Isabela se mexeu, tentando se apoiar na parede úmida da gruta, mas uma fisgada no quadril a fez gritar baixo. Mordeu os lábios, frustrada, e levou a mão até o local. Quando tocou a lateral do corpo, sentiu o tecido do vestido rasgado e uma mancha quente. Kael virou o rosto na hora. — Você está ferida. — A voz dele veio firme, mas baixa. Ele não se moveu de imediato. Isabela tentou disfarçar. — Não é nada. Deve ter sido algum galho na corrida… Mas quando tentou se levantar de novo, o gemido escapou sem controle. O corpo cedeu, os ombros tombaram, e ela apertou os olhos. Kael se aproximou sem pedir permissão. Se ajoelhou diante dela, sem pressa. Os olhos frios analisavam o local machucado como se avaliassem um inimigo. — Me mostra. Isabela hesitou. — Eu... consigo cuidar sozinha. E

