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Mateus — Série Homens Poderosos Livro Três

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Blurb

Mateus é um Bombeiro esforçado que perdeu os pais muito cedo, ele teve que aprender a lidar com a dor da perda, para poder criar seus três irmãos, sempre tentando passar bons princípios para o mesmo, o mas velho sempre lhe deu muito trabalho, pois adora se meter em confusões, numa dessas confusões causada pelo irmão, ele acaba conhecendo uma mulher, forte, empoderada e completamente independente.

Os dois são totalmente diferentes, ele na sua visão um simples bombeiro, que vive arriscando a sua própria vida, para salvar a vida daqueles que estão em perigo, ela uma mulher que tem o mundo aos seus pés, proporcionado pelos seus pais, porém que não se deixou iludir pelo dinheiro, ou melhor ela nunca deixou que o dinheiro lhe corrompesse.

Isabela é uma jovem arquiteta de sucesso, este sucesso veio do seu próprio esforço, não precisou da ajuda de ninguém para chegar aonde está hoje, mas ver o seu trabalho ameaçado, por causa de uma das travessuras do irmão do Mateus, pois a sua brincadeira, além de poder tê-la matado, colocou em dúvida o seu futuro promissor como arquiteta, agora a mesma precisa provar que não teve culpa alguma nesta história.

Mas será que ela e o Mateus vão conseguir desvendar este e os inúmeros mistérios que estão por vir? Um bombeiro que está acostumado a lhe dá com os perigos do fogo, mas será que quando o assunto é a paixão, ele vai ser experiente o bastante, para não deixar que a sua família interfira no seu relacionamento? Até onde vai o seu amor de irmão? Será que a Isabela vai suportar todos os obstáculos que a vida está lhe colocando, referente a sua profissão.

Será que os dois vão esquecer de tudo que está ao seu redor para viver este grande amor? Porque para aquele que está acostumado a lhe dá com o perigo, se queimar com o amor, vai ser apenas um bônus que a vida está lhe proporcionando.

