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O Ladrão de Quinquilharias Mascarado

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Blurb

A Sociedade está escandalizada com crimes e assassinatos graves, mas um ladrão um tanto pífio é que chama a atenção. Usando um Capuz n***o saindo de um sobretudo grosso por cima de lindas roupas de sedas vermelhas acompanhadas de uma máscara branca, seus gostos por obras de arte e antiguidades, se tornam notáveis. Ele sempre assalta museus e outros mausoléus, pois é notório que o brasileiro não liga muito para isso. A polícia não sabe o que fazer, ainda mais quando o ladrão torna-se tão ousado e seguro que passa a deixar bilhetes avisando quando e onde fará. Quem poderá impedir este bandido?

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Plot Twist
Estamos em outono, o mês das chuvas no ensolarado Brasil. Nos localizamos mais precisamente no litoral, na populosa “Cidade Maravilhosa”, Rio de Janeiro, capital. Onde nem tudo que reluz é ouro, nem todas às rosas não cheirosas e nem todas às pessoas são boas. Uma incrível loira, ligeiramente alta, e extremamente linda, mas armada inusitadamente persegue aos gritos um ser inusitado, o elegante ladrão mascarado no meio da noite Carioca perto de um beco. O ladrão? Era alto, moreno, esbelto, parecia esconder um físico forte por trás de toda aquela fantasia. Mas a loira não ligava, realmente não parecia que ele faria frente perante nossa heroína. Ele se aproximou sorrateiramente dela, de baixo pra cima, surpreendendo-a. Enganou-a num jogo de mãos e rispidamente segurou a mão da arma com um de seus fortes punhos. A loira tentou lhe golpear com a outra mão, mas o ladrão conseguiu a imobilizar por inteira, lançando a arma no chão enquanto cola o seu corpo com o dela, pressionando seu corpo avantajado com da loira, numa parede. — Além de linda, devo dizer que é impressionante como sempre saiba onde estou ou para onde irei. Mas por favor? Seja mais respeitosa comigo, ok? A loira tentou se desvencilhar, mas sem sucesso, teve de prestar atenção no discurso de vilão. — Como eu dizia... Eu até que poderia me entregar, mas ainda é muito cedo! Perdão! — completou com a boca colada à boca da loira. A chuva que ameaçava cair a certo tempo, finalmente começou a desabar. O cenário completou a bela cena entre os dois. Aqueles belíssimos e finos olhos claros dela encontram os grandes infinitos olhos negros dele. Enquanto ele passa a mão no rosto dela, o vento noturno carregado do cheiro de terra molhada levanta os brilhosos cabelos loiros dela fazendo-a arrepiar-se. Eles se encaram, frente a frente, trocando olhares como dois adolescentes apaixonados. Ele toma a atitude e se aproxima, lhe dando um beijo intenso. Ela infelizmente não encontra forças para reagir, mas de repente, até que por impulso, se levanta da cama assustada! — Mas que droga! Sonhei com aquele porco outra vez! — gritou. A loira se senta na beira da cama, coloca suas pantufas e caminha até o espelho do banheiro. — Estou cansada da realidade que fiz pra mim. O que fiz pra merecer isso? — reclamou. Nossa protagonista é a nobre detetive Mariana Santiago, que ainda que estivesse descabelada, encontrava-se cada vez mais bela durante uma manhã normal. Mesmo possuindo seus vinte e cinco anos, é extremamente nova para a profissão, mas não há dúvidas de que é tão qualificada quanto qualquer homem mais velho que ela. Seus sonhos perturbadores são por conta daquele rapaz mascarado. Acredite, a Sociedade está escandalizada com crimes e assassinatos graves, infelizmente, devo mencionar, é algo comum e corriqueiro para a capital carioca, mas nossa protagonista está particularmente intrigada com um ladrão pífio que com um capuz n***o saindo de um, sobretudo grosso por cima de lindas roupas de sedas vermelhas acompanhadas de uma máscara branca. Ele rouba óbvio, mas seus gostos são um tanto quanto refinados, pois mostra interesse em obras de arte e antiguidades; rouba desde peças inestimadas, até livros e estátuas, enfim. Tudo que para muitos não passa de quinquilharias, para ele, são obras de arte. Mariana coloca pasta de dente na escola, faz um gargarejo e caminha para a sala coçando a cabeça. Ela liga a TV e para sua infelicidade, lá está ele. O repórter do telejornal matinal anunciava outra de suas peripécias. — Senhoras e senhores, acreditem, ele tornou-se tão ousado e seguro de si que agora deixa bilhetes avisando o que fará e como acontecerá. Sempre acompanhado de uma assinatura rebuscada com as iniciais “LQ”. — finalizou. Mariana, irritada, desliga a TV em fúria. Retira a escova de dente da boca e joga o controle da TV longe. — E por incrível que pareça, esse maldito ladrão me roubou um beijo! — reclamou enquanto socava o braço do sofá. Ela reassume a postura enquanto se arruma lentamente ainda com o pífio em seus pensamentos. — Eu não posso perdoá-lo, pois além de roubar um beijo, tenho alguém em mente e um sentimento em meu coração. E como num passe de mágica, ela se arrumou brilhantemente de uma hora pra outra. Ao sair de casa, esbarrou com seu vizinho bonitão, o elegante Fernando Tavares. Os olhos dela brilham ao ver seu atraente vizinho usando suas típicas roupas sociais azuis, acompanhados de uma calça jeans e um cabelo preto liso, levemente bagunçado. Ela sorri de maneira gentil e ele retribui fechando os olhos enquanto abre um sorriso brilhante, num gesto bem delicado. — Eaí? Como andam as coisas? Ainda à procura de emprego? Faz tempo, não? — É... As coisas estão difíceis, mas não só pra mim certo? Acabei de ver o jornal. Parece que a polícia ainda não prendeu aquele ladrão de quinquilharias, não? O ar envolta dela mudou, Mariana fica profundamente irritada com o comentário, mas ainda assim respondeu de modo gracioso. — Está tudo bem, não importa, mais um dia, mais uma chance, não? Eu ainda vou prendê-lo. Fernando assentiu em reação à atitude dela. — Estou atrasada, até mais! — Bom dia vizinha, tenha um bom trabalho. —despediu-se. Mariana balançou a mão em resposta. Fernando apanha o jornal, entra em seu apartamento, fecha a porta, os olhos e respira profundamente. Mariana mora ligeiramente próxima da Delegacia Central, pois reside num dos condomínios ao redor, bem no Coração do RJ onde logo de cara ao sair do taxi, encontra Bruno, seu supervisor que tem andando com um semblante aborrecido. — Satisfeita? — Bom dia pro Senhor também! — rebateu. — Está vendo no que se meteu? Agiu sozinha novamente, ele conseguiu fugir facilmente, por que não age em equipe? Porque é tão difícil pra você ass... — o bate boca da dupla foi interrompido. Carlos, o Detetive Superior, atrapalha grosseiramente o início do tumulto. — Você não deveria ser tão sincero, nunca assumira o meu lugar assim, mas de qualquer modo, bom trabalho Mari por se adiantar aos outros e prever a fuga do algoz. Mariana encarou admirada. — Eu sei que ainda é novata e que investiga ferozmente a conduta dele, mas antes de se colocar no lugar dele e tentar prever as coisas, tente agir mais em equipe, não? Assim não assumira mais riscos desnecessários. Bernardo balançava a cabeça positivamente debochando dela. — E se ele te matasse? Sua arma caiu, não? Você poderia estar morta e nós poderíamos estar enterrando você hoje. Então sugiro que pense bem nisso da próxima vez. Mariana entende bem a situação e fica calada ouvindo o que Bruno tinha a dizer. — Dessa vez o homem que você deixou escapar roubou um quadro de Tarsila do Amaral da Família Albuquerque, eles são tradicionais colecionadores de Pinturas Modernistas de Brasileiros, eu sugiro usarmos eles para