Capitulo 9
Marcos narrando
Hoje era o dia do jantar com Pedro de Alcantara e seu genro Alexandre, Th ficou a semana toda na minha cabeça que eu deveria aceitar.
— Uau , você está linda tia.
— Estou pronta para arrumar um mafioso para mim – ela fala
— Para de besteira mulher – eu falo rindo
— É verdade, quando ver nem volto para a Rocinha, vou direto para o México.
— Deveria ter arrumado uma mala então – Joana fala rindo
— Que mala, o que. Ele é rico, compra tudo novo.
— Tá, mas ele quem tia? – Rafaela amiga da Joana pergunta.
— Não sei, lá eu cato um.
— Não escute isso minha irmã, nossa tia está maluca.
— Escuta sim, rafaela. Sair desse morro e rumo ao mundo – eu falo rindo
— Anda a gente vai se atrasar – eu falo
— Estou pronta – ela fala finalizando a maquiagem – vou até tirar o anel para colocar uma aliança aqui.
— Vamos dona Patricia – eu falo rindo
Minha tia ajudou a nos criar, minha mãe descobriu o câncer quando Joana nasceu, minha tia veio nos ajudar a cuidar, minha mãe ficou quase 13 anos lutando contra o câncer e não conseguiu vencer ele. Minha tia morava fora do país e veio morar com a gente.
No jantar fui eu e a minha tia, alguém precisava ficar de olho no morro e Th era bem parceiro, a gente puxou jmuito nosso pai, comandava o morro juntos e com muita responsabilidade.
— Nossa que lugar maravilhoso – minha tia fala
— O hotel – eu falo
— Mas eu vim aqui quando muito nova.
— Veio?
— Sim – ela responde – eu vim – ela sorri
— Vamos entrar.
Assim que entramos , a gente dar os nossos nomes e somos conduzidos em direção a Pedro Alcantara.
— Eu vou dar uma volta – ela fala
— Você não vai ir comigo lá?
— Não, é negócios seus – ela fala e eu assinto e minha tia sai andando.
— Marcos? – Pedro Alcantara fala
— Pedro, um prazer – eu falo apertando a mão dele
— Esse é meu genro Alexandre – ele fala
— Prazer Marcos – Alexandre fala
— Prazer – aperto sua mão
— É muito bom que você tenha vindo até aqui, a gente estava louco para conversar com você.
— Acredito que vamos conversar de negócios amanhã pela manhã – eu respondo
— Claro – Pedro fala – longe de todos. Cadê Lorena? – ele pergunta para Alexandre.
— Já deve está chegando – Alexandre fala
Conversa vem e vai e Alexandre vai me falando junto de Pedro a sua proposta e de começo ele parece ser bem interesse e até mesmo aceitável, eu vou até o bar pegar uma bebida e achar minha tia, uma mulher se aproxima do meu lado.
— Por favor, peça ao garçom para me trazer duas champanhe – ela fala – ali no reservado.
— Eu não sou garçom. – eu respondo
— Não? – ela fala me olhando de cima a baixo.
— Não – eu respondo a reconhecendo.
— Lorena – Pedro fala se aproximando – tudo bem? Pelo jeito vejo que conehceu Marcos.
— Achei que ele era garçom, peço perdão.
— Garçom? – o pai dela dar risada – minha filha, não.
— Desculpa.
— Tudo bem – eu respondo
— Eu vou pegar duas taças de champanhe, foi um prazer te conhecer – ela fala me olhando de cima a baixo – viu meu marido?
— Olha ele vindo ali – eu falo
— Ótimo, eu já volto.
Alexandre se aproxima e olha para esposa que desparece em direção ao bar, ela pega as duas taças de champanhe e conversando com eles, eu observo que ela coloca algo na taça disfarçadamente, eu fico a observando e ela retorna.
— Lorena, você está linda meu amor – Alexandre fala para ela.
— Obrigada , você sempre muito gentil – ela responde para ele.
Eu encaro as duas taças na mão dela e ela olha para as taças parecendo está em dúvida e entrega uma para Alexandre e outra para o seu para o seu pai.
— Eu vou dar uma volta – ela fala e Alexandre assente.
— Porque beber champanhe? – eu falo – vamos beber bebida de homem, aqui no Brasil só mulheres bebem champanhe.
— Humorado você – Pedro fala
— Cadê um bom uísque ? – eu pergunto para o garçom – leve as taças – o garçom pega as taças de champanhe e entrega os copos de uísque.
De longe ela me encara e eu a encaro , ela fecha a cara e sai do salão.