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Capítulo Um — Mateus
— Eu não acredito que mais uma vez tive que deixar o quartel, para vir te tirar da delegacia Diego, você é quase da minha idade, é o mais velho, dos nossos caçulas e não cria jeito de gente. O mesmo me olha dizendo que estava apenas pichando alguns muros, quando o mesmo sabe muito bem que é crime. — Ah! Não enche o saco Mateus, eu já tô livre não tô? Relembro ao mesmo que a partir de agora ele não é mais réu primário, então qualquer coisa ele vai ser preso, sem nem ser questionando, quem sabe assim ele aprende a ser gente. — Você não quer conselho Diego, um dia eu ainda vou lavar as minhas mãos, estou voltando para o quartel, vai direto para a casa, porque os nossos irmãos estão preocupados. O mesmo não me responde, simplesmente vira as costas e sai, eu ainda vou ficar com cabelos brancos antes do tempo por conta deste meu irmão, sinceramente eu não sei aonde eu errei, porque sempre batalhei duro, para que eles tivessem tudo do bom e do melhor, mesmo antes de ser bombeiro, eu já batalhava para que eles não faltassem nada e sempre tivesse o pão na mesa. — Como foram as coisas lá na delegacia Mateus? Explico para o Gustavo meu melhor amigo e companheiro de farda, que como sempre o Diego aprontou das suas, que ele não tem o que fazer e estava pichando os muros da cidade. — A nossa vizinha quebrou o meu galho Gustavo, eu não sei o que seria de mim, se ela não tivesse pegado a causa, porque dinheiro para pagar um advogado eu não tenho, as coisas estão apertadas lá em casa. Por sermos vizinhos, o meu amigo sabe muito bem, que eu vivo apertado, para que possa ter as coisas de dentro de casa. — Eu sei bem, ainda mas agora que você está pagando com tanto esforço televisão de vocês que era um dos seus sonhos. Além da parcela da televisão, ainda tenho a da nossa casa, porque no papel teoricamente ela ainda não é minha, já que ainda estou pagando as parcelas do financiamento ao banco. Por isso vivemos apertados, só a parcela da nossa casa, junto com a da televisão, vai embora, quase metade do meu salário, fora os outros custos. — Sim! Mas parece que o Diego, não lembra disso, até os meus irmãos mas novo, a a Mariana e o Vinícius, sabe que temos que viver direito, economizando tudo que puder para poder conquistar as outras coisas, a Mari está querendo um computador novo a dias, porém eu dei prioridade a nossa televisão, que já haviam meses que a antiga estava queimada. — Os seus irmãos caçulas, parecem ter mais juízo do que o Diego que já é de maior e tem quase a sua idade, parece que não pensa nas suas atitudes, um dia ele ainda vai acabar se ferrando por causa dessas atitudes impulsivas, ainda mas com a galera que ele anda. O meu irmão tem uma namorada, mas louca do que ele, que nunca dá uns conselhos para o bem, pelo contrário só leva o meu irmão para descer de ladeira abaixo, mas o mesmo não larga dela. — Sem contar que aquela namorada dele, não ajuda em nada, não é Gustavo? Mas não sei qual é o encanto que aquela mulher tem. Meu amigo me diz, que quanto mais ele souber, que eu não aprovo este namoro, mas ele vai querer namorar com ela. — Se eu fosse você nem falava dela, porque quanto mais o Diego perceber que você não gosta da mesma, mas ele vai querer está ao lado dela, principalmente para defender das acusações que você faz contra ela. O Gustavo tem razão, porém eu não consigo me controlar, quanto mais eu batalho, para que todos tenham as coisas, o meu irmão parece fazer o contrário, parece que ele luta para destruir, aquilo que eu compro com tanto esforço. — Eu até estou tentando evitar fazer isso Gustavo, mas parece que o mesmo adora esfregar que está com ela na minha cara, para acabar de completar ainda tem os amigos, que se intitulam como gangue, acredita que todos estavam por aí de madrugada pichando os muros, mas advinha quem foi o único a se ferrar? Se você está pensando que só o Diego está certo, acertou em cheio. O mesmo diz que uma hora ou outra, o Diego vai aprender na marra que a vida não é uma grande brincadeira, mas eu não tenho como não me preocupar, nos dias que ele não está em casa, nem se quer dormir direito eu consigo, pelo fato de que fico imaginando o que ele deve está aprontando e se vai ou não se meter em confusão, estou cansando dessas maluquices do Diego, ele não tem mais idade, para que eu fique pegando no pé, ou dizendo o que o mesmo tem que fazer, já está bem grandinho para que eu fique de babá, sem contar que não posso negligenciar