Capítulo 1 / Tigre
Tigre Narrando...
Trago o balão, sentindo a boca da vädia no meu paü, mamando gulosa, não preciso nem segurar a cabeça da desgraçada pra soca minha p**a na sua garganta, ela por si só, já faz isso muito bem.
Enquanto descarrego, eu vou me apresentar:
Sou conhecido como Tigre, dono de uma das maiores favelas do RJ, a cidade dos cariocas, pegou a visão? tenho 1,90 de altura, olhos escuros, corpo sarado.
Família que eu considero mermo é só a minha vó, o restante pra mim não vale nada e não serve pra porrä nenhuma.
Idade? 32 anos já. Pai aqui tem muita história pra contar. Pensa só. Sou o bandido mais procurado do Rio de janeiro, não conhecem a verdadeira face do tigre, tá ligado? é como se, saíssem diversas fotos que eles dizem ser eu, mas que na verdade, é só mais uma das minhas artimanhas pra engana o sistema, pegam a visão?
Eu sou o arquiteto da minha própria lenda, o maestro da ilusão. Minha palavra é a única que importa, e quem não respeita, conhece o peso das minhas mãos.
Esse mundão que nois vive é louco fi, visão mermo!
Sobre ter uma fiel? uma dona pra me brecar? jamais cria. O lance é que mulher dá muita dor de cabeça, bate umas neuroses braba, e pra mim que não tenho paciência e nem tempo pra picuinha, é melhor nem me envolver. Como minhas putä mermo e já era.
Sou frio, c***l e calculista mermo. Não dou sorte pro azar, porque se não, chega n**o folgado e tenta tomar meu império, o bagulho que demorei anos pra construir, sem passar por cima de ninguém. Sempre correndo lado a lado, pelo certo.
Pra mim, o errado tem que ser cobrado, tá devendo? tem que pagar, é traíra? tem que morrer.
Não tenho tempo pra mimimi, nem pra história triste.
Comigo negö não se cria não, e outra fita também? não tenho paciência pra ouvir lamentação e explicação demais, já meto logo um tiro na testa e acabou papo. Pra mim o lema é esse, doa a quem doer, acredite quem acreditar, e não cruze meu caminho com ideia torta, se não quiser conhecer o satanás de pertinho, porque eu dou passagem direto pro inferno, só basta testar a minha fé.
— Porrä Vädia.... ___ rosno dando um tapa na cara da piranhä, que tá toda gulosinha, mamando com gosto.
Meu paü pulsa forte na boca da desgraçada, e ela continua no ritmo, pressionando a porrä da língua, quando vejo que já tô pra gozar, eu agarro a vädia pelo cabelo, e meto minha p**a com mais força, mais rápido, e gøzo forte direto na sua garganta.
— Vai levanta... ___ dou o papo, e ela obedece, limpando o cantinho da boca, voltando pra cima.
Quando eu ia arrastar a putä pra füder, meu radinho começa a chiar sem parar.
Só com um olhar, eu faço ela sumir da minha sala, independente se tá sem roupa ou não, ela só mete o pé.
Pego o radinho e levo na boca.
Radinho On
— Fala porrä ___ brado boladão, injuriado.
Pulga — Paizão... aconteceu uma parada na clínica onde tua vó tava internada, ninguém viu nada, pegou a visão, foi tudo muito bem feito, na surdina, bagulho louco mermo... mas infelizmente, tua vó foi envenenada... ___ na hora que o filho da putä solta isso, eu levanto na hora, já sentindo meu corpo esfriar.
— Tá de s*******m né, não pode ser um caralhø desse, quem fez essa porrä.... ___ rosno andando de um lado pro outro, mão na cabeça, peito acelerado, como se pela primeira vez na minha vida, eu tivesse com medo de ouvir alguma parada. Nem quando a desgraçada da minha mãe meteu o pé no mundo eu senti, mas a minha avó? porrä, aquela ali era a única que tinha o melhor de mim.
Pulga — Meu papo é reto paizão, tava eu e os cria na contenção da porta, mas do nada começou um alvoroço no lugar, médico entrando e saindo... mas a doutora mermo que tava cuidando dela, não apareceu, procuramos ela por todo canto e cadê a vädia? evaporou... tinha uma outra doutora lá, e essa? essa largou o papo, basta tu acreditar nessa fita ou não...
— Desenrola então porrä, tá esperando o que?
Pulga — A outra doutora deu o papo que foi a Médica que tava cuidando da tua avó que envenenou ela... mostrou até foto dela aplicando alguma fita na veia dela... tentaram de tudo paizão, mas infelizmente a tua vó, ela não conseguiu resistir não...
Nessa hora mermo, eu fico sem palavras, a garganta secou, a cabeça deu um giro, os olhos arderam e meu coração disparou.
— Procura a vädia dessa doutora até nos quintos dos infernos e traz ela aqui, não quero saber... eu quero olhar nos olhos dessa filha da putä, e ter o prazer de rasgar seu bucho com o meu facão... não quero ninguém no morro, sem chegar com essa desgraçada, tá me entendendo pulga caralhø... ___ minha voz sai áspera, lá no fundo eu fui quebrado, mas eu não vou demonstrar, como que um chefe demonstra que foi atingido em questão segundos? — E outra fita, manda trazerem o corpo da minha vó pra cá, não sei, dá um jeito aí...
Pulga — Já é paizão, vamos fazer o corre.. ___ nem espero mais nada e desligo o radinho.
Faço ele voar longe, o barulho ecoa naquela porrä de salinha.
Radinho Off
— NÃOOOOOOO PORRÄ.... ___ meu grito saí rasgado, meus joelhos vão pro chão automaticamente, me lembrando da minha veinha, a mulher que me criou e agora, uma putä desgraçada tirou a vida dela.
Não me conformo, não consigo caralhø, minha cabeça gira gira, tentando encontrar motivos pra piranhä ter feito aquilo, mas não acho, eu nunca vi ela pessoalmente, mas aquela clínica era de confiança, era de um médico da CV mermo, só que papo reto, se ninguém achar nada, eu taco fogo em tudo, não quero nem saber, não tiveram a porrä da consideração pela minha vó, com os outros que eu não vou ter, que se fodä tudo.
Sinto duas lágrimas rolar pelo meu rosto, mas limpo de imediato.
— Eu prometo pra tu dona Vera, vou caçar até no inferno quem envenenou a senhora... vai pagar caro, vai pagar com sangue e ainda vai ser muito pouco... ___ sussurro pra mim mermo, alimentando a porrä do ódio, raiva, o caralhø todo que só cresce dentro de mim.
Eu levanto do chão, começo andar de um lado pro outro, fumando um balão atrás do outro, tentando concentrar a minha mente, mas não adianta.
Começo a quebrar tudo dentro da salinha, ninguém se atreve a entrar aqui, porque se entrar vai levar esculacho, e eu nem quero saber. Essa dor no meu peito, ninguém vai conseguir tirar, mas a vingança, isso eu mermo vou fazer com as minhas próprias mãos, papo é esse, a vädia vai me pagar muito caro...
Contínua...