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A Agente

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Blurb

Alice Hank é um agente muito temida no exterior, porém caçada na Bielorussia, enviada por seus superiores para Nova Jersey viver disfarçadamente comandando uma inteligência. Jesse é um detetive disciplinado, que discorda das atitudes de Alice, enquanto os dois escondem a atração e o amor que sentem um pelo outro, tentam encontrar uma forma de continuarem trabalhando juntos. Será que é possível resistir ao amor?

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Caso Russel
Era meu primeiro dia como detetive na polícia do distrito 30 em Nova Jersey. Estava um pouco ansiosa, Shaw dizia que eu daria conta e que precisavam me realocar para o mais longe que pudessem da Bielorrússia. Não tinha muita credibilidade com as pessoas da agência, a maioria sempre me odiou pelos meus trabalhos impecáveis. Shaw era o único que sempre acreditou em mim. A história da minha vida era tão curta quanto um cabelo chanel, mas a bagagem que eu carregava, as coisas que fiz para chegar aqui, as coisas que ainda iria fazer para que o certo fosse feito como deveria ser, a lista de inimigos era longa. Shaw sempre me ensinou que isso eram ossos do ofício, que superaria isso, minha terapeuta discorda disso, mas que aprenderia a lidar com essas consequências da vida que tinha escolhido para mim. O negócio era, os detetives nunca ou ao menos, teriam o mínimo de respeito por mim. Já que eu iria começar o dia prendendo o sargento da superintendência que passaria a comandar, sabia que seus subordinados não gostariam nem um pouco de mim, era o tipo de confiança que precisava e, que agora teria que fazer com que confiassem em mim. Russel era um brilhante detetive, construí minha carreira querendo ser uma boa detetive como ele. Os maiores casos e mais complicados foram resolvidos por ele, porém, a dois anos passou a ser corrupto, plantar provas em alguns casos, aceitar propina de traficantes, montei esse caso por todo esse tempo contra ele, queria não acreditar que a pessoa como eu tive de referência, seria eu quem o prenderia. A agência já procurava um local para me realocar e investigaram cadê agente, detetive ou policial que estivesse em um cargo a altura para que eu pudesse ocupar. Quando Shaw me entregou pasta com informações de Russel fiquei surpresa e assumi o caso, e isso me ajudou a estudar cada um dos detetives e policiais que trabalharia e poderiam trabalhar comigo. A agência queria mudanças naquele distrito e eu teria que me empenhar muito para conseguir isso. Quando consegui fechar o caso, fui designada a comandar sem interrupções e da forma que eu achasse melhor, desde que resolvesse os casos sem corrupções, ou seja, apesar de ser meu sonho, teria um grande trabalho pela frente. Naquele dia, acordei cedo, havia dormido m*l a noite toda, pois não conseguia acreditar que iria prender Russel na frente de seus colegas e depois eu seria chefe deles. Cheguei no palácio da polícia seguida por agentes, as pessoas nos encaravam assustadas, sabia que eles nos viam como inimigos, pessoas que chegavam depois de todo trabalho feito e ganhávamos o mérito deles. A verdade, é que muitos faziam realmente isso, agora eu, sempre sujei as mãos e nunca me importei, gostava do meu trabalho. Segui diretamente até o andar em que Russel ficava com seus detetives. - Russel? - era uma sala pequena cheia de mesas e papeladas. Havia um homem jovem e moreno, estrutura de alguém que treinava alguns dias na semana, olhos castanhos e parecia ser canadense. O outro tinha porte de militar, certeza que era militar, o conhecia de alguma base, porém poderia ser mais jovem e por isso não conseguia me recordar. Ele tinha olhos e cabelos castanhos claros, tentava não chamar muita atenção, mas a minha, ele conseguiu, nossos olhares se cruzaram e me senti i********e, não me lembrava de quando isso tinha acontecido antes. Havia uma mulher, cabelos louros escuros, olhos castanhos cor de mel, tinha um olhar bem expressivo e com certeza parecia ser alguém que acabara de largar um vício. - Quem está me chamando? - Russel saiu de uma sala separada, coberta por vidros e cortinas pvc. Nos encarou com uma expressão fechada e claramente não entendia nossa presença ali. - O senhor está preso e tem o direito de ficar calado. Tudo que disser pode e será usado contra você. - o prensei na parede e o algemei. Os demais olhavam sem entender e faziam perguntas. Russel se debateu alguns vezes, mas forcei mais seus braços. - tem direito a um advogado, caso não possa pagar… - Está cometendo um erro. - Russel sussurrou. - Tem certeza? - o encarei nos olhos. - Você era referência de um sargento que eu sempre quis ser. Nunca pensei que poderia se tornar, isto. - o encarei com nojo, ele apenas baixou o olhar e passou a cooperar com a prisão. - Tem direito a um advogado, se não puder pagar um será constituído Defensor. Os agentes o levaram, os três que antes ali estavam conchichavam e me olhavam pelo r**o do olho, desci apenas para assinar uns papéis da prisão e procurei pelo comandante, Sr. Hawk. Sua sala era próximo à entrada, maior que a sala dos detetives de Russel, ele era velho, mas era conservado, provavelmente treinava umas cinco vezes na semana. - Sr. Hawk, sou a detetive Alice Hank. - estendi a mão, lhe cumprimentando com um sorriso. Ele retribuiu e indicou que eu me sentasse. - É um prazer conhecê-la senhorita Hank, só detetive? Na sua pasta diz que já é