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O garoto da casa ao lado

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Blurb

Kylie de 17 anos é apaixonada por seu vizinho Josh, que era o melhor amigo do irmão dela, antes de falecer devido a um acidente. Por causa disso, Josh fez uma promessa que protegeria a Kylie, para sempre, mesmo que isso a tirasse do sério as vezes. Até que Ben, irmão distante de Josh aparece e tudo muda!

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Capítulo um.
Todas histórias começam assim. Uma garota que se acha f**a e estúpida. Você quase acertou. Eu posso até ter uma autoestima não tão elevada, mas eu era brilhante. Primeiro lugar em exatas no colégio e ainda era considerada a gênia da redação. É, muito inteligente..., mas ainda assim, conseguia ser bem estúpida. Me chamo Kylie. Tenho 17 anos, e estou no segundo ano do colegial. Tenho uma família relativamente pequena. É basicamente eu, meus pais e meu cachorrinho Steve. Meus pais se chamam Peter e Martha e os outros parentes moram muito distantes para serem citados. Também tem o meu irmão, Caleb, ele era 2 anos mais velho que eu, mas morreu durante um acidente de moto, estava chovendo e um motorista embriagado o atingiu. Ele só tinha 16 anos quando isso aconteceu, mas já pilotava uma motocicleta velha que conseguiu em uma aposta com os amigos da escola. Meu irmão sempre foi do tipo espertão, não gostava de respeitar as regras, era irreverente, sempre deu trabalho aos meus pais. Mas era também bondoso, generoso e nunca hesitou em ajudar alguém que precisava. Ele era meu abrigo em dias difíceis, por mais que nos dias bons, ele gostasse de me infernizar. Depois que meu irmão morreu, foi como se os meus pais também tivessem morrido juntos. Foi h******l no início. Todos nós fomos encaminhados a terapia para lidar com nosso luto. Meu pai foi o primeiro que desistiu, com 3 sessões, ele disse que não fazia sentido falar sobre algo que ele prefere esquecer, é o tipo de pessoa que acha que se não falar sobre o problema, ele vai simplesmente sumir. Mamãe permaneceu por 4 meses, foi quando ela decidiu que estava curada. E eu também pensei que ela estivesse. Não via mais chorando pelos cantos, nem descontando sua raiva na gente. Então, depois de um tempo, descobri que ela havia desenvolvido uma compulsão por compras. Toda vez que ficava depressiva ou ansiosa, ela estourava o cartão. Tudo bem, segundo ela, já que somos donos de uma das maiores empresas de metalúrgica do estado. Eu fui a única que permaneci, até hoje, em todas as sessões. Não importa o que eu fizesse, eu nunca sentia que estava pronta para abandonar o Caleb, e era isso que largar a terapia soava para mim, como se eu estivesse largando-o. Mas, indo para parte que interessa a vocês, sim, tem um garoto. Ele tem 19 anos, assim como meu irmão teria se estivesse vivo, e está no terceiro ano do colegial. Josh é a pessoa mais bonita e mais engraçada que já conheci. Ele é branquinho e tem cabelos loiros, sua franjinha dourada cai nos seus olhos quando ele esquece de cortar as pontas e seu sorriso é tão largo que só de olhar eu sorrio também. E nós somos vizinhos. A janela do meu quarto dá diretamente para o seu, mas nossa relação é restrita. Ele tem namorada, Mandy, líder de torcida e vocês já sabem o resto. Então eu tenho que fingir que não tenho sentimentos por ele para não me machucar. Já faz mais de 2 anos que sou apaixonada, e ele nunca soube. Eu estava na sala de aula quando a Julia, minha melhor amiga começou a passar m*l. Eu a cutuquei de leve e ela revirou os olhos. – O que você tem? – Perguntei, em cochicho. Ela fez um sinal de “não” com os dedos e eu insisti. – Se não me disser o que você tem, vou ser obrigada a