Capítulo 8
Narrativa do autor
Esmeralda ainda estava encantada com a beleza do Falcão. No momento em que Medusan chegou e levou Mabel, ela deu a mão para Esmeralda, e as duas subiram para o camarote. Chegando lá, a irmã de Falcão logo fechou a cara para Mabel, mas rapidamente chegou o chefe de um morro e foi conversar com a irmã do Falcão.
Medusan viu e não gostou. Tentou puxar assunto com Mabel, mas ela deu um passa-fora nele. Ele saiu sem graça e sentou perto de Falcão, que estava rodeado de mulheres. Aquilo incomodou Esmeralda.
Nisso chegou um rapaz muito bonito e chamou Esmeralda para conversar. Ela foi com ele para o muro atrás da quadra onde estava tendo o baile. Ela ficou com o cara bonitão. Ele perguntou:
— Você é daqui?
Ela respondeu:
— Não, sou do asfalto.
Ele falou:
— Assim é. Por isso nunca te vi por aqui. Você é linda! Está sozinha ou só com aquela garota?
Esmeralda já estava se sentindo desconfortável. Olhou para ele e respondeu:
— Você está perguntando se eu estou sozinha sem namorado ou se eu estou sozinha com a minha amiga?
Ele respondeu:
— É, se você está sozinha sem seu namorado.
Esmeralda simplesmente disse:
— Não tenho namorado. Estou com a minha amiga, se é isso que você quer saber. Agora me deixa ir, minha amiga deve estar à minha procura.
Esmeralda soltou dos braços do rapaz e subiu o beco que tinha atrás da quadra. De repente, sentiu como se alguém a puxasse pelas costas. Tentou se desvencilhar, mas não conseguiu. Quando olhou, era o rapaz bonitão. Ele alcançou ela e deu um tapa em seu rosto. Ela gritou por socorro, mas ninguém ouviu. Continuou a gritar e ninguém ouvia. O homem jogou ela no chão e desferiu dois tapas em seu rosto. Ela ficou zonza, mas ainda assim lutou muito para se soltar dos braços do cara, sem conseguir.
De repente, uma mão tirou aquele homem de cima dela, jogou-o no canto da parede e deu dois tiros na cara dele. O bonitão caiu morto. Quando ela abriu os olhos para ver quem era, se assustou. Era o próprio dono do morro.
Falcão havia visto sua amiga a procurando, prestou atenção e lembrou que tinha visto Esmeralda saindo com um rapaz da quadra. Ele levantou calado e foi atrás dos dois. Chegando lá, se deparou com aquela cena de quase estupro. Ele se indignou e, sem perguntar nada, deu dois tiros no rosto do bonitão, desfigurando sua cara.
Esmeralda, sem pensar, abraçou Falcão em agradecimento por tê-la salvado das mãos do agressor. Falcão se assustou com o abraço e um arrepio subiu por sua espinha. Ele encarou Esmeralda e disse:
— Não precisa me agradecer. Eu fiz por você o que faria por qualquer um, tudo bem? Agora volte para o baile. Sua amiga está à sua procura para vocês irem embora.
Falcão virou para o vapor que estava o acompanhando e disse:
— Tira essa porcaria daí e joga no incinerador. Anda rápido, porque merda fede. Vamos, com isso!
Esmeralda, ao ouvir ele falar assim, sentiu algo no peito. Na mesma hora lembrou que ele era o dono do morro e teria a mulher que quisesse, na hora que quisesse.
Falcão ficou olhando para a beleza de Esmeralda, para aqueles olhos verdes lindos, e perguntou:
— Como é o seu nome?
— Esmeralda — ela respondeu.
— Seu nome é da cor dos seus olhos. Você tem o nome de uma pedra preciosa.
Esmeralda ficou meio sem jeito e perguntou:
— Como é seu nome?
— Falcão — ele respondeu.
Ela olhou para ele e disse:
— Isso não é seu nome. Você deve ter sido batizado com nome de gente.
Ele falou:
— Meu nome é Fabiano. Mas todos me chamam de Falcão.
Esmeralda olhou para sua roupa e viu que estava toda suja e com a blusa rasgada.
— Não vou poder voltar para o baile. Olha minha roupa, está toda rasgada. Vou chamar o Uber e voltar para casa.
Ele disse:
— Vamos para minha casa. Lá eu te dou uma blusa e você liga para sua amiga Mabel avisando que está indo embora.
Esmeralda aceitou:
— Tá bom. Se a sua casa não for tão longe, eu vou sim. Eu aceito a blusa, depois venho trazer. Muito obrigada.
Falcão olhou para o vapor que estava com a moto e dois capacetes e disse:
— Me empresta sua moto. Vou rapidinho lá em casa e já volto. Eu te entrego ela mais tarde. Você viu a moça que estava com ela?
— Vi sim. é a Mabel — o vapor disse.