o quartel de bombeiros, sempre que o mesmo estiver em apuros. A minha sorte é que o meu comandante nos conhece desde pequenos e sabe o esforço tremendo que eu faço, para continuar criando os meus irmãos, quando os meus pais faleceram, eu era o mais velho de nós 4, então tomei a frente de tudo, inclusive do papel de pai, na vida deles, mas se a situação do Diego já era difícil com eles vivos, depois que o nosso pai faleceu, tudo ficou pior, parece que o nosso mundo desmoronou, as coisas foram saindo do lugar, que eu nem se quer me dei conta, quando vi, as coisas já estavam desta maneira. Ainda bem que pelo o menos a Mariana e o Vinícius me obedecem, a Mari está numa fase difícil, mas ainda bem que sempre que eu digo um não, ela me obedece, o Vini então, eu ano tenho o que reclamar, só quebro a cabeça realmente com o Diego, mas tenho fé que um dia isto vai mudar e o mesmo vai se tocar que a vida, vai muito além do que pequenos momentos de adrenalina. — Acho bom você fazer mais do que tentar Mateus, porque o seu irmão pode não querer encostar um dedo em você, mas eu não confio na galera que ele anda, então fica de olho Mateus, para depois não acontecer nada com você. Falo para o mesmo que eles não seriam doidos de encostar se quer um dedo em mim, até porque o Diego não vai querer a responsabilidade de cuidar dos nossos irmãos, ele não tem paciência nem para ele mesmo. — O Diego não seria maluco de deixarem eles fazerem algo comigo Gustavo, até porque ele não tem paciência de cuidar nem dele mesmo, quanto mais tomar conta de praticamente duas crianças. O mesmo me diz que mesmo assim, eu não devo confiar, porque a paulada sempre vem de onde menos esperamos. — Se eu fosse você não confiava, até porque a gente sempre é atacado, por onde menos espera, então abre o olho Mateus, porque seu irmão tem um parafuso a menos cara, quer dizer, tudo nele é no lugar, porém ele resolve ignorar e fazer tudo ao contrário, melhor não se arriscar atoa em. Concordo com o mesmo, porém agora vamos deixar o assunto Diego para lá, pois temos um pequeno treinamento, antes que chegue alguma ocorrência, claro que se chegar, vamos ter que parar com o treinamento e ir socorrer a vítima. Ser bombeiro não é fácil, arriscamos a nossa própria vida, para que outras pessoas tenham vida, saiam ilesas de acidentes, ou até mesmo de incêndios. Foi só eu pensar que o alarme dispara, temos uma ocorrências, descemos correndo, já colocando a parte que faltava do nosso uniforme, fomos informados que há um incêndio na fábrica de doces que fica na BR da cidade, quer dizer não são doces e sim chocolates é o estabelecimento famoso por aqui, inclusive os donos já moraram no mesmo bairro que a gente. — Você acha que tem alguém dentro desta fábrica? Eles devem ter muitos materiais inflamáveis, principalmente as embalagens dos chocolates que provavelmente são de plásticos ou imitando papel alumínio. Droga! O Gustavo tem razão, isto vai fazer com que o fogo se alastre mais rápido, porém como vamos saber se tem alguém dentro ou não? Porque pelo horário a fábrica já deve está vazia, inclusive o meu irmão está a uma semana lá, mas do jeito que está, não acredito que dure muito tempo. — Respondendo a sua pergunta, o comandante acaba de me informar pelo rádio, que a filha dos donos, está dentro da fábrica. O mesmo me pergunta o que essa mulher foi fazer lá, de já tinha encerrado o expediente? Bem isso eu não sei, o que eu sei é que temos que acelerar para conseguir tirar está mulher de lá, antes que o fogo domine todo o prédio. — Eu não sei o que essa mulher tem na cabeça, ir na fábrica dos pais, depois do expediente. Falo para o mesmo que deve ser alguma mania de rico, mas que agora isso não importa, eu só sei que temos que chegar logo no local, para controlar o fogo e rrsgata-la. — Vamos! O incêndio por enquanto está centralizado só de um lado da fábrica, vamos lutar para que ele não passe para o outro lado, a prioridade maior é tirar a filha dos proprietários que se encontra no interior da fábrica, segundo a mãe dela, a mesma veio buscar um documento para o pai, deve ter ficado presa em algum lugar para se proteger do fogo, por favor, tomem cuidado todos vocês. Instruo meus colegas, antes de entrarmos no prédio, apesar de parecer fácil de controlar, com certeza, temos inúmeros desafios pela frente. — Gustavo cadê o Pedro? Ele está vindo logo atrás de você? O mesmo me diz que o Pedro entrou primeiro do que ele e deve está mais avançado nas buscas. Eles são meus melhores amigos, não sei