O dragão n***o mergulhava em espiral, soltando labaredas flamejantes que ricocheteavam nas barreiras mágicas já enfraquecidas. O ar cheirava a enxofre e pânico. Soldados corriam. Magos gritavam feitiços. As catapultas recarregavam com lentidão. Havia caos. Mas Kael continuava ali, no centro de tudo. De pé. Inabalável. E então ele gritou: — Me deem espaço. Vou voar. A frase soou estranha no meio do tumulto. Soldados que o conheciam de batalhas antigas recuaram imediatamente, como se soubessem exatamente o que viria. Mas para Isabela, escondida atrás da mureta com Impulso a seus pés, as palavras soaram absurdas. "Voar?", murmurou. Por um segundo, sua mente — ainda tentando compreender as lógicas de Avalon — imaginou algo grotesco, cômico até: Kael sendo lançado por uma daquelas cata

