Capítulo 6

2260 Palavras
Andrey Natalya conquistou meu interesse em pouco tempo. Acho a maioria das mulheres chatas, vendo-as apenas para sexo. Mas com Natalya, há uma luta e um espírito que acho divertido. Mesmo que só tenham se passado algumas horas desde que a deixei sozinha, já estou pensando em todas as maneiras divertidas de torturá-la. Adoro ser criativo, o que me dá uma ideia. Quando volto, encontro Natalya de volta com seu pijama rasgado. É realmente triste como ela parece patética tentando se manter vestida, mas eu a parabenizo pelo esforço. Ela se senta quando entro e se enrola no cobertorzinho miserável como se algum cobertor fosse mantê-la longe de mim. Nada vai. Natalya é minha agora. Minha para fazer o que eu quiser. Deixei cair uma sacola cheia de sapatos dela na frente dela. Passei no apartamento dela e peguei todas as suas roupas e sapatos. Nos dias em que a observei, ficou óbvio o quanto ela aprecia moda. Então, qual melhor maneira de magoá-la do que estragar coisas especiais para ela? — Abra — digo a ela enquanto ela me olha com curiosidade. Ela cruza os braços, propositalmente sem abrir a bolsa. — Você me deixou sozinha aqui embaixo. — Eu tinha coisas a fazer. O Enzo está lá em cima, caso precise de alguém para conversar. — Isso é besteira, e você sabe disso. Dou um sorriso irônico. — Sim, sim. Deixei você aqui embaixo porque é parte da diversão. — Você gosta de me deixar desconfortável, não é? — Sim. Ela pisca, surpresa. — Não achei que você fosse admitir. — Há muitas coisas que você ainda não sabe sobre mim. Mas uma delas é que eu sempre digo a verdade. — Eu também não minto. — Ótimo. Então temos algo em comum. Ela abaixa a cabeça. Minhas palavras claramente a incomodam. — Abra a bolsa, Natalya. Ela me lança um olhar cauteloso. — Por quê? O que tem aí dentro? — Abra e descubra. Seus dedos se movem nervosos em direção à alça, mas ela hesita. — Não é uma cabeça decapitada, é? Agacho-me ao lado dela, encarando-a. — Você realmente acha que eu seria capaz disso? — Eu não sei do que você é capaz. Passo meus dedos pelo braço dela, satisfeito ao ver os arrepios surgirem em sua pele. — Isso te assusta? Ela puxa o braço bruscamente. — Eu não te dei permissão para me tocar. — Eu não preciso de permissão. Você já é minha. Vejo sua garganta se mover enquanto engole em seco. — Eu não quero ser sua. — Que pena. Passo a mão em seu braço novamente. — Mas acho que uma parte de você se sente atraída por mim. Ela bufa. — Arrogante, né? — Seu corpo responde a mim. — Como você sabe? Levanto o braço dela, mostrando os arrepios. — Pode me explicar? — Isso não significa nada. Arrepios também são sinal de medo. Você só está tentando me deixar desconfortável. — Você ainda não respondeu à minha pergunta. Eu te assusto? Ela desvia o olhar. — Não quero responder isso. — Por quê? — Porque isso contradiz a decisão de não ter respondido à sua pergunta inicial. — Essa é a luta que eu gosto de ver. Acaricio o cabelo dela, jogando-o por cima do ombro. É de um castanho tão escuro, tão profundo, que tudo o que quero é agarrá-lo enquanto a fodo por trás. Mas isso pode esperar. Por enquanto, quero quebrá-la. Ela me olha com desconfiança. — Do que você está falando? — Abra a sacola, Natalya. Ela hesita. — O que vai fazer se eu não abrir? — Vou ter que te bater de novo. E acho que nós dois lembramos bem da última vez. Ela treme visivelmente. — Tudo bem. Vou abrir. Mesmo com os dedos trêmulos, ela consegue. Ao ver seus sapatos ali dentro, franze a testa. — Por que você está com isso? Ela retira um salto alto rosa, atordoada. — Eu sei o quanto você valoriza roupas. Todos os dias que eu te observava, era a única coisa que parecia te trazer alguma alegria. Agora, vou tirar isso de você. A cor desaparece do rosto dela quando abraça o sapato contra o peito. — O que isso significa? — Significa, Natalya, que vou queimar seus sapatos. Bem na sua frente. — Você é um monstro! — ela solta, quase em um suspiro. Eu rio, tirando a bolsa dela. — Eu