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590 Words
Capitulo 8 Lorena narrando — Como assim uma morte? – eu pergunto para ela no telefone – você falou com Carlos sobre isso? — Foi ele que matou. – Marcela fala. — Merda, merda isso não poderia ter acontecido, agora essa garota está morta. — Carlos cuidou de esconder o corpo – ela fala – fica tranquila não vamos ter problemas. — Eu não estou escutando isso. Isso não poderia tter acontecido. — Você precisa ficar calma. — Calma? Já estamos na mira daquele agente do FBi, como é o nome dele? — Marcio Oliveira – ela fala — Então, agora isso uma morte. O próximo passo é ele chegar até vocês dois e chegar em mim. — Isso não vai acontecer você precisa manter pensamentos positivos, ele não vai chegar até nós, já faz doze anos que você comanda tudo isso e nunca ninguém chegou até nós, são quantas garotas já? E nunca ninguém desconfiou para onde elas foram. — Eu não quero mais vacilo de vocês. — Relaxa – ela fala – a garota de Alexandre, você quer que eu pegue? — Sim, eu quero que ele tenha essa noticia antes de – eu abro um sorriso — Antes do que? – ela pergunta — Nada não,vou tentar ligar para Carlos, quero que ele me explique essa história do começo ao fim. — Calma – ela fala – relaxa, gosta de seu jantar e aqui a gente cuida de tudo. – Eu desligo o celular e quando eu ia ligar para Carlos, Alexandre entra. — Problemas? — Não, quem disse que estou com problemas? – olho para ele. — Estou perguntando por que está nervosa, achei que depois de ontem à noite – ele fala — Ontem à noite? Eu não lembro de nada do que aconteceu ontem a noite, preciso me arrumar, cabelo, maquiagem, unha e olha essa roupa amassada, sinceramente estou com saudades de nossa governanta, eu disse que ela tinha que ter vindo junto com a gente. — Ela tem uma vida no México, aqui tem gente para trabalhar, não tinha porque trazer ela. — Pessoas incompetentes, não vejo a hora de voltar. — Agora você quer voltar? Por quê? — Não te interessa – eu respondo pegando a minha bolsa. — Espera – ele fala segurando meu braço – esteja pronta no horário, não podemos nos atrasar, é o jantar do seu pai. – Eu solto meu braço e saio de dentro do quarto. Estava tão preocupada em relação ao que aconteceu para lá, eu sempre confiei com a minha vida em Carlos ele foi um dos meus primeiros namorados fora da máfia e em Marcela também, mas nada poderia dar errado, nenhuma das garotas poderiam morrer dessa forma, isso poderia fazer com que o FBI começasse a investigar sobre a morte. — Lorena – Maria Luiza minha prima me chama — Até que enfim você chegou – eu falo para ela — Demorei, mas estou aqui. — Você trouxe o que o Carlos me mandou? — Aqui – ela fala – o que é isso? — Uma encomenda especial para me manter viva nesse jantar horrível. — Lorena, o que você vai aprontar? — Nada, preciso ir ao banheiro, me espera aqui. — Não demora. Eu entro no banheiro e pego na mão um vidrinho minúsculo com uns pozinho dentro que era tiro e queda, era só derrubar na bebida, na comida e em alguns minutos a pessoa caia morta no chão. — Suas horas estão contadas Alexandre – eu abro um sorriso.
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