Capitulo 8
Lorena narrando
— Como assim uma morte? – eu pergunto para ela no telefone – você falou com Carlos sobre isso?
— Foi ele que matou. – Marcela fala.
— Merda, merda isso não poderia ter acontecido, agora essa garota está morta.
— Carlos cuidou de esconder o corpo – ela fala – fica tranquila não vamos ter problemas.
— Eu não estou escutando isso. Isso não poderia tter acontecido.
— Você precisa ficar calma.
— Calma? Já estamos na mira daquele agente do FBi, como é o nome dele?
— Marcio Oliveira – ela fala
— Então, agora isso uma morte. O próximo passo é ele chegar até vocês dois e chegar em mim.
— Isso não vai acontecer você precisa manter pensamentos positivos, ele não vai chegar até nós, já faz doze anos que você comanda tudo isso e nunca ninguém chegou até nós, são quantas garotas já? E nunca ninguém desconfiou para onde elas foram.
— Eu não quero mais vacilo de vocês.
— Relaxa – ela fala – a garota de Alexandre, você quer que eu pegue?
— Sim, eu quero que ele tenha essa noticia antes de – eu abro um sorriso
— Antes do que? – ela pergunta
— Nada não,vou tentar ligar para Carlos, quero que ele me explique essa história do começo ao fim.
— Calma – ela fala – relaxa, gosta de seu jantar e aqui a gente cuida de tudo. – Eu desligo o celular e quando eu ia ligar para Carlos, Alexandre entra.
— Problemas?
— Não, quem disse que estou com problemas? – olho para ele.
— Estou perguntando por que está nervosa, achei que depois de ontem à noite – ele fala
— Ontem à noite? Eu não lembro de nada do que aconteceu ontem a noite, preciso me arrumar, cabelo, maquiagem, unha e olha essa roupa amassada, sinceramente estou com saudades de nossa governanta, eu disse que ela tinha que ter vindo junto com a gente.
— Ela tem uma vida no México, aqui tem gente para trabalhar, não tinha porque trazer ela.
— Pessoas incompetentes, não vejo a hora de voltar.
— Agora você quer voltar? Por quê?
— Não te interessa – eu respondo pegando a minha bolsa.
— Espera – ele fala segurando meu braço – esteja pronta no horário, não podemos nos atrasar, é o jantar do seu pai. – Eu solto meu braço e saio de dentro do quarto.
Estava tão preocupada em relação ao que aconteceu para lá, eu sempre confiei com a minha vida em Carlos ele foi um dos meus primeiros namorados fora da máfia e em Marcela também, mas nada poderia dar errado, nenhuma das garotas poderiam morrer dessa forma, isso poderia fazer com que o FBI começasse a investigar sobre a morte.
— Lorena – Maria Luiza minha prima me chama
— Até que enfim você chegou – eu falo para ela
— Demorei, mas estou aqui.
— Você trouxe o que o Carlos me mandou?
— Aqui – ela fala – o que é isso?
— Uma encomenda especial para me manter viva nesse jantar horrível.
— Lorena, o que você vai aprontar?
— Nada, preciso ir ao banheiro, me espera aqui.
— Não demora.
Eu entro no banheiro e pego na mão um vidrinho minúsculo com uns pozinho dentro que era tiro e queda, era só derrubar na bebida, na comida e em alguns minutos a pessoa caia morta no chão.
— Suas horas estão contadas Alexandre – eu abro um sorriso.