Apetite de você

2070 Words
Julia É ano novo, mas não é um ano comum, esse promete ser um ano maravilhoso, melhor ainda do que o que passou. Depois da ceia, nos despedimos da minha família e de Helen. Meus pais e meu irmão ficaram hospedados na casa dos pais de Danilo porque o apê do meu noivo, embora maior que o meu, só possui dois quartos. Viemos embora para casa e eu não via a hora de chegar e agarrar o meu querido professor, esses hormônios da gravidez está me deixando louca, ele que se prepare! Já no carro, eu comecei a beijar seu pescoço, ver ele quase perdendo o controle era muito excitante. --- Julia! Estou dirigindo, amor. -- disse ele, com a respiração entrecortada, apertando com força o volante. --- O que foi? Não estou fazendo nada, só estou fazendo um carinho no meu noivo. --- Você tá me deixando maluco, isso sim. --- E isso é r**m? --- Pelo contrário, isso é bom demais, mas poderia, por favor, se comportar e esperar até que cheguemos em casa? -- Ah, mas por que? -- digo, fazendo biquinho. --- Porque senão, eu serei obrigado a parar o carro em uma rua deserta e m***r o que está me matando. --- E o que é? -- digo, fingindo inocência. --- A minha fome de você. --- num gesto rápido, ele captura meus lábios nos seus, num beijo de tirar o fôlego. --- Danilo, para esse carro logo! -- digo sem ar. Ele entra em uma ruela deserta e encosta o carro. No mesmo instante, ele me puxa para o seu colo, me beijando com desejo. --- Oh senhor, eu não faço essa coisas, sou um professor respeitável. -- diz, distribuindo beijos ao longo do meu pescoço. Isso faz um sorriso brotar nos meus lábios. --- Mas eu faço! --- desabotoou sua calça, seu m****o já rígido pula para fora, me inclino para frente e o tomo em minha boca, ele joga a cabeça para trás, gemendo baixinho. --- Você vai me m***r, garota. -- ele diz, com dificuldade. Eu deixo um riso escapar dos meus lábios. --- Não fala isso nem de brincadeira. --- Vem aqui. -- ele me puxa, devorando minha boca, levanta meu vestido e puxa minha calcinha de lado, tocando minha i********e com os dedos. --- Tá no ponto, linda. --- Eu sempre estou. -- ele me posiciona, me encaixo em seu m****o descendo centímetro por centímetro. Nossos corpos se fundem enquanto nos movimentamos rapidamente na tentativa de saciar nosso desejo insaciável. Deixo escapar um gemido alto, quando explodimos um contra o outro. Descanso minha cabeça em seu ombro, ofegante. --- Satisfeita? -- ele pergunta com os olhos ainda cheios de desejo. Eu n**o com cabeça. --- Julia... --- Quando chegarmos em casa... --- Quando chegarmos em casa, a senhorita vai dormir. Está carregando um bebê, precisa dormir bem e já passa das 03h00 da manhã. --- Eu faço você mudar de ideia. -- digo me ajeitando e voltando para o meu assento. --- Você tá impossível. -- diz ele, balançando a cabeça. Ele liga o carro e nós vamos para casa. A intenção era realmente fazê-lo mudar de ideia, mas quando chegamos, o cansaço tomou conta de mim e eu desabei na cama. Só me recordo de ver Danilo tirando os meus sapatos e me cobrindo. No dia seguinte, almoçamos junto com minha família e seus pais. Meus pais e meu irmão embarcaram em um voo que saiu à noite. Pude aproveitar um pouco da companhia deles antes de irem embora, agora só os verei de novo no dia do meu casamento. Danilo e eu ainda não sabemos que dia será, mas queremos que seja antes do início do ano letivo na universidade. De início, eu pensei em não contar para Ana e o Jeff antes que minha barriga começasse a aparecer, mas se eu não contar sobre mim e Danilo, como poderei convidá-los para o casamento? Sei que Danilo não gosta muito de Jeff, ele dava muito em cima de mim, era até