— Diz para ela que a Esmeralda está comigo. É para ela chamar o Uber e ir para casa, que mais tarde eu levo a amiga dela — ordenou Falcão.
Ele olhou para Esmeralda:
— Sobe aí.
Esmeralda subiu meio desconfiada, mas subiu. Agarrou a cintura dele e disse:
— Tenho medo de andar de moto. Vai devagar, por favor.
Falcão deu um sorriso de canto, acelerou e saiu voando com a moto pelos becos. Esmeralda deu um gritinho e agarrou ainda mais a cintura dele. Na hora, Falcão se arrepiou com o toque dela. E ela também se arrepiou ao sentir a barriga trincada dele.
Falcão parou com a moto em frente a uma casa enorme de dois andares.
— Vamos entrar. Aqui ninguém vai te atacar — disse ele.
Ela sentou na sala enquanto ele subiu para buscar uma camisa. Quando ele desceu, ela pegou a camisa e perguntou:
— Onde é o banheiro?
Ele apontou para um lavabo no corredor entre a cozinha e a copa.
Ela entrou, tirou a blusa e o sutiã, que já estava arrebentado. Quando estava colocando a blusa do Falcão, sentiu as mãos enormes dele agarrando seus s***s. Ela tomou um susto e deu um gritinho. Ele falou em seu ouvido, baixinho, sussurrando:
— Calma. Sou eu. Eu não aguentei e vim. Ao menos deixa eu te dar um beijo. Estou fissurado na sua boca, mas se não quiser, tudo bem.
Ela respondeu:
— Eu quero.
O beijo começou profundo. Sem perceberem, ela já estava em seu colo, com as duas pernas trançadas na cintura dele. Esmeralda gemeu na boca do Falcão. Ele se arrepiou da cabeça aos pés e aprofundou o beijo, acariciando seus s***s. Ali mesmo começou a arrancar as roupas dela. Esmeralda também tirou a camisa dele. Os dois, feito um furacão, se beijavam, mordiam, lambiam. Só paravam quando faltava ar, depois voltavam a se beijar.
Ele sussurrou no ouvido dela:
— Eu quero você.
Ela respondeu:
— Eu também te quero. Só que tem uma coisa.
Falcão parou e a olhou nos olhos verdes:
— O quê?
— Eu sou virgem.
Ele ficou sério.
— Você é virgem? Quantos anos tem?
— Dezoito. Fiz dezoito há dois meses. Tem algum problema eu ser virgem?
— Não, claro que não. Se você quer, eu não vou me opor, tudo bem?
— Sim.
O beijo ressurgiu profundo, tempestuoso. Falcão pegou Esmeralda no colo, as pernas dela trançadas em sua cintura. Subiram para a suíte. Ela nem viu a decoração. Não houve tempo. Ele a jogou na cama, arrancou sua roupa com a fúria de um falcão, beijando do pescoço aos pés. Puxou e tirou sua calcinha.
— Coisa linda de se ver. Você é perfeita.
Ela respirou fundo:
— Sou toda sua.
Ele caiu de boca. Chupava e lambia seu c******s com vontade. Ela gemia alto. Ele sentiu quando as pernas dela tremeram, quando ela gemeu seu nome:
— Falcão... não para, Falcão!
Quando ela amoleceu as pernas, ele se ergueu e veio por cima, beijando a boca e o pescoço dela.
— Não sou um homem gentil. Mas vou tentar... porque é a sua primeira vez — sussurrou.
Falcão não gostava de beijar a boca de mulher nenhuma, mas com Esmeralda era diferente. O beijo tinha gosto de açúcar, de mel. O melhor beijo de sua vida.
Ele abriu as pernas dela e foi entrando devagar. Viu o rosto dela demonstrando dor.
— Se estiver doendo, eu paro.
— Continua. Por favor... continua... não para.
Ele foi entrando aos poucos, até encontrar o lacre.
— Quer que eu pare?
— Não.
De uma vez, ele empurrou. Ela gritou:
— Aaaah!... Está doendo muito!
— Já vai passar, calma — disse ele, ficando parado até ela se acostumar com o tamanho dele.
Depois perguntou:
— Posso me mexer?
— Pode.
Ele começou devagar. Ela pediu:
— Pode ir à vontade. Pode com força. Pode rápido. Eu aguento.
Falcão acelerou o ritmo. Ela gemia embaixo dele. Ele a virou de quatro, segurou pela cintura e socou com força. Os gemidos misturados.
— Tu é muito gostosa... é uma delícia... mulher gostosa — ele gemia.
— Falcão... não para, Falcão... isso... assim... — ela gritava.
Ele batia na b***a dela, chamando-a de p*****a, vagabunda. Ela gostava. Ele segurou ela firme contra si.
— Tô gozando, mulher gostosa!
Ela caiu na cama, ele tombou ao lado, ofegantes, cansados.
Falcão olhou o relógio. Quase quatro da manhã. Olhou para ela, sonolenta. Ele também estava mole. Acabaram dormindo.