Capitulo dois

1262 Words
Morte A minha vida nunca foi fácil ta ligada, a minha família sempre foi toda desestruturada o meu pai era um grande filho da p**a so fazia merda, ele engravidou a amante e botou a minha mãe para fora de casa, mas a minha coroa jamais me ia deixar com ele e foi aí que ele mandou passarem ela, eu descobre-so isso já na minha adolescência pensei a minha infância inteira que ela tivesse sumido no mundo. Mais o castigo veio para ele, descobriu que a garota Larissa não era filha dele, ele surto e fez aquilo que ele sabia fazer de melhor deu sumiço nela também. E ainda queria matar a Larissa mais eu não deixei ta ligada protege ela. Ela era só uma garota não tinha culpa de p***a nenhuma que a mãe dela fez não tinha porque dele fazer m*l pra ela. Com 17 anos conhece a mulher que eu acreditava ser o amor da minha vida, bagulho de moleque emocionando, eu fazia de tudo por ela, nessa época eu já estava nos corres o meu pai era dono do morro e eu entrei para boca. Apesar de tudo eu era cheio de planos queria casar com a Nanda ter uma família bagulho que eu nunca tive, mais um dia tudo mudou peguei o meu pai transado com a minha mina, naquele momento eu não pensei em mais nada na moral so quis matar os dois, o filho da p**a ainda fez questão de tirar-me de o****o e fez questão de jogar na minha cara que matou a minha mãe. Naquele momento deixei a raiva tomar conta e matei os dois sem do nem piedade. E até hoje não me arrependo disso e desse dia em diante eu deixei de confiar nas pessoas, são poucos que estão do meu lado com a minha confiança. Hoje em dia eu ainda cuido da Larissa ainda mais agora que ela já é uma mulher ta ligado, dezesseis anos nas costas. Depois que matei o meu pai tive que descer pros caras decidirem qual seria o meu futuro, joguei o papo reto contei tudo que tinha acontecido e o motivo por eu passar ele, os caras já estavam de olho nele fazia tempo ele tava de vacilação com os manos então no final do bagulho minguem se importou que ele tinha morrido, e eu fui promovido pra ser o de frente da favela, e to ate hoje ai só progresso e o olho sempre aberto porque a pilantragem vem de quem a gente menos espera. VITORIA Resolve não ir para casa desviei o caminho e fui pro alto do morro lá era meu lugar de paz eu gostava muito de ir até lá sempre me lembrava do meu pai me trazendo até aqui só para eu ver a vista que era linda, respirei fundo tentando conter a vontade de chorar mais era inútil. — Você não deveria ficar chorando chorar não resolve p***a nenhuma só mostra a fraqueza ta ligada Uma voz grossa e rouca falou do meu lado e eu me virei para ver quem era, me tremi toda ao ver ser um cara com a cara de m*l um boné todo enterrado na cabeça, pelas tatuagens expostas no seu braço e o seu jeito eu podia apostar que não era peça boa. — Chorar é bom alivia a dor da alma Falei meio sem graça e ele deu uma risada pelo nariz como se eu tivesse falado a pior besteira — Nada alivia a dor da alma, um dia você vai aprender que não importa o que você faça nada vai amenizar a dor que você sente e no final ninguém merece a p***a das suas lágrimas Olhei para ele e fiquei a pensar em como ele deve sentir essa dor para saber tão bem — qual foi garota que ta me olhando ? Ele perguntou enquanto enterrava ainda mais o boné na cabeça — Nada ué ta devendo? Ele riu negando — Você é estranho, fala tanto de dor como se já tivesse passado por isso, porem o seu jeito não é de alguém assim — Só to tentando te fazer parar de chorar, odeio gente chorando ainda mais se estiver estragando a vista Neguei revirando os olhos — o meu nome é Vitoria Falei olhando para ele que olhava para frente, todo serio como se eu nem tivesse falado com ele — Quem te perguntou qual o seu nome? - Grosso - E grande também Revirei os olhos mais uma vez, percebi uma movimentação estranha e logo o barulho de fogos começou anunciando que ou a policia estava a subir o morro, ou era guerra de facção. - Merda, p**a que pariu O cara ao meu lado começou a xingar e ficar nervoso — Vem comigo! Ele falou-me puxando eu tentei-me soltar mais ele era mais forte do que eu — Me solta para onde você ta me levando-me solta ta doido? — Então fica ai p***a fica ai e leva um balaço bem no meio da cara Fiquei morrendo de medo, só calei a minha boca e continuei a ser puxada por ele, mas quando ele me soltou e pegou um revólver na cintura eu fiquei com mais medo ainda. — Meu Deus você tem uma arma? Perguntei nervosa — Vai-me dizer que você não sabe quem eu sou? Eu neguei com medo e ele deu risada, mas eu realmente não sabia quem ele era nunca tinha visto ele antes. E se eu já vi com certeza não prestei atenção. — Pois muito prazer Morte tremi-me toda e fiquei toda arrepiada - Mor..mor..morte? Perguntei gaguejando, ele não falou mais nada só saiu-me puxando e atirando em quem aparecesse pela frente, eu estava morrendo de medo e so chorava baixinho não queria chamar o lado negativo daquele homem, afinal ele mesmo disse-me que odeia pessoas chorando. Entramos num beco eu estava apavorada não parava de tremer. — Eu posso ir embora? Perguntei baixo e ele ficou-me encarando serio - Por favir Ele so apontou pra entrada do beco e eu nem esperei mais nada para sair dali, mas acabei-me arrependendo já que a cada passo que eu dava mais os tiros ficavam perto, quando eu cruzei com um homem agonizando no chão eu quis voltar e foi o que eu fiz. Mais assim que voltei pro beco eu vi outro homem se aproximando do (morte) que estava caído no chão, num ato de loucura peguei um paralelo que tinha ali e aproximei-me do homem lentamente golpeando ele na cabeça que caiu desacordado. — olha até que para uma chorona você é boa na pedrada Morte falou tentando dar risada, mas ele estava caído no chão e sangrando muito, pois acabava de levar um tiro na barriga. — Ei!? Calma não dorme por favor, fica comigo morte não morre pelo amor de Deus eu não quero ver ninguém morrer, pelo menos não hoje por favor Eu falei nervosa chorando, coloquei a sua cabeça no meu colo e tentei pressionar o ferimento na sua barriga. Quando o radinho na sua cintura começou a zoar, e mesmo sem saber mexer eu consegui pedir ajuda, já que o outro havia desmaiado. Em pouco tempo aquele beco ficou cheio de caras armados. — Valeu aí mina em breve vai chegar uma meta na sua mão Um dos caras falou e eles saíram dali levando ele, eu respirei fundo olhando para minha mão e meu corpo todo cheio de sangue, eu corro tanto para tentar ficar em paz e acabei parando no meio do caos.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD