Mariele narrando
Eu olho sem conseguir respirar para aquele homem enorme à minha frente, sem camisa, com muitas tatuagens no corpo e um coque no cabelo. Seu olhar é frio e ameaçador, e eu sinto meu coração disparar.
— Eu já sei como você vai pagar a dívida — ele fala, com a voz grave e implacável. — Vaza todo mundo.
— Do que você está falando? — pergunto, tentando entender a situação, mas meu corpo já está tremendo.
Ele me encara com um sorriso sarcástico.
— Você não vai gostar das opções, então é melhor colaborar. — Ele se aproxima lentamente.
Meus pensamentos ficam embaralhados, e eu me sinto perdida. Eu sou apenas uma garota de 17 anos, que sempre teve o pai ao seu lado, protegendo-a de tudo. Sempre ouviram falar de mim por conta das minhas tatuagens, e todo mundo achava que eu era uma rebelde, mas a verdade é que nunca tive um namorado, nunca me envolvi com nada disso.
Ele com raiva abre o meu shorts e desce ele, ele rasga a minha blusa com tudo, ele me pega pelo cabelo e eu tento gritar, pedir ajuda, mas era impossível, ninguém iria me ajudar, iria ousar tentar impedir isso.
Ele me joga no sofá com tudo e quando eu tento impedir dele fazer qualquer coisa, ele já estava em cima de mim e sem a calça.
— Cala boca – ele fala com a mão tampando a minha boca – cala a p***a da tua boca – ele fala olhando em meus olhos, os meus olhos se enche de lagrimas e o seu corpo por cima do meu era impossível de qualquer coisa.
Eu me debato quando sinto ele invadindo a minha i********e, era uma dor horrível e ele é totalmente agressivo e bruto, ele começa a meter dentro de mim com uma força terrível, eu me debato, tento fazer com que ele me solte ou tirar ele de cima de mim, mas era impossível, as lagrimas descia em meu rosto e ele tampava a minha boca cada vez mais forte com as suas mãos, depois de um tempo de tortura e muita dor, ele sai de cima de mim.
Eu me levanto do sofá, tentando afastar-me dele, mas ele agarra meu braço com força, sem me dar chance de reagir. Sinto o pânico tomando conta de mim.
— Eu não tenho culpa da dívida do meu pai — eu digo, quase em lágrimas. — Não faça nada com minha família, por favor!
Ele me olha como se tivesse paciência zero para ouvir.
— Não se faz de vítima, Mariele. Eu só estou te dando uma opção. — Ele me puxa para perto, e eu tento me soltar, mas a força dele é imensa.
— Eu não quero o seu dinheiro, e não vou fazer o que você está pedindo — respondo, minha voz tremendo.
Ele sorri, como se tivesse previsto minha resposta.
— O dinheiro não é para você. É para garantir que ninguém mais se meta no meu caminho. Mas você vai me ouvir. Você vai fazer o que eu pedir, e se não fizer, vai colocar sua mãe e sua irmã em perigo.
Eu fico sem palavras, sentindo um nó na garganta. O medo me paralisa, mas a raiva começa a crescer também. Eu não posso deixar isso acontecer.
Ele joga o dinheiro na mesa e se afasta. O olhar dele é duro, sem misericórdia.
— Quando eu precisar de você, vou te chamar. Não se esqueça disso — ele diz, e antes que eu possa protestar, ele sai da casa, deixando um rastro de silêncio pesado atrás de si.