O barulho da chuva finalmente cessou. As pedras do caminho ainda estavam molhadas, e o céu de Avalon permanecia encoberto por nuvens baixas. Kael caminhava ao lado de Isabela em silêncio, o capuz da capa escorrendo gotas pela borda. Impulso seguia atrás deles, farejando o chão como se sentisse o cheiro de casa. Assim que se aproximaram da Casa das Escolhidas, luzes começaram a surgir pelas janelas. Um dos criados avistou a dupla vindo pelo corredor de pedra e correu para dentro. Em segundos, a porta se abriu e vozes se espalharam pela noite. — Ela voltou! — Ela está bem! — Graças à Mãe da Terra! Isabela se encolheu com o alvoroço, surpresa com a reação. Criados, ajudantes e candidatas apareceram no saguão, muitos ainda com roupas de dormir, cabelos presos às pressas, olhares atentos.

