cap.221

1039 Words
cap.221 Ele espera ali enquanto se sente culpado, Lara finalmente se levanta com os olhos vermelhos e abre a porta do banheiro, mas assim que ver Kaleb ela tenta fechar a porta novamente, mas ele segura a impedindo. — Você ficou esse tempo todo chorando? — pergunta preocupado, percebendo até mesmo seu nariz vermelho. — Kaleb, podem me dar licença? — pergunta de forma ríspida. — E se eu não quiser? — acredito que você tenha uma boa preparação física para me enfrentar depois que brigou com aqueles homens ontem. ele sorri e levanta a camisa mostrando o quadril enfaixado. — Não... na verdade você conseguiria me derrubar, eu quase quebrei a costela. — confessa a analisando e percebendo de repente ela preocupada, mas disfarçando no mesmo instante. — não me importa, pode sair! — Eu sei... mas... — sorri sem jeito encarando o teto pensando nas palavras. — eu nunca pensei que me sentiria incomodado com seu tratamento frio, você faz jus ao seu sobrenome em tudo, mas você já parou para pensar? — pergunta a deixando confusa. — eu não queria que você sofresse com aquilo que eu disse, mas... não existe nenhuma mulher mais velha. — Não existe? — Não, apenas uma menina mais nova que tenho que manter distância, nossos pais não aprovariam isso, além de você ser mais nova. — Você... — rosna aborrecida. — Você me fez chorar esse tempo inteiro por causa de uma mentira? — esbraveja esmurrando o tórax dele o fazendo gemer de dor em seguida parando reocupada. — Desculpa, esqueci que você já estava quebrado. — Murmurou puxando a camisa dele, analisando o local da faixa. Kaleb sorriu com a reação involuntária dela, em seguida segura com as duas mãos a linha da mandíbula dela erguendo o rosto dela ficando seu olhar ao da menina que o encarou surpresa. — Eu deveria falar como eu me sinto? — pergunta enquanto Lara o encara surpresa em meio aos pensamentos confusos ela confirma com a cabeça e de repente ela sente os lábios de kaleb encosta timidamente ao seu a beijando brevemente em seguida se afastando e soltando ainda analisando a reação da menina que o encarava com os olhos arregalados. — O que isso quer dizer? — pergunta tocando os lábios. — Que... pode existir sentimentos, mas não vai passar disso, eu não quero nossos pais se enfrentando. — Diz com convicção em seguida se afastando dela seguindo até a saída. — Mas... e... se você esperasse eu fazer 18 anos? — pergunta ansiosa. — Esperar dois anos por você? — pergunta cético só se virar. — sim! Você deixou claro que existem sentimentos, certo? Então... — sua voz falha e ela abaixa a cabeça sorrindo sem jeito. — esquece, que pedido mais clichê. — Murmura seguindo para a pia. — Bom, eu não vou está fazendo muita coisa nesses dois anos, posso esperar. — diz gentilmente em seguida saindo a deixando só. Lara sorria de orelha a orelha após ele confirma enquanto continuava a lavar o rosto vermelho e os olhos inchados. Enquanto isso Cassius estava reunido mas kaleu e ramis, além dos irmãos Alan, Enrico e Alexandre. — A décima potência está voltando ao seu lugar. — comenta Alan, mas parecia preocupado. — E isso não é bom? — pergunta Cassius. —Eu não entendo, porque não lutamos para tirar o Orfeu do poder, só invés de ficar colocando nossos investimentos em empresas tão baixas? — pergunta Alan indignado. — Não é tão fácil subir, você está tentando por anos e já te ajudamos nisso, ainda assim o Orfeu consegue ter um apoio muito maior e as empresas dele estão em alta. — Então é melhor mantermos nossas bases e criar uma barreira para nos proteger usando as outras potências? — senhores, vamos ter calma. — pede kaleu. — Não me peça para ter calma, ao tentar subir a décima potência, todos nós ficamos mais distante de assumir qualquer liderança enquanto Orfeu está gigante, se unirmos todas as empresas, com certeza acabaríamos com o Orfeu. — Mesmo que o orfeu lidere, ainda estamos no controle, por isso temos que controlar o que já temos, se focamos em subir, as outras potências serão destruídas até chegar em nós e é isso que devemos evitar. — explica Cassius. — eu ainda tenho uma carta na manga. — comentou Ramis concentrado em frente ao computador. — do que está falando? — pergunta Enrico. — Bom... como sabem eu e meus irmãos temos um patrimônio e estava pensando sobre isso, e analisando tudo é bem maior que todo patrimônio de Orfeu, se pegarmos o poder, podemos usar isso para subir as potências. — Estamos tentando todas as opções, a viagem já está marcada. — comentou Cassius. — Eles aceitaram o acordo? — pergunta Ramis. — Eles estão te esperando, os caras estão com todos os bens da máfia congelados desde que você veio para o Brasil, você morto não é útil, além disso, eles não são uma ameaça, são seus subordinados, temos que ir lá apresentar você e seus irmãos e provar que você é filho daquele desgraçado. — Que seja, quando vamos? — Amanhã mesmo! — Quem vai a essa viagem? — Você e seus irmãos terão que ir, não vai ser necessário soldados, já mandei alguns homens e está tudo bem, foram recebidos e estão lá já faz uma semana que eles mandam relatório do lugar. — explica Cassius. — ok... então teremos um novo apoio. — Murmura Alan ainda intrigado. — Vai ficar tudo bem, sei que é nossa responsabilidade manter as potências no rank, ainda mais sabendo que o conselho avalia nosso poder de administração dessa forma, ninguém vai cair. — Não acredite muito nisso, estamos perdendo capital, é óbvio que nem toda tentativa será bem sucedida, mas parece que com essa viagem vocês podem conseguir resolver o problema. — comentou Alexandro analisando as informações. após conversarem cassius segue para casa assim como ramis e os outros que viajaram juntos, cassius contou a laysa sobre a viagem, mas que não era para contar a lilith caso contrário ela iria querer ir atrás e avisou a seus irmãos para não avisar a nenhum dos herdeiros por motivo de segurança.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD