07

1382 Words
BIANCA NARRANDO Eu estava com tanta saudade dos lábios dele nos meus, das mãos fortes em meu corpo e do corpo dele grudado no meu... Eu ficaria vendada, sem roupa, do jeito que ele pedisse, contanto que pudesse estar aqui, com a boca na boca dele. Meus dedos passeavam por seu cabelo, e eu o correspondia no beijo de forma intensa. – Ah, Robin... – Sussurrei, pois não queria fazer barulho. Vai que algum vigia surge do além... – Vem cá. – Ele se afastou. Me pegou no colo, fazendo meu corpo deitar sob seu ombro. Ele iria me carregar como se eu fosse um saco de batatas, ou um cadáver. Aquilo provavelmente daria medo em qualquer uma, mas não em mim. – O que tá fazendo? – Resmunguei. Além de estar sendo levada para algum lugar, estou vendada, com um cara que é hacker e eu não sei o nome. – Shhh. – Foi a única coisa que disse. Eu ouvi uma porta se fechar, e então, fui colocada em cima de uma mesa, sentada. – Onde estamos? – Perguntei, sussurrando. – Sala de estudos. – Ele sussurrou. A sala de estudos tem uma mesa imensa e de madeira maciça bem polida. Passei as duas mãos por onde eu estava sentada, e senti a mesa. Sim, estamos na sala de estudo. Também pude ouvir algo sendo arrastado. – O que tá fazendo? – Perguntei, um pouco mais alto. Ele não me respondeu imediatamente. Senti suas mãos em minhas coxas descobertas pelo vestido fresco que eu usava, e ele se encaixou no meio das minhas pernas. Todos os barulhos que eu ouvia ao meu redor só me deixavam ainda mais excitada. Era algo totalmente novo e interessante. Senti a boca dele na minha mais uma vez. Ele me beijou, e eu passava as mãos por seu pescoço, sentindo sua pele. Por Deus, como esse homem pode ser tão... Inexplicavelmente gostoso? Ele escorregou os lábios por meu queixo, agarrou meu cabelo com uma das mãos o puxando-os para trás e expondo minha garganta para ele. Ele passou a língua do ponto mais baixo do meu pescoço e a escorregou por minha pele, passando por minha garganta, queixo e por fim, me beijou mais uma vez. Enquanto ele me beijava, senti suas mãos ágeis adentrarem meu vestido, e puxarem minha calcinha para fora do corpo. Eu levei as duas mãos até a calça dele, tateando para encontrar o fecho, mas ele pegou as duas e as apertou contra a mesa. Interrompeu o beijo, e eu pude sentir sua respiração levemente alterada como a minha. Robin soltou minhas mãos. Puxou as alças do meu vestido para baixo, expondo meus s***s, e voltando a beijar minha pele e não a boca. Ele sabe o que fazer. Alcançou meu seio com a boca, o beijou enquanto massageava o outro. Sorte minha que vim com esse vestido leve e apenas de calcinha. Sorte? Que nada, foi intencional. Eu passava as mãos pelo pescoço dele, enquanto ele alcançou o ponto mais sensível do meu peito e começou a chupar. Apertei uma das mãos na mesa. Sorte que não tenho unhas grandes, é uma peça bonita demais para ficar marcada. Percebi que Robin estava se abaixando. E aí, ele se ajoelhou na minha frente, puxou minhas pernas para os ombros dele e encaixou o rosto no meio das minhas. Eu adoraria ver os olhos dele nesse momento, mas aceito não ver por agora. Ele vai confiar em mim um dia, sinto isso. Robin beijou a parte de dentro das minhas coxas enquanto as acariciava com as mãos na parte de fora. Eu agarrei seu cabelo, estava ansiosa para senti-lo. Pude sentir sua língua passando próximo a minha região entre as pernas, até que finalmente, ele colocou a boca ali. Beijou, como se beijasse minha boca. Eu arqueei as costas e não consegui controlar meus gemidos. Ele começou a esfregar a língua na minha região mais sensível. Ele me estimulou quase até eu chegar ao ápice, mas parou assim que meu corpo começou a tremer. Foi c***l. Mas depois, eu entendi o motivo. – Levanta