sei. Ela tenta agarrar de volta, mas sou mais forte. Por um instante, lutamos. No fim, eu a afasto. — Por favor, não faça isso — ela implora. — Eu faço qualquer coisa. Você sabe quanto custa essa coleção? Não pode fazer isso! — Mas eu vou. Pego um balde de lata do canto e coloco à frente dela. Depois, uma lata de gasolina. Jogo os sapatos ali dentro. — Não! — Ela tenta puxar de volta, mas dou um tapa firme em seu pulso. Ela solta. Despejo a gasolina. Pego os fósforos do bolso. — É melhor se afastar. Ou vai se queimar. Ela recua. Jogo o fósforo. As chamas devoram os sapatos. Olho para Natalya. O horror, a tristeza e a raiva se estampam nos olhos dela. — Como você pôde? — ela sussurra. Me agacho ao lado dela novamente. — Me conta, Natalya. Como você está se sentindo? — O quê...? — Ela cobre o rosto. — Qual é a sensação de saber que está completamente à minha mercê? Um soluço escapa dela. — Eu te odeio. — Já imaginava. — As chamas aumentam. — Quero que veja isso. Ela tenta virar o rosto, mas seguro seu queixo e o mantenho firme, forçando-a a assistir. Lágrimas escorrem. Eu limpo uma. — Interessante como você chora pelos sapatos... mas não pelo seu irmão. Curioso, não acha? Ela me lança um olhar cheio de ódio. — Não é da sua conta. — Agora que é minha, tudo o que você faz é da minha conta. — Por que está fazendo isso comigo? Como pode ser tão c***l? Dou um sorriso torto. — Você está pagando pelos crimes do seu irmão. Não me faça repetir isso. — Meus sapatos... — ela murmura, desolada. — Eles me custaram milhares de dólares. — Talvez devesse ter investido em algo mais útil. Sapatos são vaidade. Ela se encolhe com minhas palavras. Perfeita. — Fico feliz. — Não é vaidade... — E foi exatamente por isso que eu os queimei. Para tirar de você qualquer prazer. Ela se dobra sobre si, de joelhos, chorando. Soluços que sacodem o corpo todo. Concordo com a cabeça. — Vou te deixar aqui. Subo as escadas e fecho a porta. Enzo me encara, confuso. Ligo para Konstantin. — Andrey — ele atende. — As coisas estão indo bem? — Estão sim, chefe. Natalya está sob meu controle. — Espero que ainda não tenha ido longe demais. Dou uma risada baixa. — Ainda não. — Lembre-se: não a machuque de forma irreparável. Cerro os dentes. — Entendido, senhor. Se fosse por mim, ela já teria sido quebrada em mil pedaços. Mas não posso arriscar. Konstantin é o tipo de homem que, quando odeia alguém, já cavou a cova. — Quando volta para Nova York? — Quando eu estiver pronto. Ainda tenho planos para Natalya. — Mantenha-me informado. — Vai ser feito. Desligo. Sinto uma inquietação crescente. Preciso machucar algo. Ou alguém. Meus olhos pousam em Enzo. Ele seria o substituto perfeito. Me aproximo e, sem aviso, acerto um soco no rosto dele. — Que p***a é essa? — ele reclama. — Quero lutar. Revide. Ele hesita, mas me atinge. Deixo. Eu gosto. Gosto de sentir dor. Troco mais golpes com ele até que ele cai. — Chega — ele diz, ofegante. Lambo o sangue do lábio. — Já estava me entediando mesmo. Desço de novo. Natalya está deitada no colchão. Não chora mais. Mas os olhos... estão perdidos, mas há um tom opaco em seus olhos que revela sua tristeza. O fogo ainda está aceso, mas está começando a se extinguir. Eu não perco tempo. Vou direto até ela e a agarro pelo braço. cintura, virando-a de costas. — O que você está fazendo?— ela pergunta, sua respiração saindo rápida. Não respondo enquanto arranco suas calças já rasgadas. — Andrey!— Ela me chuta. Eu agarro o pé dela antes que ela possa me atingir. — Eu não quero isso. — Que pena. — Continuo com a calcinha dela enquanto seguro sua b****a. Tudo o que eu quero é f***r ela, mas eu me contenho. Seus quadris se erguem involuntariamente. — O que você está fazendo? Eu não disse que você podia me tocar. — Tudo bem. Então não vou. Mas me diga uma coisa.