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758 Words
Capitulo 6 Alexandre narrando Eu vejo Lorena sair andando e eu respiro fundo, o preço de me tornar chef da máfia estava me custando muito. — Eu não sei porque ela é assim – Pedro comenta. — Sua filha não tem limites nenhum – eu falo me voltando a sentar na mesa – e você sabe disso, ela não tem respeito por mim que sou marido dela e isso não deveria acontecer. — Eu sei que Lorena é revoltada, que ela é difícil de lidar, ela perdeu a mãe cedo e eu tive que a criar sozinha. — Lorena não é mais criança, ela tem 32 anos de idade – ele me olha – Lorena age que nem uma adolescente mimada, ela surta, ela nos faz passar vergonha, sua filha não está bem psicologicamente. — Não fale isso da minha menina – Pedro fala nervoso. — Eu convivo com ela a seis anos e ela mudou muito, ela está obsecada em dizer que ela tem direito assumir a máfia, a sua filha pode ser prejudicial para os nossos negócios se ela continuar com esse comportamento, nem filho ela quer ter, ela se n**a a ter relações comigo, mas tem relação com Deus e o mundo, você acha que isso é comportamento de uma pessoa em sã consciência? Ela cresceu no nosso mundo, foi educada e sabe das regras e se recusa a cumprir. Eu tenho respeito ao senhor que é pai dela mas você sabe que a sua filha é minha responsabilidade depois que eu me casei com ela e não estou mais tolerando ser desrespeitado dessa forma. — Quando a gente voltar para o México você toma as medidas que você decidir tomar – ele fala me encarando – se é para o melhor dela, do casamento de vocês e dos nossos negócios. — Ela precisa me dar um herdeiro e a melhor forma é tratar toda essa visão que ela tem de um mudo fora. — Vamos dar uma volta – Pedro fala se levantando – respirar o ar puro do Rio de Janeiro. – eu vejo o garçom passar com um drinque igual ao que ele serviu a ela. O preço para assumir a máfia estava me custando caro, no começo achei que ela estava apenas revoltada por está sendo obrigada a casar , só que depois eu percebi que Lorena não iria mudar, com o passar dos anos a nossa rivalidade dentro de casa só aumentou, ela não me obedece, não acata uma ordem e só me faz passar vergonha, não quer me dar filhos e nem agir como uma esposa e isso já estava me incomodando. — Marcos, dono do morro da rocinha confirmou que veio – eu falo andando. — Ótimo, vamos fornecer as drogas para ele. — Ele ainda não aceitou. — Ele vai, ele sabe que depois das drogas, conseguimos fornecer armas muito melhores do que eles tem aqui. Espera – ele fala parando na minha frente e eu olho para cima vendo Lorena com os s***s de fora fazendo movimentos que estava sentando – não era você que estava querendo vir para o Brasil? — Sim – eu falo e ela me encara, ela abre um sorriso. — O que foi? – ele pergunta — Nada, vamos continuar – eu falo fazendo ele andar para frente – Você tem razão, não tem erro esse negocio. Eu entro dentro do quarto e bebo quase uma garrafa de bebida, acendo um charuto e fico na sacada, logo Lorena abre a porta com o vestido todo amarrotado, os cabelos bagunçado e os sapatos nas mãos, ela me encara e abre um sorriso irônico em seu rosto. — Fiquei esperando para ver se você iria querer participar da festa também, fiquei magoada de você não ter aparecido – ela fala e eu encaro ela respirando fundo. — Você sabia que seu pai concordou comigo? – eu olho para ela. — Concordou com o que? Que você é corno? – ela pergunta — Não, que no México você é minha responsabilidade já que eu sou seu marido e eu posso fazer o que eu quiser que ele não vai se meter. — Me joga em um hospício Alexandre – eu olho para ele – numa escola de esposas perfeitas da máfia, em um convento, em um calabouço, não importa onde, quem tiver de olho em mim, é que vai enlouquecer – ela abre um sorriso – vou tomar um banho, até que o garçom era melhor que você – ela entra para o banheiro.
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