desagradável. Mas, agora ele e Ana estão juntos, pelo menos é o que acho depois do que Helen me contou. Vou precisar conversar com Danilo sobre contar ou não para os meus amigos. Acordo de manhã, sem nem um pouco de vontade de levantar, é dia de expediente preciso ir para a editora. Olho para o lado e vejo que Danilo já se levantou, sinto cheiro de café vindo da cozinha. Me levanto e vou até lá. Ele está só de calça de moletom e meia, preparando algo no fogão. Fico um tempo admirando seu corpo maravilhoso, depois me aproximo e o abraço por trás. --- Bom dia, linda. -- ele pega a minha mão e leva aos lábios, beijando-a. --- Bom dia, amor. --- eu beijo suas costas. --- Porque se levantou? Eu ia levar o café na cama para você. -- ele diz se virando e tomando minha boca na sua brevemente. --- Dani, não precisa, amor. Eu adoro quando você me mima, mas eu acho café na cama anti-higiênico. -- ele me olha chocado e depois ri. --- Ju, você é muito engraçada. Eu entendo o que quer dizer, mas é só não deixar nada cair na cama. -- ele continua rindo. --- Estou com fome, vou ao banheiro e já volto. -- Tá bom. -- ele me dá um selinho com gosto de café. Vou ao banheiro e tomo um banho rápido e escovo os dentes. Visto uma calça skinny, botas de cano curto e um cardigã. Prendo meu cabelo ondulado em um coque, faço uma maquiagem leve e passo o meu perfume. Os planos de fazer Luzes no cabelo vão ter que ser adiados, nem pensar em utilizar química no cabelo estando grávida. De volta a cozinha, Danilo agora está vestido com uma camiseta que deixa seus músculos em evidência, essa visão do paraíso faz meus hormônios acordarem agitados. --- Vem, senta aqui. Vou servir você. -- ele diz, puxando a cadeira para mim. --- Vai me deixar m*l acostumada desse jeito, meu professor. -- brinco, me sentando. --- Tudo por você, meu amor. -- ele senta ao meu lado. --- Obrigada, amor. --- começo a comer, Danilo cozinha bem demais, como pode ser tão perfeito assim? --- Está uma delícia, obrigada. -- digo, dando um beijinho. --- Você é uma delícia. -- ele diz com malícia. --- Danilo, Danilo, não me tente. Não posso me atrasar para o trabalho. -- ele ri. --- Eu levo e busco você. --- Não precisa, pode ficar descansando, curtindo os dias de férias que ainda restam. -- eu digo. --- Nem pensar, vou levar e buscar você. Depois que você sair da editora à tarde, podemos ir até a igreja e marcar a data do casamento. O que acha? -- ele pergunta. --- Acho ótimo, por mim tudo bem. Não iremos convidar muitas pessoas, não é? -- digo. --- Você quem sabe, Ju. Mas pensei em uma cerimônia íntima, para poucas pessoas. O que me diz? --- Tudo certo por mim, prefiro mesmo algo mais íntimo. Então, esse assunto nos leva a outro assunto, Ana e Jeff, meus amigos. Eu gostaria de convidá-los... --- Ju, eu entendo, mesmo não gostando de Jeff e você sabe bem o porquê. -- eu rio de nervoso. --- Ele é seu amigo e eu respeito isso. Mas quer mesmo contar sobre nós agora? --- Eu gostaria de convidá-los para o casamento e se servir de consolo, Ana e Jeff estão juntos. -- noto uma mudança significativa em sua expressão, sinto vontade de rir, mas seguro. --- É mesmo? Isso é bom, muito bom. -- ele diz, sem nem tentar disfarçar a satisfação de ver Jeff fora da jogada. Dessa vez eu não aguentei e gargalhei. --- Você com ciúmes é um fofo, sabia? --- Eu não acho nada fofo. -- ele diz sorrindo. --- Vamos? Não posso me atrasar, se não o "Chucky" me mata. - digo me referindo ao meu chefe Arthur. --- Não sei quem é esse tal de "Chucky", mas ele não é nem louco de encostar em um fio de cabelo da minha mulher, senão quem vai morrer será ele. --- "Chucky" é o meu chefe, amor, o Arthur. -- eu