— Esfrego a mão nela. — Isso é bom? — Ela desvia o olhar, com o rosto corado. Esfrego-a sobre a calcinha. Ela desvia o olhar, com o rosto corado. — Você me disse que era honesta. Então, me diga, princesa. Isso é bom? — Esfrego a palma da mão em seu ponto sensível. Ela ofega e cai de volta no colchão. — Eu disse não. — Ok. Vou parar quando você responder à minha pergunta. — Você é um monstro. — Eu sei. Ela aperta os lábios antes de gemer. — Ótimo. Sim, é gostoso. — Era tudo o que eu precisava saber. Tiro a mão. p***a, eu quero tocar e saborear ela toda. Ela parece a refeição mais deliciosa espalhada na calcinha. Ela fecha as pernas e se senta, puxando o cobertor sobre si. — Por que você fez isso? Olho para ela. — Quero fazer mais. — Então por que você não faz isso? — Você quer que eu faça isso? Ela hesita. Bingo. Eu a peguei. Ela finalmente responde: — Não Chego perto dela. — Acho que é mentira. Ela solta um suspiro brusco antes de dizer: — Não é uma mentira totalmente. — A verdade é que você me dá nojo. — E ainda assim você quer que eu toque sua b****a de novo, não é? Ela não consegue olhar para mim enquanto diz: — Não sei. Ninguém nunca tocou em mim.— assim antes. Agarro-a pela cintura e a puxo para perto de mim. — Você é virgem. — Não pergunto. — Claro. Me ensinaram a ser uma boa menina. Me ensinaram a esperar pela minha noite de núpcias. — Eu rio. — Ah, princesa. Tudo isso é um monte de besteira. Quando a gente t*****r, o que vai acontecer, não vai ser na nossa noite de núpcias. Não vai ser romântico. Vai ser cru e sujo. Aliás, provavelmente vai ser neste mesmo colchão. Não esperava o tapa dela. Outro ponto para Natalya. — Como ousa falar assim comigo? — Mas é verdade. E eu posso te dar um gostinho. Deixa eu te tocar de novo. — E se eu disser não? Dou de ombros. — Então vou embora. Ou posso terminar o que comecei. — Eu sou uma boa menina. — Ah, eu não sei. Então, o que vai ser, princesa? Depois de um momento de deliberação, ela toma uma decisão que me surpreende. Ela se deita de novo e abre as pernas. — Quero deixar claro que odeio ter me sentido bem e quero… sentir isso de novo. — Mesmo de costas, essa é você. — Tudo bem então, princesa. Ela engasga quando eu seguro sua b****a novamente. Eu não tiro sua calcinha ou blusa. Há algo sexy em esperar para vê-la inteira. Esfrego-a com força através do tecido. Sua respiração começa a ficar superficial e rápida. Suas bochechas coram. Natalya fica linda quando está sentindo prazer. — Me diz como isso é bom? — rosno, pressionando a palma da mão contra ela. Ela ergue os quadris bruscamente. — Eu te odeio. — Isso não é uma resposta. Um gemido suave escapa de seus lábios. — É gostoso, ok? Pare de me perguntar. Eu rio e continuo a acariciá-la com a palma da mão. Não demora muito para que a respiração dela saia mais rápido e o corpo dela fique tenso. — Você quer gozar, princesa? Ela não consegue olhar para mim enquanto responde: — Sim. — Ótimo. Então venha. Suas mãos agarram o cobertor enquanto o orgasmo a percorre. Seus lindos lábios se abrem, mas nenhum som escapa. Seus olhos azuis são os mais escuros que já vi. Tudo nela é perfeito. p***a. Quando foi que eu comecei a ficar mole? Só porque me sinto atraído por ela e ela me deixa duro pra c*****o não significa Não significa nada. Eu ainda estou aqui para machucá-la, e machucá-la, é o que farei. No momento em que retiro minha mão, Natalya fecha as pernas e se senta, virando-se para longe de mim. — Não precisa sentir vergonha — eu digo a ela. — Cala a boca. Você não pode me deixar ir? — Sem chance. Tenha uma boa noite, princesa. — Onde você está indo? — Me masturbar. Você me deixou duro. — Ela franze a testa. — Você é tão nojento. Eu apenas rio enquanto me levanto. — Você pode usar esse balde para ir ao banheiro.— Aponto para um pequeno balde no canto. — Você não pode estar falando sério. — Eu estou. — E a comida? Faz horas que não como nada. — Você receberá comida quando eu disser que receberá comida. Não antes. Agora, aproveite sua noite. Espero que esse orgasmo te ajude a dormir.— Ela cora, me fazendo rir enquanto fecho a porta atrás de mim.
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