e vira. – Ele ordenou, em um sussurro. Eu obedeci e me levantei da mesa, me virando de costas. Apoiei as duas mãos na mesa, mas ele não queria isso. Ele queria que eu deitasse a barriga na mesa e ficasse com os pés no chão, e me empurrou para que eu o fizesse. Tenho certeza que a visão que ele teve foi linda, porque minha b***a é uma obra de arte. Levei um tapa forte em um dos lados da b***a. Depois, no outro. Soltei um gemido no segundo, num misto de dor e prazer. Eu o ouvi abrindo um pacote de camisinha, e depois, passou a mão em minha entrada úmida. Agarrei as laterais da mesa com as mãos... E senti Robin me invadir. Ele entrou em mim, passou o dedo indicador de forma suave em toda a minha coluna, de baixo para cima, me fazendo arrepiar. Começou a se mover ali, lentamente, e eu apertei mais as mãos na mesa. Senti aquele homem começar a se empurrar mais e mais contra mim. Ele fazia tudo de forma deliciosa, com as mãos nos meus quadris e respirando de forma pesada. Como eu já estava muito estimulada por causa do oral, acabei chegando ao ápice muito rápido. Meu corpo colapsou de uma maneira que agradeci mentalmente por estar meio deitada na mesa e poder sentir tudo desse jeito. Minhas pernas ficaram bambas. – Gostosa... – Ele sussurrou. Ainda se empurrava contra mim, agora de forma mais frenética, e assim, terminou o serviço. Ele soltou um gemido baixo, e eu imaginei o rosto dele, como deveria ser lindo gemendo assim. Me virou de frente, me puxou para que eu ficasse em pé e colocou ambas as mãos em meu rosto. Me deu um beijo demorado, e o finalizou com um selinho. – Quando você vai confiar o suficiente em mim para tirar minha venda? – Sussurrei, contra o beijo. Passei os braços ao redor do pescoço dele, e ele beijava minha boca vez ou outra, mas sempre deixando os lábios perto dos meus. – Não é seguro pra você. – Ele disse, baixo, como sempre. Ou ele sussurra, ou usa modulador de voz. Todo esse mistério me deixa louca. – Eu gosto de correr perigo. Se não gostasse, não estaria dormindo com um hacker que não vi o rosto. – Falei. Ele se afastou de mim depois de um último selinho. Ouvi alguns barulhos, de cinto, de coisas se fechando, de zíper. – Tire a venda. – Disse. Eu o fiz, e ele já estava trocado, com sua máscara no rosto e modulador de voz ligado. – Não vai responder minha pergunta? – Novamente... Não é seguro para você. – Ele me deu as costas. Entendi todos os barulhos que ouvi, ele havia arrastado uma poltrona para frente da porta da sala de estudos e agora estava colocando no lugar. Robin abriu a porta da sala de estudos enquanto eu terminava de arrumar o vestido. Deu passagem para mim, e eu saí. Levei a mão até a dele, e percebi que ele já estava de luva de novo. Isso me fez pensar que ele tem algo que o identifique nas mãos. Ele entrelaçou os dedos nos meus de luva mesmo. Robin me ajudou a sair da biblioteca de forma imperceptível. Eu jamais saberia sobre essa passagem que ele sabe, jamais. Nós literalmente entramos no porão da biblioteca para sair pela porta de emergência do porão, do lado de fora do prédio. – Precisa de carona? – Ele perguntou. Acenei com a cabeça. Ele me levou até uma moto preta, e eu percebi que a placa dela trocava os números o tempo todo. Uma maluquice. – O que é isso? – Apontei para a placa. – Acessório para pessoas que gostam de correr rápido. – Respondeu. Ele me entregou um capacete, e eu o vesti. Ele vestiu o dele por cima da máscara mesmo. Subimos na moto. Nunca, em toda minha vida, andei tão rápido em algum veículo, e eu estava adorando. Eu queria gritar pela quantidade de adrenalina que passava dentro do meu corpo. Abracei com força Robin e me permiti curtir aquela viagem de volta.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD