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No Alemão

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intro-logo
Blurb

Onde Helena vai a uma festa e conhece o amor da sua vida.

"Herdamos um amor bandido, mas não é isso que quero pra minha vida" - Helena

"Não sei como amar ela, mas por ela, me enfiava na frente de uma bala" - Kaique.

@_anaschramm

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1° capítulo
Helena. Meu nome é Helena e eu tenho 23 anos. Hoje, especialmente hoje, parece que o meu corpo está gritando e implorando pra eu descansar. Trabalho dobrado para pagar as contas e não é fácil com as dívidas que tenho. Recentemente minha mãe, que já não somos tão próximas, voltou com o meu pai, o pior homem que já conheci, m*l, frio e perigoso. Na época que eles se conheceram, minha mãe se acabava nos bailes e ele era o braço direito do dono do morro do Jacarezinho. Hoje ele é o dono. Eu não sei ao certo oque aconteceu pra minha mãe voltar mas acho que até sei. - mãe. - chamo ao entrar em casa, havia acabado de chegar do trabalho, com as forças que eu nem tinha. - oi minha filha. - ela vinha do corredor. Moramos em uma casinha de dois andares, bem pequena e apertada mas pra duas pessoas é até de boa. Minha mãe não é uma velha não, ela me teve bem nova, com seus 16 anos. Hoje ela tem 39 e as vezes sai com as amigas mas nada de mais. - como foi o trabalho? - suspirei. - bom, mas tô morrendo de cansaço. - fechei a porta atrás de mim e notei como minha mãe estava arrumada. - vai sair? - vi o jeito como ela procurava uma desculpa. - mãe a dois dias você me disse que tinha voltado com o meu pai, assim do nada, só me entregou a bomba. Agora tá parecendo que vai sair pra se encontrar com ele. - ela suspirou. - filha eu preciso, temos muitas dívidas... Olha o seu pai é alguém que pode nos ajudar. - claro, com o dinheiro sujo dele. - não falou nada. - mãe trabalho dobrado pra conseguir pagar essas dívidas... Você não vai estragar tudo, olha oque aquele homem já te fez! - ela suspirou e olhou pra baixo, logo me olhando. - deixa comigo filha, você faz demais por nós já. Não seria bom ter um alívio? Um descanso? - suspirei, querendo isso. - ele pode pagar. - mas... Não podemos. - não podemos deixar ele pagar nossas dívidas, não ele. - passei por ela, exausta. - filha.. - eu subia as escadas. - ele vai pagar nossas dívidas e depois? Teremos uma com ele? - bufei e fui pro meu quarto, fechando a porta. Suspirei exausta até ir até o meu guarda-roupa, tirei o dinheiro do mês da bolsa e coloquei no meu cofre, repartindo em quatro: dívidas, contas, comida e eu. Eu fico com 200 reais. Preciso de calças novas, é impossível comprar com esse dinheiro. Suspirei. Temos dívidas com bancos e pessoas pra quem devemos uma quantia um pouquinho grande, mas a mais ou menos dois anos, minha mãe esteve em uma festa de aniversário... Que ela foi convidada por uma convidada. Até aí tudo bem, a convidada só levou uma amiga, no caso minha mãe. Isso nunca é um problema, certo? Mas era uma casa muito chique, de rico... A amiga da minha mãe entrou em um quarto procurando pelo banheiro... Mas não era o banheiro. E após convencer minha mãe, roubaram 124 mil em jóias. Não, não eram 124 mil jóias, eram 7... 7 jóias! Apenas! Mas que valiam tudo isso. Minha mãe alegou estar bêbada e estava, eu lembro quando tive que buscá-la com um amigo da faculdade que tinha carro, foi h******l. E só quando chegamos em casa que vi as jóias em sua bolsa. Até hoje não sei onde está essa amiga da minha mãe, que pelo histórico era alguém que faria isso, mas ela deixou todas as jóias com a minha mãe e sumiu. É óbvio que aquela casa tinha câmeras... Minha mãe e a mulher apareciam furtando. Não tinha mais como devolver e pedir desculpas... E sabe o que foi pior? Elas nunca foram convidadas, nem a amiga da minha mãe. E havia uma saída, iríamos devolver, mas no dia seguinte, na nossa antiga casinha, invadiram, por que morávamos em uma vila muito perigosa. Foi a pior má sorte que tivemos e ninguém acreditou, e no fim... Oque restaram foram dívidas, ou minha mãe seria presa e por eles serem ricos, tenho certeza que ela pegaria uns bons anos. Ela merece, não n**o. A nossa casa por si ficou um caos, não sobrou nada de valor para que eu pudesse vender e que chegasse ao menos a 10 mil reais. Aquela foi a gota d'água e decidi me mudar, trazendo minha mãe, claro. Agora moramos perto de um morro e as vezes ouvimos tiros, mas o bairro em si é ótimo e calmo. Não tenho como provar que fomos assaltadas, muito menos que minha mãe estava bêbada e a culpa não é somente dela. Somos ameaças o tempo todo e isso não é algo que eu levo na brincadeira, já recebi fotos minhas transitando pela rua. Já recebi ameaças de morte tantas vezes... Eu não quero morrer, eu não quero um fim dessa forma! E pedindo a ajuda a um cara que engravidou minha mãe, certamente tem o mesmo final. Peguei um pijama e a minha toalha, seguindo pro banheiro no final do corredor. Minha mãe saiu, claro, a essa hora. Tirei minha leve maquiagem e vi as pequenas olheiras que já se tornaram permanentes em mim. Sou morena, quase que branca na verdade, cabelos médios, ondulados com pequenos cachos, olhos castanhos claros e tenho um rosto que sempre que me param perguntam se eu sou modelo e que pareço uma. Mesmo com essa cara de cansada. Meus dois empregos estão me deixando velha mas mesmo assim sou considerada bonita. Me despi e entrei no box. A água quente não aliviava muito mas o jeito como me fazia relaxar era bom. Molhei o cabelo e meu shampoo estava acabando. Droga. Mas coloquei água e sacudi, agora sim. Rendeu. Minha mãe também trabalha, mas ela é cozinheira em um restaurante bem popular aqui no Rio, porém por não ter uma faculdade e não ser especialista, ela não é uma chefe, mais ajuda um, fazendo coisas fáceis. Porém ganha um salário mínimo que está ótimo. Até agora, em um ano e meio, já juntei 28 mil reais, isso por que trabalho em dois empregos, mas também já tirei muito dinheiro do meu cofre para outros fins necessários. Principalmente quando sofri um acidente de carro com meus ex amigos, estávamos bêbados. Não foi algo tão grande, mas fraturei o meu pulso e a ambulância nos levou para um hospital particular... Não tenho plano de saúde, diferente de meus amigos ricos da faculdade. Tive que pagar um dinheirão para colocarem meu pulso no lugar e pela tala, e só fiz isso por vergonha de meus amigos. Eu quis mostrar que tinha dinheiro. Isso só atrasou e desperdiçou o meu tempo perdido no trabalho. Terminei o meu banho finalmente e sai. Me sequei e coloquei a roupa que vi, sem peças íntimas, queria ficar leve, oque raramente posso desfrutar desse prazer. Prazer de leveza... Nunca tenho tempo. Sequei o cabelo após finalizar como sempre e logo sai do banheiro com a roupa suja. Levei lá pra baixo e tranquei a porta, que minha mãe deixou aberta após sair. Coloquei roupa pra lavar... Sabão em ** acabando. Amaciante então... Faz meses que não posso comprar. Suspirei. Ao menos comida não falta, minha mãe consegue e pode trazer do restaurante e também sempre compro. Resolvi fazer uma jantinha rápida, preciso estar na cama às 23h, são 22:20... d***a. Fiz um arroz e deixei ele sendo feito, enquanto isso cortei batatas em cubos, piquei carne e cenoura e fritei a carne primeiro. Feijão tinha e coloquei no microondas pra descongelar, já que estava no congelador. Quando a carne ficou bem fritinha eu coloquei o restante na panela e água, deixando cozinhar. Cortei tempero verde e coloquei também. Fazia tudo rápido, amanhã tenho trabalho. Eu tranquei a faculdade, não dava pra continuar depois disso, mas quando posso eu vou, porém é sempre a noite e eu saio tarde do trabalho as vezes. Durante a manhã trabalho como secretaria em uma empresa de produtos bancários... É de ganhar dinheiro... Mas só pra quem se formou na faculdade e atua como o chefe, porém o meu salário é mínimo. Depois, vou para o meu outro emprego em uma loja de móveis, onde fico até às 20h, é quando a loja fecha, porém devemos fazer um relatório e resolver muitas coisas antes de ir embora. Só saio de lá às 21h. E cá estou, exausta disso. Durmo pouco, m*l tenho vida pra mim e dinheiro e por burrice e más influências, minha mãe nos meteu em uma furada. Mas enfim né. Fiz uma salada de alface pra acompanhar a janta e ela ficou pronta rapidinho. Me servi e devolvi o feijão pro congelador por que tinha muito no pote. Fiz suco de uva e subi pro quarto. Escutava o som alto de funk vindo do morro e já estava enjoativo escutar funk todas as noites, porém não tem oque fazer, aquela gente é perigosa e eu não quero nem chegar perto. Peguei o meu celular e entrei nas minhas redes sociais. O carinha que sempre converso pelo insta é um homem bom, mas não tenho tempo. Ele mora aqui pelo Rio, tem 25 anos e faz faculdade de direito, quase nunca está online também mas estava agora. Nossas mensagens vão de fofas a safadezas e não é legal pois ultimamente não tenho uma vida s****l ativa... E isso me deixa cheia de vontade. E eu tinha uma vida s****l ativa... Quando tinha oque? 17/18 anos? Tive um namorado só em toda minha vida, que foi legal e tudo mais mas não era o homem perfeito, pensava com a cabeça... De baixo. Depois tive rolos que não duraram e não eram pra durar, eram só passatempos. Aí comecei na faculdade, ia me tornar uma advogada mas... Aaaaah, aconteceu tudo isso e nem sei ao certo se é oque quero. Minha faculdade não é paga, consegui uma bolsa por que eu sou uma aluna excelente e acabei sendo notada. Agora parece que coloquei essa oportunidade pra correr como se a culpa fosse minha e a decisão também. É por isso que minha mãe e eu não somos tão próximas assim, tipo igual antes, por que depois que isso aconteceu a gente se distanciou muito. Ela meio que acabou com os meus planos e sonhos e eu não deixaria ela na mão, então tive que correr atrás. Mas enfim... É a vida. Terminei de comer e o assunto na conversa com o carinha do insta acabou, ele também precisava ir dormir. Desci e lavei o meu prato e copo, guardando a comida logo depois em potes e na geladeira, por que durante o dia eu e minha mãe m*l paramos em casa. Subi de novo após apagar as luzes e me certifiquei de que minha mãe levou as chaves dela, ela levou. Lá em cima separei minha roupa de amanhã. Ser secretaria requer um uniforme e eu tenho, um uniforme social. Mas trabalhar em uma loja de móveis requer apenas a blusa da empresa, e eu tenho... Mas a parte de baixo, calças, não tenho uma variedade tão grande assim. Não lembro quando foi a última vez que me vesti tão bem. Tenho vestidos de festas, vestidos curtinhos aliás, shorts e croppeds, mas não posso usar isso no trabalho obviamente. Grande parte também ganhei de minhas amigas ricas. Todas são ricas, a única amiga pobre que tenho sou eu mesma. Mas tudo bem. Me deitei após deixar tudo pronto e fui dormir. Amanhã... Mais um dia.

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