bc

O Inferno de Afrodite

book_age18+
170
FOLLOW
1K
READ
polyamory
friends to lovers
badboy
badgirl
tragedy
bisexual
mercenary
multiverse
like
intro-logo
Blurb

Quando se conta uma história, ela costuma terminar com um final feliz e pessoas que no fim, estão gratas por sua dor, mas deixa eu te contar um segredo: esse não é o meu caso.

Quem conta a história é sempre aquele que venceu a guerra e aos seus olhos, todos os atos são justificáveis. Bom, agora é a hora de um efeito colateral contar a sua versão da história. Então... se prepare, porque eu não pretendo amenizar os fatos e esses merdas me tiraram tudo pelo seu precioso, felizes para sempre.

chap-preview
Free preview
•⋅⊰ ✶ ⊱⋅• Chapter ٠•٠ 1 •⋅⊰ ✶ ⊱⋅•
IMPORTANTE, LEIA: Olá querido leitor, gostaria de ressaltar que a obra está sendo revisada e reescrita, portanto existe aqui conteúdos que estão bagunçados no momento e muitos que serão retirados e apagados por completo. Espero que entenda e que continue conosco. Logo a história estará 100% atualizada e concluída. Inferno de Afrodite continuará como uma história de fantasia e romance, contando a história de Helin - filha de Asmodeus o príncipe do inferno -, que se apaixona perdidamente por Eden, um anjo caído do exército de sua mãe após uma guerra letal contra o céu. Espero que acompanhe a história de Helin e seu amadurecimento, ela terá uma grande jornada para superar a morte do seu primeiro amor Elliot - conhecido no inferno como duque Caim -, que não somente mentiu para ela, como escondeu toda a sua origem e realidade. Se gostou da premissa de Inferno de Afrodite, dê uma olhada em Princesa do Mar, também escrito por mim ^^ não irá se arrepender. •⋅⊰ ✹ ⊱⋅• Helin •⋅⊰ ✹ ⊱⋅• Em outra vida... eu poderia ser sua? Em outra vida... as coisas seriam diferentes? Meus olhos sangravam enquanto a dor afundava em meu peito; as mãos do meu pai me seguravam como se entendesse aquela dor e no fundo eu sabia que entendia. Mas e você? Ao menos sabia a dor que estava me causando? O inferno estremecia enquanto um grito doloroso saia por minha garganta, era tão doloroso, tão agonizante; mas então eu despertava e estava nos braços do meu pai outra vez, não nos seus – como tanto queria –, mas nos braços pálidos do demônio que amou o suficiente para me gerar. — Pesadelo — eu murmurava de forma falha, meu corpo estava fraco, mas apenas afundei o rosto em seu peito e meu pai por sua vez, acariciou meu rosto com delicadeza. — Eu sei... — ele deitava ao meu lado, seus cabelos loiros presos em uma trança frouxa — os pesadelos vão embora agora, pequeno sol, eu vou expulsar todos eles. Mentiroso. Eu sabia que aquela era uma mentira para me confortar, uma entre tantas que ele agora se via forçado a me contar – como se eu não passasse de uma pobre criança indefesa. — Pai... — Hum? Minta, por favor, minta. — Ele... realmente me amava? — Minha voz era falha, conturbada. Uma coisa medíocre, algo que nunca pensei que me tornaria. Pude sentir os olhos carmim me fitarem com pena, os dedos delicados e longos do demônio que parecia ter guardado todo o carinho em seu peito para mim, acariciaram minha bochecha. — É claro que ele te amava, pequeno sol — sussurrou beijando minha testa — nada daquilo foi sua culpa, então como ele poderia não te amar? Meus braços apertaram em volta do seu quadril e senti as lágrimas escaparem outra vez. — Obrigada. Murmurei de forma quase inaudível, mesmo assim, sabia que não adiantaria muito. Não seria uma mentira tão óbvia que acalmaria meu coração e alma; porque no fim, eu adormeceria outra vez e veria seu rosto se contorcendo outra vez. Veria seu sorriso se esvaindo e os olhos que tanto amei sendo arrancados enquanto você me sussurrava um adeus com tanta felicidade que parecia prestes a partir meu coração em milhares de pedaços. O quão torturante havia sido cuidar de mim? O quão perturbador tinha sido para você? Era minha culpa por existir? Claro, que pergunta estúpida. Você foi forçado a largar quem amava para me proteger, por que não seria perturbador e torturante? Elas morreram sem você, sim... perdão. Eu não tenho direito a sentir isso, tenho? Todo o esse sentimento egoísta, essa dor... porquê? Você ao menos se importou em algum momento? Eu sou um monstro tão c***l por