Eu e o Nathan atravessamos o estacionamento da clínica lado a lado, como se tivéssemos voltado no tempo pra nossa época de faculdade, quando a gente simplesmente largava tudo e ia tomar um café sem nem pensar duas vezes. Hoje em dia a vida é mais corrida, mais cheia de responsabilidades… mas algumas coisas nunca mudam: o Nathan continua o mesmo canalh@ debochado, e eu continuo a pessoa que tenta, ao menos por esporte, colocar um pouco de sanidade naquele cérebro. Ele girou a chave do carro dele, mas logo travou de novo e olhou pra mim. — Vamos no seu — disse ele, jogando a mão no meu ombro. — O meu tá fedendo a academia. Esqueci minha roupa aqui dentro desde ontem. — Você é nojento — resmunguei, mas ri. — Tá bom, vamos no meu. A gente entrou no carro e seguimos pra cafeteria que sempre

