não poderia perder a oportunidade de agarrar aquela mulher maravilhosamente linda a sua frente para um beijo de tirar o fôlego. “Nossa”. — imaginou ela. Depois do beijo, ele se afastou dois passos para trás, a fim de observar o monumento que estava trajado na sua frente. — Se de roupa é assim, imagina sem. — brincou. — Você está impossível hoje, hem? — respondeu ela. Samantha olhou bem para o homem alguns passos à sua frente, por mais que o tempo passasse jamais cansava de admirá-lo. E pelas chamas em seus olhos castanhos como chocolate derretido, era um sentimento totalmente recíproco. Roberto ligou um aparelho de som com uma seleção de músicas que tocavam bem baixinho. Eram músicas suaves que marcavam seus encontros. Ele desejoso, observou quando ela se despiu e se deitou na cama. Ele já a esperava com uma taça de vinho. Tudo ali era um ritual bem convincente de sedução. Não era o primeiro e certamente não seria o último. A prática da pilantragem os levava à perfeição. Beberam e se agarraram. Bagunçaram tremeram o quarto. Todas as estruturas daquele hotel foram à baixo. O rio de Janeiro era pequeno para os dois. Contudo, o semblante de Samantha se desmanchou em preocupação quando encarou a carteira dele que havia caído no chão, aberta. Pois uma foto que saiu dali, chamou sua atenção. Na imagem havia uma mulher bonita e mais jovem com cabelos longos e um sorriso gigante. Os seus olhos pareciam sorrir junto com os seus lábios, ela estava abraçada a uma versão mais jovem do homem que estava ali na sua frente. Na fotografia, os dois se olhavam amorosamente. Ele reparou para onde Samantha olhava e infelizmente comentou. — Minha mulher é muito linda não é mesmo? — brincou enquanto sorriu. Mas ela não gostou do comentário. Samantha assentiu séria e um pouco fria. Afinal, não tinham combinado de não falar nesses papéis impostos pela sociedade? Não sentia nenhum pingo de remorso por um dia apenas se dar ao luxo de ser o que queria ser. Livre, selvagem e apenas dele.

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