comandante - forcei um sorriso e apenas concordei com a cabeça. - Shaw falou muito bem de você e ordenou que eu não ficasse no seu caminho - ele riu sarcástico. - Isso vai ser uma ótima parceria. - Shaw as vezes passa um pouco dos limites. Só queria informá-lo que prendemos o Russel e que eu quero o quinto andar. - sorri e ele me encarou. - O quinto andar? - Preciso de um espaço maior para a superintendência que querem, assim como vou precisar de mais pessoas e que eu irei recrutar. - Senhorita Alice, deixa eu esclarecer, eu comando esse distrito, do prédio e você terá o que eu quiser - ele me olhou com sarcasmo. - Quero o quinto andar e tudo que tem nessa lista. - larguei um papel com uma lista de materiais e móveis que precisaria. - o quinto andar está desocupado a anos e no seu lugar, ouviria Shaw. Eu abri o caso do Russel e permiti que ficasse fora das mídias por respeito ao senhor e a este distrito. Lembre-se, nossa patente é a mesma! Até mais Hawk. Sai batendo a porta e tirei o colete a prova de balas que estava utilizando, parecia ter tirado um peso enorme do corpo. Subi até o andar que pertencia ao Russel e os detetives ainda estavam lá e pareciam discutir sobre tudo que havia acontecido. Assim que me viram, começaram a me encarar e eu analisei cada um e como eles eram transparentes, quanto aos seus sentimentos e o que queriam dizer. Repassei um milhão de discursos na minha cabeça nesse longo um minutos que se passou com eles me olhando, eu não sabia o que dizer e não compartilharia informações sérias com eles sobre Russel ou quem eu efetivamente era. - Sei que estão perguntando o que aconteceu, mas primeiro, sou a agente que prendeu o chefe de vocês e vou comandar uma superintendência que vocês irão fazer parte. Antes que perguntem, não posso contar sobre Russel, por respeito a ele e nosso querido diretor Hawk. Também sei que não me querem aqui e nem no lugar dele, mas como estou aqui por ordem de superiores - apenas forcei um sorriso e não pareciam me aceitar como eu realmente sabia. - A partir de amanhã nosso local de trabalho será no quinto andar, então podem já deixar as coisas de vocês prontas para levar. E mais, não precisam gostar de mim, apenas espero que gostem do trabalho de vocês! Porque eu quero uma equipe que gosta do que faz, estamos aqui para proteger aqueles que não podem se proteger. - Mas quem é você? - perguntou o homem moreno. - Alice Hank. Vejo vocês amanhã as sete, temos muito o que fazer. Eu sabia que todos iriam pesquisar quem eu era de verdade e também sabia que não encontrariam nada, pois meus superiores sempre fizeram tudo para me deixar totalmente apagada. Eu era alguém que não existia. Meus pais não procuravam muito por mim, meu pai só tinha informações minha porque ainda era militar na marinha e comandava a TI, eu sabia que pesquisava por mim, pois tinha acesso para ver quem pesquisava ou não pelo meu nome. Entrei na sala de Russel e estava uma bagunça, tinhas muitas papeladas incompletas e sujeira, era uma desordem e fedia. Juntei os papéis, lixo e joguei tudo fora, ajeitei os livros na prateleira e coloquei as coisas dele todas numa caixa para enviar a família dele. Todos lá fora ainda me olhavam pelo r**o do olho e isso me fazia suspirar insegurança, e o que eu poderia fazer para que pudessem confiar em mim, mas eu os entendia, com meu passado sabia que era difícil confiar nas pessoas. Não sei se terei capacidade para comandar isto, ser chefe e trabalhar com outras pessoas, costumava trabalhar sozinha e não com equipes. Sai quando todos já tinham ido embora, e suas coisas estavam todas em caixa. Fui para casa e após dei uma corrida no parque que me fez bem e talvez ter algumas ideias de que poderia fazer para melhorar minha r*****o com o pessoal. - Detetive Hank? - me virei e me surpreendi em ver Jesse. Era até excitante ver ele com roupas esportivas e suado. - Oi Stockler. - sorri olhando em seus olhos. - não sabia que morava por aqui. - Moro a uns trinta minutos daqui - ele olhou ansioso para os lados e isso me deixou curiosa, ainda que não fosse perguntar o que estava havendo. - só corro por aqui. - terminou a frase com um sorriso f*****o. - É bom correr por aqui mesmo. Bom, tenho que ir - falei assim que percebi como clima estava ficando constrangedor. Ele apenas assentiu. - Até amanhã Stockler. - Tchau. Quando cheguei em casa fui direto para o banho, precisava relaxar e por meus pensamentos em ordem. Tudo parecia uma bagunça enorme. Vesti um pijama e enquanto preparava o jantar, Shaw começou a me ligar. *Ligação On* - Oi Shaw. - falei tranquila. - Como está Alice? E como foi na delegacia? - Como esperado, eles me odeiam. - ele riu e eu apenas sorri. - Fica tranquila, faz seu trabalho e eles vão confiar em você com o tempo. - Eu espero. Não sei porque me querem aqui... - ele me interrompeu. - Cuidado com o que diz, sabe que eles nos ouvem. - ele suspirou. - Sabe que foi ordens lá de cima, precisava se afastar Alice. - Eu não fiz nada. - Eu sei, eles sabem. Fizeram isso para te proteger, estavam perto de descobrir sobre você e sua família. Preciso de confie em mim, que fique em Nova Jersey e tome cuidado, qualquer coisa suspeita deve me informar. - Certo Shaw, beijo. - Beijos. *Ligação Off* Além de ter que mentir aos meus subordinados, teria que viver sempre uma vida dupla e sem chance alguma de um dia construir uma família. Algo que não queria e nem nunca quis, mas ter isso tirado de você é diferente.

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