atrair o sujeito novamente. A jovem assentiu com a cabeça. — Vamos? — questionou Carlos. Ele, Bruno e Mariana entram em uma sala com uma grande equipe de investigadores para traçarem uma nova contingência contra ladrão de quinquilharias. Mas vamos deixar isso um pouco de lado, pois não tão longe da delegacia, num pequeno apartamento, dois jovens comuns e pacatos conversam sobre futebol e quadros. Um deles, ligeiramente mais velho e de cabelos pretos e olhos claros, é o primeiro a romper o silêncio. — Vou entregar um bilhete para o jornal. O outro jovem de cabelos e olhos igualmente escuros rebate. — Acho que devemos expandir nosso mercado, nossas vendas, não acredito que ninguém da Polícia Civil possa nos parar. O jovem de olhos claros lhe encara de lado enquanto o segundo continua. — E quando um Federal vier, nós só temos que apanhar aquelas identidades e sumirmos daqui não? — Creio que não será tão fácil assim. O jovem de olhos escuros encara o primeiro enquanto segura uma minúscula estátua que cabia na palma de sua mão. — Deixe disso... — Vamos aos negócios! — comentou o primeiro enquanto tira de uma enorme sacola azul um belíssimo quadro da ilustre Tarsila do Amaral. — MAGNÍFICO! — respondeu o segundo. Vamos manter o mistério desse encontro e retornaremos para a Delegacia de onde Mariana sai da reunião desesperada atrás de Carlos. — Reunião encerrada, não ouviu? Mariana ignora e o segura por um dos ombros rebatendo. — Você não pode me afastar do caso! E todo aquele assunto sobre eu ser inteligente e tal? Tá me zuando pô? Carlos assume uma postura mais ríspida ao fitar com seus olhos semicerrados comentando. — Tenho que responsabilizar alguém pelo último fiasco, os Federais querem assumir o caso, e se conheço bem um ladrão assim, ele irá desaparecer. Mariana o encara enquanto Carlos continua. — Não vê? A mídia o idolatra, ele vende jornais sozinho. As emissoras não param de falar daqueles malditos bilhetes, e no olho desse furacão, tem você. — disse batendo com o dedo indicador na testa de Mariana — A detetive que o deixou escapar. Mariana respira fundo ao lembrar-se da situação. — Compreende a gravidade do caso, não? — questionou. Mariana fecha a mão, o encara e bate com força na parede da delegacia. — Vou prender esse maldito e******o, nem que seja a última coisa que eu faça. — gritou. Foi um alvoroço. Bruno aparece por detrás dela, desviando-se de outro murro que ela deu pra trás, virando-se enquanto socava novamente a parede. — Você quer me bater? — comentou. — De... Desculpa! Sei que perco a cabeça às vezes. “Às vezes?” — pensaram Bruno e Carlos juntos. — É que esse caso me faz perder a cabeça, eu quero provar que uma mulher pode ser Detetive e até mesmo Delegada! Vocês “ão” de ver! — esbravejou muito enraivecida. Bruno encara a imensidão dos seus olhos confiantes e fala pra Carlos. — Não a tire da Equipe. “O que?” — pensou Carlos. “O que ele disse?” — pensou Mariana. — Deixe-a no caso Carlos, preciso de alguém pilhada na vanguarda. Carlos balança a cabeça positivamente enquanto Mariana o agradece e sai batendo ombro com Carlos. Uma profunda grosseria com o seu Chefe, eu sei. Mas ele alivia a onda para Mariana enquanto olha para Bruno bem risonho. — Muito estourada sua amiguinha, não é mesmo? — Mulheres! — sorriu. — Deve estar de TPM. — completou Bruno. — Mas ela tem uma força e tanto, não? Eu li em seu currículo que é faixa roxa de Judô. Bruno se espantou. — Não acredito que na mão, ela perderia pra um homem, seria difícil até pra mim. — completou Carlos. Bruno o encarou. — Não força a barra, vai? Pare de ser modesto, vamos, não quero que outra obra de arte seja roubada. O resto do dia no jornal foi completamente tumultuado, mas vamos deixar um pouco disso de lado. Mais tarde, em seu aconchegante apartamento, Mariana, uma vez mais enche a cabeça com pensamentos, distorcidos, confusos e calamitosos enquanto formulava várias teorias fantasiosas e absurdas saem de sua mente brilhante. E lá se vão às horas. Ela não sabe mais o que fazer, por vezes chega a cogitar desistir do trabalho ou quem sabe voltar para a casa dos pais. “Ding dong”. — o som da campainha interrompe seus pensamentos. Mari se aborrece, franze testa, fecha a cara e atende a porta aborrecida. Um suave tom de voz quebra suas mais absurdas teorias vazias. Era Fernando perguntando se ela já havia jantado. A expressão triste dela logo muda por uma feliz ao encarar não só Fernando, mas a quentinha recheada em suas mãos. — Servida? — questionou. — Meu herói. — respondeu. Fernando deixa os chinelos do lado de fora de maneira educada e entra no apartamento. Ele desembrulha a quentinha com i********e na cozinha dela como já fazia repetidas vezes quando sabe que ela está estressada com o trabalho e ele precisa conversar sobre os assuntos aleatórios que possui. Fernando é professor de história, contudo, como vimos, anda desempregado. Mas sempre que podem, conversam sobre política. Fernando esquenta a quentinha, faz o suco de morango que ela tanto ama e serve a comida enquanto Mari arrumava a mesa. A comida? Trata-se de um delicioso prato de espaguete com almondegas. Acredite, foi-se o tempo que um bom prato de arroz com feijão era a escolha predileta na alimentação do brasileiro. — Tenho novidades! — Qual? — Arrumei um trabalho! — Parabéns vizinho, em qual escola? — Bom... É de mecânico. Fernando passou séculos falando sobre o estresse de seu novo trabalho meticuloso, mas como bom ouvinte, rapidamente percebe que Mari não falava nada ou pergunta o que estava acontecendo. Ela estava um tanto aérea, enquanto olhava para o teto, como quem não ligasse muito para o que ele estava falando. — Está tudo bem, Mari? — questionou. — Se eu não prender esse desprezível, pedirei demissão, o Chefe já me ameaçou dizendo que irá me afastar. Se ele de fato fizer isso, perderei mais dinheiro e não vou poder pagar o aluguel. — respondeu sem titubear. Fernando arregala os olhos com a seriedade do assunto. — Se você se acha tão r**m assim, por que virou Detetive? — perguntou. Ela se põe pensativa pro alguns segundo e aperta o copo de suco com força. — Quando eu ainda era criança, sequestraram meu irmão e assassinaram minha mãe, um Detetive da região conseguiu desatar o sequestro descobrindo que era um vizinho com inveja da relação dos meus pais. Daquele dia em diante, sempre quis ser detetive e para poder ajudar quem fosse. — Noss... — Fernando não sabia dessa história. — Ainda não cheguei ao departamento de “Crimes Graves”, contudo o departamento de “Objetos de Arte” é um tanto promissora. Mas no fundo, eu os vejo como superiores, sabe? Meu Supervisor e meu Chefe são condecorados demais e hoje eu quase bati em um deles, me sinto destacada, por vezes até mesmo meio inferior. — respondeu abaixando a cabeça, se dando um abraço. Fernando se levanta e caminha de encontro a Mari abraçando-a com força. Daqueles abraços longos e reconfortantes. Para a nossa heroína, aquilo soou como um alívio, alguém para se confiar, pra conversar. Fernando sentia o coração dela batendo sobre o seu de forma acelerada. Os dois se encaram. — Não se preocupe, ele não lhe escapará da próxima. — sussurrou. Os dois se encaram novamente, mas dessa vez, com os rostos ligeiramente bem mais próximos. Dava pra ouvir a respiração do outro e respirar o perfume que cada um tinha. Mariana chegou a fechar os olhos, mas Fernando simplesmente fugiu. — Perdão. — disse. Fernando se afasta, juntando suas coisas e sai do apartamento, sem mais nem menos. — Aonde vai? O que ouve? — questionou Mari. — Estou atrasado pra algo importante, desculpa. Bom almoço! — É