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TODA DELE – O Traficante Que Mudou a Minha Vida (M)

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TODA DELE O Traficante que mudou minha vida.Recém-chegada ao Rio de Janeiro, Marília é uma mãe solo em busca de uma nova vida. Quando conhece Luís, vê nele a chance de recomeçar, entregando-se a suas promessas de estabilidade e futuro melhor. Casam-se, e ela logo engravida, mas a esperança de uma vida tranquila começa a ruir quando Marília descobre o envolvimento de Luís com sua filha adolescente. Entre traições, segredos sombrios e uma teia de manipulação crescente, Marília se vê aprisionada em uma situação onde é humilhada e chantageada tanto por Luís quanto pela própria filha, que se revela uma figura provocativa e manipuladora.Quando tudo parece perdido, surge uma inesperada reviravolta. Touro, o temido líder do morro do Borel, conhecido por sua brutalidade e sangue-frio, cruza o caminho de Marília. Aos 38 anos, ele jamais imaginou que uma mulher como ela poderia despertar nele sentimentos tão profundos e contraditórios. Ao descobrir o sofrimento de Marília, Touro é tomado por um desejo implacável de vingança contra aqueles que a feriram.Agora, a coragem será a única arma de Marília para sobreviver a essa teia de traições e buscar um recomeço, enquanto enfrenta um destino que insiste em desafiá-la. Ela terá de encontrar forças para proteger sua filha mais nova e talvez, pela primeira vez, confiar no homem que a faz oscilar entre o céu e o inferno.

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Capítulo 01 Marília
Marília Narrando 7 anos antes.... A vida nunca foi generosa comigo. Lá no sertão do Nordeste, onde nasci e cresci, a gente aprendia cedo a lutar pela sobrevivência. Meu pai era um homem ogro que na primeira levantada de mão que ele deu pra minha mãe, ela saiu de casa deixando a gente com ele. Eu vi minha infância desaparecer enquanto carregava água em latas pesadas na cabeça e ajudava a plantar um solo que m*l nos dava o suficiente pra comer. O tempo passou, mas as dificuldades ficaram. Aos 12 anos, engravidei da Ludmila, fruto de um namoro que m*l teve tempo de acontecer. O pai dela foi embora assim que soube da gravidez, e eu, sozinha, com a barriga crescendo, tive que largar tudo pra procurar trabalho nas cidades pequenas. Ainda na menor idade. Já não bastava tudo que estava acontecendo. O meu mundo caiu quando meu pai me colocou para fora de casa pois não aceitava a gravidez. Saí da casa do meu pai e fiquei uns seis meses na casa da minha avó no interior. Esperando a minha mãe me buscar pra eu ir para a cidade grande. Foi uma decisão carregada de medo e esperança. Fui morar com minha mãe, buscando refúgio e um recomeço, e, apesar de todas as dificuldades, minha gravidez foi tranquila. Mas, à medida que Ludmila nasceu e começou a crescer, algo dentro de mim gritava que aquele lugar já não era mais para mim. Era como se as paredes da casa, tão familiar, tivessem se tornado sufocantes. Eu via nos olhos de minha mãe o peso de ter que me abrigar e no ambiente ao nosso redor, a promessa de um futuro que eu sabia que não poderia oferecer à minha filha ali. Cada vez que Ludmila sorria ou dava um passo novo na vida, eu sentia uma mistura de alegria e angústia. Aquela não era a vida que eu queria para ela, e isso doía mais do que qualquer outra coisa que eu já tivesse enfrentado. Foi quando percebi que não era só uma questão de espaço, mas de liberdade. Eu precisava de um lugar onde pudesse criar Ludmila longe das memórias pesadas, das mágoas acumuladas, e, principalmente, longe da sensação de que estávamos presas a um destino que não escolhemos. Vim parar no Rio de Janeiro, uma cidade que, na minha cabeça, era cheia de oportunidades. Mas a realidade foi outra. Trabalhei de doméstica, balconista, faxineira... tudo o que aparecia. A gente vivia em um quartinho minúsculo de uma pensão, onde eu e Ludmila dormíamos na mesma cama. Quando ela começou a crescer, comecei a perceber que o perigo estava em todos os cantos, principalmente pra uma menina bonita como ela, cheia de sonhos que o mundo parecia querer roubar. Foi aí que a vida me jogou numa nova encruzilhada. Eu perdi o emprego de faxineira porque a patroa achava que minha filha "atrapalhava". Sem dinheiro pra pagar a pensão, acabamos despejadas. Foi então que eu decidi fazer o que nunca imaginei: me mudar pra uma comunidade no alto do morro, onde o aluguel era mais barato. Logo de