Sede dos Muralhas

978 Words
Já eram 7 da manhã, o motorista estacionou o carro bem em frente a Sede dos Muralhas, que era um estádio enorme e luxuoso na Califórnia. Hillary e j**k saem do carro, e j**k vai o mais rápido que pode até seu escritório e coloca o primeiro terno que encontra, e assim que ele sai, ele esbarra com um homem branco e baixinho de cabelo baixo e preto, era Marlon. - Ah, e ai j**k. - Marlon? Chegou cedo hoje. - Eu não consegui dormir. O Sr. Cawthon Grant concordou em me ceder uma entrevista hoje, ele quer ouvir sobre meu início de carreira de arqueólogo. - Bom pra você... espera, arqueólogo? - É, eu tô começando agora. - Não está querendo que eu te demita, né? Marlon riu. - Sempre seremos amigos, cara. - Sempre. Então Marlon viu na agenda de j**k que ele já estava atrasado para a reunião. - Você não tá meio atrasado não? - Minha nossa! Jack disparou para seu escrito, e assim que abre a porta, todos os acionistas estavam lá esperando por ele, e o falatório entre eles cessou no momento em que j**k entrou. - Bom dia a todos. - cumprimentou ele formalmente. - Está atrasado. - comentou um acionista. Jack olhou pra ele, era um homem careca, de pele clara, bigode esquisito e o nariz mais ainda. - Senhor Nelson Krueger, que surpresa vê-lo aqui. - Sem enrolação j**k, temos muito o que conversar. - Eu aposto, se não vocês não teriam me tirado de Downtown tão cedo. Ele se sentou sobre sua cadeira, e cruzou os dedos, colocando os pés em cima da mesa. Todos ficaram olhando pra ele. - Falem, nossas ações tem crescido bastante nos últimos anos, não é? - Crescido? Elas despencaram desde 2019! - comentou um deles. - Oh? Isso é inusitado. - Inusitado?! Nós investimos muito dinheiro na sua iniciativa. Nosso retorno não é maior do que 2% do valor que investimos, e você ainda fica doando milhões todo mês para a família Bowers! Jack olhou pra todos eles, os acionistas pareciam bem insatisfeitos. Então ele tira os pés de cima da mesa e se apoia com os cotovelos. - O que vocês propõem que façamos então? Um acionista se levantou e disse: - Volte para o ringue, j**k. As pessoas sentem falta do Muralha de Titânio, a nossa audiência não é mais a mesma desde que você se aposentou. - Não posso ir contra as minhas próprias regras. Eu estabeleci que qualquer tipo de coisa, sejam armas, remédios ou qualquer coisa que aprimore a força de um lutador sem ser puro treino, esforço e dedicação, seria considerado trapaça. - Mas o que você tem é natural, não é? - Eu tenho super poderes, não interessa se é dom natural ou não, já é desqualificação. O acionista se sentou e se calou. Todos na sala ficaram igualmente cabisbaixos. - Temos que reagir de alguma forma, ou sua rede de esportes vai falir daqui alguns meses. - avisou um deles. - Eu já tenho um substituto para o posto de Muralha de Titânio. - Quem? - Thomas Leblanc. Os acionistas riram, e um deles falou: - Thomas pode ser muito forte e habilidoso, mas ainda é só um fanfarrão que não vê outra coisa a não ser festas, bebidas e mulheres. - É igual a mim. - retrucou j**k. - É uma péssima escolha. - Eu acho que Leblanc é a escolha perfeita. - disse Nelson Krueger. Todos voltaram a atenção para ele. - O Senhor Leblanc demonstrou ter uma força bem alta para um lutador com puro treino, esforço e dedicação, conforme exigiu o senhor Armstrong. - explicou Nelson. Jack fez uma cara de satisfação. - Devemos nos unir nessa nova empreitada e apoiar o próximo Muralha de Titânio. - Faço as palavras do doutor Robotnik aqui, minhas. - disse j**k. Nelson olhou torto pra ele. Nem todos na sala pareciam concordar completamente com isso. - Thomas é uma péssima escolha, senhor Armstrong. Ele já foi acusado de diversas coisas. - avisou um acionista. - Fique ciente que eu jamais colocaria alguém com esses tipos de defeitos para assumir o meu negócio. Eu pessoalmente fiz questão de garantir que Thomas nunca mais terá esse tipo de comportamento, e caso ele tenha de novo, ele vai ser punido ainda mais severamente do que ele já foi. Então todos se calaram. - Se já terminamos aqui, estão todos liberados. Os acionistas se levantaram e foram saindo um por um. Nelson acenou para j**k antes de sair, e j**k acenou de volta. - Nossa, isso foi quase um flerte. - Hillary apareceu por outra porta. Ela estava vestindo uma roupa preta de espiã. - Minha nossa Hillary, por que foi que a gente não saiu ainda? - disse j**k, olhando ela dos pés à cabeça. - Porque eu não quero. - disse ela, sorrindo. Hillary jogou um disco pequeno de metal em cima da mesa dele. - O que é isso? - Um identificador, é só colar isso no peito. - Pra que isso? - Vai precisar de um quando for entrar nas instalações da C.I.R.C.E. - O'Que é C.I.R.C.E? - Eu explico no caminho. - Onde estamos indo? - Vamos ver minha supervisora. Jack pôs o disco no peito, que colou na roupa dele. Hillary abriu a porta, então fez um sinal com a cabeça, chamando j**k. Ele seguiu ela, e eles chegaram no estacionamento da Sede, onde tinha um caminhão preto e fosco esperando por eles. Hillary pegou um botão em seu bolso e pressionou, então a porteira de trás se abriu. Jack reparou que tinha um selo da C.I.R.C.E com um escudo na lateral do caminhão. - Você vem? Hillary estava dentro do caminhão, ele era enorme por dentro. Jack entrou, e a porteira se fechou, e o caminhão foi andando, saindo dali.
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