o que aconteceria caso algo acontecesse com qualquer uma os dois em combate. — Ele entrou primeiro Mateus, com certeza deve está chegando próximo a você, caso ele chegue você vai junto com ele resgate a vítima, eu estou encontrando algumas dificuldades pelo caminho. Falo para o mesmo que ele acabou de chegar perto de mim e que vou aproveitar o seu conselho. — O Pedro já está aqui Gustavo, toma cuidado, vem com calma, porque pode cair parte do teto em chamas pelo chão, olha para todos os lugares, quero sair com a minha equipe completa deste lugar. Hoje estou liderando a operação, com todos os meus companheiros, claro que tenho um carinho especial por cada um, estou trabalhando com eles a anos, não gostaria de que ninguém morressem fazendo o que tanto ama, mas sei que é um emprego arriscado, que todos os dias saímos de casa, mas não sabemos se voltamos ou não? Porque temos o dever de salvar a vida de outra pessoa ao arriscar a nossa. — Pedro eu vou na frente, qualquer coisa só me perguntar. O mesmo diz que está tudo bem, o importante é conseguir salvar a vida da mulher que está aqui dentro, como já percorremos metade do corredor e nem sinal desta mulher, com certeza ela deve ter ficado presa dentro de alguma das salas, da parte do escritório. — Você concorda comigo de que ela deve está numa das salas da parte administrativa Mateus? Falo para o mesmo que ele está com a mesma linha de pensamento que a minha e que vamos ter que abrir, uma por uma, para saber se ela está lá mesmo ou não. — Também tenho está mesma linha de pensamento, por este motivo vamos ter que verificar todas as salas, agora temos que proteger nossas mãos, as maçanetas com certeza estão quentes, por conta do calor do fogo. O mesmo joga para mim dois pares de luvas, ainda bem que ele colocou mas de uma na sua bolsa, pois confesso que fui falho referente a está parte, porque nem se quer me lembrei deste detalhe, para colocar na bolsa. — Aqui eu coloquei um par de luva extra. Assim que colocamos, começamos a procurar feitos loucos, nas minhas contas eu e ele já tínhamos aberto umas cinco portas e nada. Na sexta porta, acho que não tinha como darmos azar, já que ela era a única do corredor que faltava. Olho para todos os cantos da sala, não vejo ninguém, mas quando estou próximo a fechar a porta, vejo as pernas da pessoa, ela deve está desmaiada, por detrás da mesa do escritório, grito pelo Pedro, avisando que encontrei, não utilizei o rádio, por estamos no mesmo local. — Encontrei Pedro, eu vou levar a mesma para fora, enquanto isso você avisa aos demais que não tem mais ninguém no prédio, ajuda eles para apagar o fogo, vou providenciar socorro para a vítima. Lhe explico já pegando a bela mulher nos meus braços, eu não pude deixar de notar a sua beleza, mas agora eu não poderia me concentrar nisso, pois ela precisa de atendimento médico. Quando estou quase do lado de fora, a mesma se acorda assustada, sem saber o que está acontecendo. — Quem é você? O que eu estou fazendo nos seus braços. Acalmo a mesma, lhe explicando que acabo de lhe encontrar desmaiada no escritório da fábrica de chocolates e que ela deve ter desmaiado ao ingerir uma boa quantidade de fumaça, por isso a aconselho ir para o hospital, pois somente lá, eles vão poder verificar se ela vai ter que ficar internada ou não. — Eu sou o bombeiro Mateus, acabo de te encontrar desmaiada, junto com o meu companheiro de farda Pedro, ele está ajudando os outros a controlar o fogo e eu fiquei com a missão de te trazer para que os paramédicos pudessem te atender. Antes que a mesma me responda, os seus pais vem ao nosso encontro, posso ver o olhar de alívio dos dois, tanto da sua mãe, quanto do seu pai, da para ver que eles estão aliviados por estarem vendo a filha bem sem nenhuma queimadura, acredito que ela não vai precisar se quer ir até o hospital, claro só se ela quiser mesmo verificar que não tem nada. — Muito obrigada meu filho, por ter salvado a nossa Isabela, eu não sei o que seria de mim e do pai dela sem a nossa única filha. Eu confesso que sabia que eles só tinham uma filha, mas não tinha ideia de como ela era, já que os mesmos se mudaram para outro lugar, assim que começaram a lucrar com fábrica. — Não precisa me agradecer, eu fiz apenas o meu trabalho. Lhe respondo assim que coloca a folha dela em cima da marca, para que os paramédicos verifiquem se estar realmente tudo bem, até agora a mesma não falou nada, mas está me encarando de forma intensa.

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