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Uma Mãe para os Meus Filhos

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Blurb

O que é realmente necessário para ser uma família?

Carlos vai descobrir que a felicidade e o amor não fazem parte dos seus negócios e nem tudo pode ser do seu jeito.

Uma romance passageiro com a pessoa errada pode muito bem levar ao caminho certo, desde que ele esteja disposto a ouvir os conselhos da pessoa mais inteligente da casa, seu filho Ítalo de apenas 11 anos.

Marcela entra nessa história obrigada pelo amor que tem por seu filho, uma professora viúva, que tem como único desejo criar seus filhos Ítalo e Megan.

Mas nem tudo é o que parece, e ela terá que aprender a ser forte para superar a dor e ainda resistir aos encantos de um homem que não sabe se realmente tem sentimentos por ela.

Essa família pode não começar do jeito tradicional, mas não quer dizer que não vai funcionar.

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O sequestro
Levar alguém para outro país, sem documentos, passagens parece algo muito difícil, até impossível, mas se essa pessoa tem influência e dinheiro, esses são só detalhes. — Fala Lucius! Já está com eles? — Senhor Carlos, o menino está saindo da escola, vamos intercepta-lo no caminho, parece que faz todo trajeto a pé. — E minha filha? — Está com a moça na casa, ela não tem uma rotina e não desgruda da menina, será mais difícil fazer isso de forma branda. — Deixa de conversa! Faça o que tem que fazer e traga meus filhos, seu tempo está acabando... Lucius é o homem de confiança de Carlos, jamais pediria a outro algo tão importante, cresceram praticamente juntos a lealdade e amizade era nítida entre os dois. Lucius vigiou aquela pequena família por dias, mas chegou o dia de agir. Lucius seguia com dois homens em um carro preto o menino Ítalo de apenas 11 anos. Ítalo percebeu no primeiro dia que estava sendo seguido e nos últimos dois dias dava uma volta no quarteirão antes de entrar na rua de casa. Com a aproximação do carro Ítalo percebeu que estava em perigo e resolveu parar na padaria que ficava uma quadra antes de casa. Ele se sentou no balcão e pediu um suco, esperava que o carro fosse embora como das últimas vezes. — Mas que merda esse moleque está fazendo? — Lucius disse do carro. Lucius viu a demora do garoto e resolveu entrar na padaria, para vigia-lo de perto. Ele entrou e não tinha como não chamar atenção, era um homem grande e forte, estava de calça jeans azul escuro e uma camisa polo preta, usava óculos escuros, estava bem vestido demais para um homem que frequenta uma padaria de bairro, seus cabelos castanhos e pele clara evidenciava que nem brasileiro poderia ser. — Um café, por favor. — Olá, qual o seu nome? — Me chamo Lucius e você? — Já deve saber, afinal faz dias que me segue, mas acho que hoje eu não tenho mais como escapar. — Como é menino? — Lucius quase engasgou com a resposta de Ítalo. — Vamos ao que interessa. O que quer? Já aviso que não temos dinheiro, minha mãe é viúva, seu marido não lhe deixou muita coisa, ela é professora. E em um país como o Brasil não se ganha tão bem. Então se pensa em um resgate, deve procurar outra vítima. — Car@lho moleque! Você deduziu isso tudo sozinho? — Lucius não conseguia traçar um plano, não podia simplesmente arrasta-lo dali, e o menino parecia ler seus pensamentos. — Bom, acho que não vou conseguir te enganar com doces, então serei direto, vou levá-lo e não, não estou atrás de um resgate. E não pense em correr, sei onde mora, e que Ítalo é seu nome. — Correto, minha família ficará bem? Pretende machuca-las? — Sua irmã vem comigo também, a moça que cuida de vocês... — Mãe, ela é minha mãe! — Ítalo falou com um tom de quem não gostou da referência sem grau de parentesco. — ok! Espero que ela não ofereça resistência em entregar a menina, realmente não quero machuca-la. — Vou com você, e penso no que fazer com a minha mãe, estaremos em perigo? Fará m@l a nós? — Não realmente, vou levá-lo para a casa de seu pai em Londres. — Você é meu pai? — Você faz perguntas demais, moleque! E não sou seu pai, apenas trabalho para ele. Ítalo se levantou e começou a caminhar até o carro, Lucius foi atrás, parecia até o segurança do menino. O soldado no banco da frente dirigiu até a casa. — Menino vou entrar e pegar sua irmã, se comporte, realmente não quero ferir a mo... quero dizer, sua mãe. Lucius entrou com o outro soldado e Ítalo ficou no carro, Lucius deu a volta na propriedade e entrou pelos fundos o outro homem pela frente, assim que localizou Marcela, vacilou o olhar em sua beleza, ela estava de costas colocando a bebê no berço, se virou e soltou um pequeno grito, pegou novamente a