cara, eu senti o peso daquele lugar. O barulho das motos, as conversas abafadas pelas vielas, os olhares desconfiados. Não era o tipo de lugar onde eu queria criar minha filha, mas era o único que podíamos chamar de lar. Foi nessa realidade que conheci o Luís. Ele apareceu como quem não queria nada, me oferecendo ajuda para carregar as sacolas de comida que eu havia comprado com o pouco que tinha. Era um homem de presença marcante, com um sorriso fácil, mas olhos que escondiam histórias que eu ainda não conhecia. Luís não parecia ser um homem da comunidade. Ele tinha cara de homem fora dessa realidade. Mas as pessoas faziam questão de cumprimentá-lo quando ele passava. No começo, desconfiei. Mas ele era diferente de tudo o que eu já havia conhecido. Luiz — Tá precisando de alguma coisa, dona Marília? — ele perguntou certo dia, enquanto eu tentava consertar uma torneira quebrada com as mãos trêmulas. Eu hesitei antes de responder. Não queria aceitar nada de ninguém, mas estava cansada de tanto lutar sozinha. Luís parecia perceber isso. Dias Depois.... Meu nome é Marília, tenho 21 anos e 1,70 m de altura. Posso dizer que não sou nem gorda nem magra, tenho um corpo mediano, apesar de já ter sido bem mais magra. Minhas pernas são torneadas e meu cabelo é longo, chegando abaixo da cintura. Muitas pessoas já me disseram para cortá-lo e vender, para "ter dinheiro para comer", mas, se tem uma coisa que eu amo em mim, é o meu cabelo. Prefiro trabalhar duro do que me desfazer dele. Sou morena de pele clara e cabelos escuros. Como já mencionei, me apaixonei cedo demais e acabei me amando sozinha. Engravidei aos 12 anos e tive Ludmila aos 13. Hoje somos só eu e ela. Ela está prestes a completar 10 anos e já é uma mocinha. Ludmila é um pouco mais morena que eu, puxou o pai, que era n***o. Seus cabelos ondulados vão até a altura da cintura, e ela tem um corpo que nem parece de uma criança de 10 anos. Sempre que eu saía para trabalhar, morria de medo de deixá-la sozinha. E não era raro chegar em casa e descobrir que a "bonita" não estava. Nessas horas, me via obrigada a rodar a comunidade inteira atrás dela. Ele sempre soube como me fazer sentir única. E, de repente, estava ali, cercando-me de todos os lados, me mostrando que não havia escapatória. Quando me dei conta, ele já estava na minha vida, como se tivesse se instalado nela sem aviso, sem deixar espaço para dúvida. Eu nunca pensei que fosse viver algo assim. Algo tão… avassalador. A presença dele era como uma sombra constante, mas não uma sombra ameaçadora, e sim uma que me acolhia, que me fazia sentir que finalmente eu estava sendo vista, sendo cuidada. Quando estávamos juntos, ele me tratava como uma rainha. Com tanta delicadeza, com tanta atenção que me fazia esquecer o que era viver sozinha, lutando todos os dias para encontrar um sentido para tudo. E minha filha… Ele a adorava. Parecia ver nela a princesa que eu sempre sonhei em ser. Ele olhava para ela com um brilho nos olhos, com aquela suavidade que me fazia acreditar que talvez, só talvez, eu tivesse encontrado alguém que realmente se importasse com a gente. Não apenas comigo, mas com a minha filha também, o que sempre foi minha maior preocupação. E ele estava ali, com gestos de carinho, com palavras doces, cuidando dela da mesma forma que cuidava de mim. Eu não sabia se podia confiar, mas por um momento, eu me permiti acreditar. Luiz – "Você está tão linda hoje, Marília. Acho que nunca te vi assim, tão radiante." Ele dizia isso sempre, com aquela voz suave que me deixava sem palavras. Era como se ele tivesse o poder de entender tudo o que eu sentia, sem que eu precisasse dizer nada. — "Eu me sinto bem quando estou com você, Luiz. Sério, nunca pensei que poderia me sentir assim novamente." A verdade é que, mesmo com o medo, com todas as incertezas que eu carregava, era impossível negar o quanto ele me fazia sentir especial. Mas havia algo que me atormentava, algo que eu tentava empurrar para longe, mas que sempre voltava. Luiz: "E você sabe, né? Não só você. Eu adoro a sua filha, ela é uma garota incrível. Eu a vejo com tanto carinho, com tanto orgulho." Ele dizia isso com um olhar cheio de afeição, mas, ao mesmo tempo, havia algo no tom dele que me fazia questionar. Ele estava apenas sendo gentil? Ou havia algo mais por trás daquela gentileza? Mas, naquele momento, eu escolhi não pensar muito sobre isso. Eu queria acreditar no que ele dizia, naquilo que ele me dava. — "Eu sei. Você tem sido tão bom com ela, Luiz. Eu só... não sei o que fazer com todos esses sentimentos." Eu baixei a cabeça, sentindo um nó no peito. Havia algo em mim que me dizia que ele não era só uma bênção na minha vida. Talvez fosse uma ilusão. Mas, naquele instante, eu não queria ver a verdade. Eu queria sentir a paz que ele me dava. Queria viver esse romance como se fosse o único caminho. Luiz – "Não precisa se preocupar, Marília. Eu estou aqui. E sempre estarei. Você e sua filha podem contar comigo para o que for." Aquelas palavras foram como um alicerce. Me senti segura, protegida, pela primeira vez em muito tempo. Mas, mesmo assim, algo dentro de mim me dizia que o tempo diria a verdade. Me pego sorrindo sozinha enquanto lembro das palavras de Luiz, já cortando os legumes para preparar o jantar. Balanço a cabeça negandö, tentando afastar os pensamentos. Já ouvindo a voz da pirralha. Ludmila – Nossa, tá tão cheiroso! – disse ela, ainda procurando algo para comer. Ludmila, nessa fase da adolescência, está me saindo pior do que encomenda. — A janta já está quase pronta. Vai tomar banho e depois vem pra gente jantar? – falei, enquanto ela colocava a mão dentro da panela. Não tive dúvidas: bati com o cabo da colher de madeira na mão dela. Enquanto preparava o jantar, meus pensamentos voltaram para Luís. Por que ele tinha se interessado tanto pela minha situação? Era só educação ou havia algo mais? Eu não sabia o que pensar, mas uma coisa era certa: minha prioridade era Ludmila. E, por mais que a ajuda de Luís fosse tentadora, eu precisava ter cuidado. Nem tudo o que parece solução é realmente seguro. Naquela noite, enquanto o Morro ia se calando aos poucos, prometi a mim mesma que encontraria um jeito de dar uma vida melhor para minha filha. Sem atalhos, sem perigos. Eu tinha saído do sertão para lutar, e não era aqui que eu ia desistir. Lá estava eu, tentando terminar o jantar enquanto Ludmila, com seus 9 anos e a língua mais afiada uma lâmina, começava mais uma das suas ladainhas. Ludmila — Mãe, por que eu tenho que ir pra escola amanhã? Já sei tudo o que a professora vai falar! Matemática? Fácil. Português? Eu já sei até onde colocar as vírgulas – disse ela, toda convencida, rodopiando na cozinha como se estivesse no auge da sabedoria. — Ah, claro! Professora Ludmila, doutorada em saber mais que todo mundo! – revirei os olhos, tentando esconder o riso. – Vai lavar essa cara, menina. Quem sabe assim você enxerga o que ainda tem pra aprender. Ludmila — Mas, mãe... – insistiu, cruzando os braços. – Ir pra escola é tão chato! E as férias nem terminaram direito. – Ela retruca firme. — Chato é ficar ouvindo você reclamar de barriga cheia – retruquei, apontando para a mesa já posta. – Você só está me enrolando. Agora, ou vai tomar banho ou vai ajudar a pôr a louça. Escolhe. Ela bufou, mas sabia que comigo não tinha negociação. Subiu as escadas pisando forte, resmungando algo sobre como “ser adulta devia ser mais fácil”. Ri sozinha enquanto mexia a panela. Ser mãe de Ludmila era como lidar com um furacão diário, mas, no fundo, eu não troco esse caos por nada nesse mundo... MEUS AMORES ESSA HISTÓRIA SERÁ BASEADA EM UM FATO REAL. COM AQUELA PITADA DE FICÇÃO. TERA UMA NARRATIVA NO INÍCIO UM POUCO RESUMIDA. MAS VOCÊS LOGO ENTENDERÃO O PORQUÊ. BOA LEITURA VAMOS SURTAR, CHORAR E RIR MUITO JUNTAS. SIMBORA. RECADINHO DA AUTORA 💋 Se você ama um romance proibido, cheio de desejo, tensão e reviravoltas, então esse livro é seu lugar. Vem comigo viver essa aventura. De uma humilde autora pra você, leitora quente e corajosa. Te espero nas próximas páginas. AVISO LEGAL Esta obra é fruto da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, lugares ou situações reais é mera coincidência. 🚫 Proibido para menores de 18 anos. Contém cenas de viølência, sexø e linguagem imprópria. Todos os direitos desta obra estão reservados. A reprodução, distribuição ou compartilhamento em formato digital (PDF, ePub ou qualquer outro), sem a autorização expressa da autora, é proibida por lei. A viølação desses direitos é considerada crime, conforme a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regulamenta os Direitos Autorais no Brasil, podendo resultar em sanções cíveis e criminais. A distribuição não autorizada desta obra é crime. Respeite o trabalho de quem cria com amor, suor e dedicação. Quer saber sobre as postagens? Siga nas redes sociais: @aut_jm_martins_ Com carinho (e um toque de safadeza), JM MARTINS.

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