chamar a professora. – Deixa de ser chata, Kylie. Só estou passando m*l! Julia ainda era 1 ano mais nova que eu, então as vezes eu assumia um posto de irmã mais velha para protege-la. Ela namora o Dylan, outro amigo nosso. Ele é o romântico e ela é a grossa, mas no fim os dois se amam e se dão muito bem. – d***a! – Ela disparou – Acho que vou vomitar. Eu me levantei, mesmo contra a sua vontade, fui até a professora e cochichei em seu ouvido o fato de Julia estar passando m*l. A professora assentiu, veio até ela e afirmou: – Julia, se quiser, sinta-se a vontade em ir à enfermaria. Ela concordou e nessa altura do campeonato todos os alunos já a encaravam. Julia sai correndo no corredor e eu fui atrás, ignorando totalmente que não tinha permissão para isso. A garota vomitou na primeira lata de lixo que encontrou e depois disso foi até a enfermaria. Eu fiquei na sala de espera aguardando, mas consegui escutar o que foi dito dentro do consultório. – Você pode estar grávida? – Disse a enfermeira. Julia não respondeu. Ela sabe que sim. Inclusive, acabamos de voltar das férias de verão, era óbvio que ela podia estar grávida. – Eu não estou grávida! – Julia respondeu depois de um tempo, ríspida. – Tudo bem, é apenas o protocolo. Vamos fazer um exame de sangue, descartar todas as alternativas. Eu escutei a cadeira se arrastar no chão e logo depois disso vejo a porta do consultório se abrir. – Quer saber? Me sinto ótima. De verdade. Pode ligar para o meu tio e dizer que não há necessidade de me buscar. – Tem certeza, senhorita Johnson? Você não me parece ótima. – Eu insisto. – Ela reafirmou. Depois segurou minha mão e sussurrou – Vamos, Kylie. Ao invés de voltarmos para sala de aula, Julia e eu demos a volta no colégio e nós duas pulamos o muro, que era relativamente baixo. Ela abriu a mochila, pegou uma garrafa e começou a beber. – O que está acontecendo, Julia? – Eu estou grávida, Kylie. – Ela disparou. Eu arregalei meus olhos e gritei: – O QUE? VOCÊ SÓ TEM 16 ANOS! Rapidamente Julia tampa minha boca com as mãos e me lança um olhar de reprovação. – Você só tem 16 anos – Repeti só que em sussurro dessa vez. Ela concordou com a cabeça. – Eu vou tirar o bebê. – Tirar? – Interroguei, confusa.                                 – Sim. Já falei com a clínica, mas eles precisam de um responsável, alguém que seja maior de idade e que autorize isso para mim. – Ela disse e parou para pensar – Quando você faz 18 mesmo? – Daqui a 2 meses, por quê? Ela fez que não com a cabeça. – Não vai dar tempo – Respirou fundo. – Você não tem juízo? – Agora quer me julgar? – Alguém tem que fazer isso! – Expliquei – O que você tem na cabeça? Acha que é simples assim? Só tirar? – Kylie, eu cometi um erro, tá legal? – Julia disse e as lágrimas começaram a escorrer – Foi uma única vez e a culpa não foi nossa. O p**********o ficou preso. – Ela suspirou – O que você quer que eu faça? Não posso criar uma criança! Eu tenho um tio alcoólatra em casa, que por acaso é a única família que eu tenho! Eu me senti arrependida de ter gritado e abaixei a cabeça. – Me desculpa. Por favor. – Tá tudo bem. – E o Dylan? Não pode ajudar? – Não vou conta-lo. – Por que? – Porque ele vai insistir que eu tenha. E eu não quero depender dos seus pais super conservadores que me detestam! Vou ser obrigada a largar a escola e basicamente tudo que eu amo na vida. Não posso! Eu simplesmente aquiesci. Fiquei imóvel por alguns minutos, pensando em alguma maneira que pudesse ajuda-la. – Eu vou arrumar um jeito de te ajudar. Você não está sozinha. Julia se desarmou e começou a chorar. Eu repreendi a garrafa em suas mãos, ela sorriu, jogou o líquido na grama e afirmou: – É água, eu juro. 

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