JANTAR! — rebateu. — EU CONFUNDO! — brincou. Mari volta a se sentar-se à mesa um pouco perplexa. “Será que eu tô fedendo? Porque ele não me beijou?” — pensou. Mari volta à atenção ao espaguete meio desolada com seus longos cabelos dourados cobrindo seu rosto. “Fiquei com o cheiro dele”. — alegrou-se. Fernando entra em seu apartamento apressadamente, lançando-se no sofá com um semblante pensativo. A dupla vai dormir com aquele sentimento estranho, sabe? Aquele vazio existencial dentro de si, como se realmente parte de um estivesse no outro. Mas “vida que segue”. O véu estrelado da noite escura do Rio de Janeiro cai, a madrugada gelada passa e o sol brilhante nasce mais uma vez na Cidade Maravilhosa, e lá estava Mari de pé do lado de fora do apartamento olhando para Fernando. — Bo... Bom dia vizinho! — hesitou. — Eai? Comeu? — Óbvio! Estava delicioso como sempre! — Me perdoe, mas quem está atrasado hoje, sou eu. — Fernando tranca o apartamento e sai às pressas. Assim que ele passaria pelo lado dela, Mari o segurou pela mão. — Vou capturar aquele bandido escroto e me tornarei uma detetive notável, quando isso acontecer, nós vamos sair. Com o mesmo impulso que ela teve, ele responde. — Ok! Mari sente seu coração acelerar, toma a frente e entra no elevador primeiro que ele. Ela fica vermelha de tão constrangida. Fernando abaixa a cabeça rindo pensando no que tinha acabado de prometer. Eles dividem o elevador sem trocar uma frase sequer. — At... Até mais tarde. — disse ela. — Mantenha a nossa promessa, ok? — brincou ele. — Ót... Ótimo! — Meu uber chegou, até mais tarde. — At... Até! — respondeu sem graça. Mariana pega outro destino enquanto Fernando entra no uber, sentando-se no carona. Dentro, o jovem de olhos claros do dia anterior que estava sentado no banco de trás, lhe encara pelo retrovisor central. — Até que enfim Tavares, precisamos conversar, deixei um bilhete pronto, quero que dê uma olhada, toma está aqui, fui mais dramático agor... — Fernando o interrompe. — O próximo será o último! — disse. — Último o que? — brincou o rapaz do banco de trás. — Roubo! — rebateu Fernando. O motorista do uber freia bruscamente. Era um rapaz loiro, que estava completamente espantado. Ele olha para os dois e sem entender, reclama. — Lucas? Fernando? O que vocês estão dizendo? Último? Como assim? Lucas, o jovem de olhos claros, os fecha e respira profundamente. — Acalme-se, sei que o Fernando deve ter uma boa explicação para isso. Fernando então encosta a cabeça na janela, encarando a rua, buscando fugir dos olhos tempestuosos de seus amigos enquanto o motorista do uber volta a dirigir. — Eu fiz uma promessa boba e preciso parar de assaltar. O motorista ergue a sobrancelha. — O que ouve? Acho que dá pra vivermos muito bem com o que temos não? No r**m de tudo, pegamos as coisas e vamos vender tudo, dividir e viver de renda. Compramos uns apartamentos, umas casas, sabe? O Lucas entende de criptomoedas então... — ele é interrompido por outra freada de carro. Lucas joga seu telefone no chão do carro. — Seu i*****l, você está apaixonada por aquela “detetivezinha” incompetente! Não me venha com essa conversa agora. Ontem mesmo você disse que queria expandir os horizontes e agora me vem com isso? Fernando se vira encarando-o. — Acalme-se. Não diga isso dela. O motorista o encara. — O que foi você também? Sem mim, vocês não são nada. Eu sou a cara que o ladrão de quinquilharia tem. Sou o homem por trás da máscara. Os 3 se encaram dentro do uber num clima pesado. Algumas horas à frente, na Delegacia, os policiais subordinados a Mari lembram que a prática de entrega do bilhete para os jornais já está próxima. — Vou pegá-lo dessa vez! Irei manter a minha promessa, ter minha carreira e quem amo!

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