rio. --- Porque o chama assim? --- É um apelido que eu e Helen demos a ele, assim que começamos a trabalhar lá. Outra hora te conto o motivo. ... --- Bom dia amiga. --- quando cheguei a editora, Helen já se encontrava imersa na pilha de manuscrito. --- Bom dia, Ju. Como a gravidinha mais linda de São Francisco está se sentindo? -- ela me abraça. --- Estou me sentindo ótima, Helen. Esses hormônios da gravidez são uma coisa de louco. --- Sério? -- ela pergunta curiosa. --- Sim, você não faz ideia. Se eu pudesse faria s**o toda hora. -- ela me olha de olhos arregalados. --- Julia, por Deus! Me poupe da sua i********e com o professor Danilo. --- eu dou risada da sua reação. --- Isso porque eu nem te contei os detalhes... --- E nem precisa, não quero saber. --- Não quer mesmo? --- Não! --- Ok, então. Vou cumprimentar a Ana, já volto. --- Eu ainda não vou com a cara dessa menina. -- ela comenta espinhosa. --- Helen... --- Vai, vai lá cumprimentar sua amiguinha. -- eu reviro os olhos e vou até Ana, sorrindo. --- Bom dia, Ana. --- Oi, Ju. Como passou o fim de ano? -- ela pergunta amável como sempre. --- Muito bem, obrigada. E você? Curtiu o presente que te dei? --- Eu amei, é lindo. Obrigada por lembrar de mim. --- Imagina, você merece. -- fico esperando ela me contar algo sobre ela e Jeff, mas ela não conta. -- Vou deixar você trabalhar. --- Se estiver livre, vamos almoçar juntas. -- ela diz. --- Tudo bem, te aviso na hora do almoço. Volto para o meu lugar, Arthur chega logo em seguida com uma expressão séria no rosto, para vaiar. Noto Helen estender seu olhar para ele mais do que de costume, e estranho, porém não comento nada. --- Bom dia, meninas. -- ele diz. --- Bom dia, chefe. --- respondemos. Helen Se mexe inquieta na sua cadeira, eu a observo sem ser ser notada. --- Helen, tudo bem ai? -- pergunto. --- Claro, tudo certo. -- ela responde rápido. --- Ok, então. "O que será que deu nela?". Seja lá o que for, uma hora ela vai me contar, ela sempre conta. Danilo Acordo antes de Julia, ela é sempre preguiçosa para levantar de manhã. Está tão linda dormindo que não quero acordá-la. Me levanto e vou ao banheiro tomar uma chuveirada e escovar os dentes. Me enxugo e visto somente uma calça de moletom e meias nos pés, pois gosto de ficar descalço dentro de casa e o chão está frio. Vou para a cozinha e começo a preparar o café, de repente sinto o olhar de Julia nas minhas costas, mas não me viro, sei que ela está admirando a vista e eu sorrio sem que ela veja. Sinto seu calor quando ela me abraça por trás. Eu estava planejando levar o café para ela na cama, mas ela acordou antes. Me divirto quando ela diz que acha café na cama anti-higiênico, confesso que também acho, mas como eu disse, é só não deixar nada cair. Café na cama é romântico pra caramba. Já na mesa, Julia toca no assunto de contar para os seus amigos sobre nós. Eu tenho um pé atrás em relação a isso, mas a decisão é dela. Não confio neles, como ela confia e tão pouco gosto de Jeff. Não esqueci como costumava se jogar para cima dela e como a comia com os olhos. Mas como eu disse, a decisão é dela, cabe a mim somente respeitar. Deixo Julia na editora e volto para casa. Estou de férias, não tenho nada para fazer agora. Antes de Julia entrar na minha vida, eu estava com planos de fazer um PHD, mas agora com ela grávida, acho que não vou ter tempo para isso. Ela e o bebê precisarão de toda a minha atenção e eu já tenho as aulas na universidade. Creio que esse ano, não serei mais professor da Julia, a menos que precise substituir algum professor no segundo ano. Confesso que vou sentir falta de tê-la como minha aluna.
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