criança no berço e se agarrou a ela. — Calma, não quero e não vou machucar você, apenas me entregue a menina! — Sua voz era suave, falava de forma delicada, parecia realmente não querer assusta-la. — É minha filha, não vou solta-la... — Marcela respondeu amedrontada. — Sabemos que não é verdade, o garoto já está comigo, vou levar os dois para o pai. — Por que está se explicando pra ela? - Disse o outro soldado, ele parecia impaciente. — Solta logo a menina é melhor pra você! O homem pegou uma espécie de faca que trazia na cintura, e começou a caminhar em direção a Marcela. — Calma Chris, vamos fazer isso na calma. — Disse Lucius. Quando ouviu a voz dele, Marcela desviou o olhar da lâmina e sentiu algo queimar em seu braço. O homem tinha rapidamente a cortado. — Que merda Chris! Se machucar a menina estará morto antes mesmo de voltarmos. Lucius pareceu bravo e puxou uma arma, não fez isso para ela, mas para o parceiro que não sabia como agir. Marcela se agachou no canto da parede e a menina virou um pouco a cabeça, olhou para a arma e começou a chorar. Marcela se espantou, fazia meses que não escutava o choro fino de Megan. No carro Ítalo pensava em como manter sua família unida, ele demorou para encontrar alguém que o aceitasse e quando finalmente achou Marcela ela estava preste a ser tirada dele. Assim que Lucius sumiu de suas vistas, se dirigiu ao soldado que ficou como motorista. — Preciso ir ao banheiro! — Aguenta aí moleque! — O homem respondeu ríspido. — Estou na frente de casa, vou ao banheiro e volto, ou quer que eu faça no carro. — Que droga moleque, vou com você e sem gracinhas... Assim que desceram do carro Ítalo abriu a porta de casa e correu para o quarto da irmã. Marcela estava agarrada a menina que chorava em seu colo, notou o corte no braço da mãe e o que parecia uma faca na mão do soldado. Lucius estava próximo a janela com uma arma na mão. — Mas que porr@ é essa Miguel? Não consegue segurar uma criança no carro?! — O soldado engoliu seco as palavras de Lucius, sabia que acabava de deixa a missão mais complicada ainda. Ítalo se agarrou a mãe e a irmã, para colocar seu plano em prática. — Sei que não conseguiremos fugir, então se tem que levar alguém, deve levar os três. Posso já ter chamado a polícia antes mesmo de você falar comigo na padaria. — Você não é tão inteligente assim... — Lucius zombou. — Mamãe, você confia em mim? — Ítalo sorriu carinhosamente para a mãe que sorriu de volta e apenas balançou a cabeça concordando. — Não solte a Megan por nada e eu não vou te soltar. — Chefe, o que vamos fazer? — Perguntou um dos soldados. - Ou levam nós três, ou não terão tanta facilidade assim em uma próxima tentativa, e sei que não vão me machucar, afinal trabalham para o meu pai. Lucius pensou em ligar para o chefe, mas sabia que ele diria para matar a moça ali mesmo na frente das crianças e levá-las, conhecia bem o humor de Carlos, ele sorriu e pensou que seria bom ter uma mulher na casa e aquela iria com ele facilmente por causa das crianças. — Está bem. Levo os três, mas fique ciente menino, será muito mais seguro para sua mãe se ela ficar. Você não conhece o pai que tem. — Se ele me quer essa é minha única exigência.- Ítalo acariciou o rosto de Marcela e segurou em seu braço. — Mãe vamos, não posso evitar isso, mas não quero me separar de vocês. Eles seguiram aqueles homens até o carro. Lucius sentou atrás com eles. — Vamos sair daqui! Sinto muito, mas vão desacordados. — Lucius disse. — Nem pensar! Eu não vou confiar em você. — Ítalo respondeu. — Menino, eu sei que não posso te enganar, mas isso não está em discussão, usarei a força se necessário... Mas tem a minha palavra que quando acordar os três estarão juntos. — Não! Eu vou acordado, não vou deixar minha mãe desprotegida. — Ele encosta a cabeça na mãe como quem busca proteção, sendo que neste momento, ele está protegendo a família. — Mãe eu cuido de tudo, você sabe que eu sei das coisas... — Filho, eu te amo e estou com medo, não quero perder vocês. — Feche os olhos mãe, apenas feche os olhos... — Ítalo falava suavemente perto dela. Neste momento Lucius aplicou algo no braço de Marcela e fez o mesmo com Megan. — Estou surpreso menino, nunca conheci alguém tão perspicaz. — Não quero conversar, não somos amigos, tenho que pensar nos próximos passos. — Saiba que vou cumprir com a minha palavra, estarão juntos o tempo todo, sua mãe não será machucada, eu entendo sua preocupação, mas sinto muito... — Lucius disse isso enquanto aplicava a agulha na perna de Ítalo. — Isso não é jus... — Ítalo tentou dizer, mas apagou antes disso. — Alô! Chefe, peguei... Agora estou indo para a pista pegar o avião.

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