O silêncio acordou Isabela antes da luz. Silêncio real — sem passos, sem risos, sem vozes. Como se a casa estivesse vazia. Como se ela fosse a única ali. Sentou-se devagar e olhou ao redor. O quarto continuava o mesmo: limpo, aconchegante, com os vestidos organizados no armário e o café da manhã já servido sobre a mesa. Mas não havia ninguém. Nenhuma outra candidata. Levantou-se, tentando ignorar o incômodo na boca do estômago. Talvez estivessem em outro andar. Talvez já tivessem saído. Talvez… Não teve tempo de pensar mais. A porta se abriu com um ranger leve e Kael entrou. Isabela virou-se depressa, surpresa. Ele usava a mesma expressão fechada de sempre, mas havia algo diferente. O olhar demorou demais nela, como se buscasse alguma coisa além da superfície. Isabela não conseguiu ev