simplesmente desejar saber? Por... desejar que você houvesse sentido ao menos 3% do que eu senti? Elliot... Caim, seja qual for o seu nome, qual deles preferir. Por que eu me torno alguém tão r**m por simplesmente desejar que me ame? Por que me tornei a vilã dessa história quando nem mesmo pedi para estar aqui? Queria ainda estar brava. Queria ainda não desejar olhar para seu rosto, mas agora... esse sentimento se foi de forma absurdamente dolorosa e tudo que eu quero é voltar aquela maldita cabana e me jogar no sofá ao seu lado, me jogar e reclamar sobre os trechos clichês e toscos contidos em Shakespeare. Mas nada disso era mais real. Aquela cabana nem mesmo existia – eu a vi completamente destruída pouco depois de estar no inferno –, você nos apagou da história, não foi? Destruiu cada pedaço da nossa história como se desejasse me apagar da sua vida. Como se... finalmente pudesse acordar do seu maior pesadelo. Outro dia. Outra noite. Outro dia. Outra noite. Tudo se repetia de uma forma quase sufocante, tudo se tornava cada vez mais difícil de se engolir. — O reino está em paz — eles diziam. — O território do duque foi estabilizado — repetiam como se de alguma forma isso fosse diminuir a dor em meu peito, como se fosse arrancar fora os pesadelos que pareciam me consumir. Quando me dei conta, caminhava pelos corredores do palácio dourado outra vez. Meu corpo já se movia por conta própria, como se apenas houvesse aceitado que eu já não sentia vontade de existir. De continuar. Uma risada baixa me fez erguer o olhar e pelas colunas douradas vi um rosto familiar; Kaliel – a princesa de Envy – o 5º território. Asmodeus estava ao seu lado com uma postura despreocupada enquanto a princesa lhe contava algo, não tive tempo para recuar – escapar – antes que ela se desse conta da minha presença. — Helin! — Sua voz cantante me alcançou e tive que me dar por vencida. Era o melhor a se fazer, afinal – no fim não se havia como ir contra Kaliel. Tudo que ela desejava... ela conseguia. — Eu estava conversando com Asmodeus e... nós daremos um baile! — A empolgação em seu rosto me fez querer sorrir. Um baile em Abah. Vejamos, por onde eu devo começar? Abah foi visto como o território mais temível dos 9 infernos. O 8º círculo como costumavam chamar; o mais temido, reinado por Asmodeus – o príncipe da Luxuria e o carcereiro das ilhas da dor. Antes da guerra estourar e todos os territórios sentirem a necessidade de se unir – e seria bom ressaltar que tudo isso veio graças ao meu querido tio e seu egoísmo –, não havia muitos que estivessem dispostos a pisar em Abah. O reinado de dor e crueldade de Asmodeus era conhecido por todos, assim como seu temperamento explosivo e seu humor nada convencional. Precisava-se de apenas um passo em falso para que ele te prendesse e torturasse por toda a eternidade – e creio que devo esclarecer esse boato. Ele é totalmente verdadeiro. Meu pai é impiedoso, c***l e certamente imparcial. Mas diferente do que dizem e do que se espera, Abah não é um reinado de dor e crueldade. E os príncipes descobriram isso da forma mais chocante possível. Com a queda de Arshad. Quando o primeiro território foi invadido – todos entraram em pânico. O que fariam? Se até mesmo Astaroth o senhor de Arshad havia sido encurralado, logo chegaria a vez de cada um deles, mas... ainda existia uma salvação. Aquele que não havia se juntado a eles – aquele que estava em seu território aproveitando seu tempo com a sua filha e futura princesa de seu território. Asmodeus. Claro, era de conhecimento geral que Asmodeus e Astaroth não se entendiam. Alguns – intrometidos ou antigos o suficiente – sabiam que os irmãos reinavam em lugares onde não deveriam, mas ainda havia os poucos com bom senso que apenas não fazia ideia do porque ambos não se entendiam. No fim, Abah se tornou o único refugio existente para os demônios e infernais; então imagine a surpresa quando no lugar de celas e carne apodrecida – eles encontraram o palácio dourado que se erguia entre as montanhas de cristal. Os jardins de Asmodeus iluminaram os olhos de cada arauto e bruxa; eram tantas opções. Não havia vilas em Abah, nem mesmo cidades – apenas a corte, dividida igualmente entre 6 palácios que guardavam os nobres do território. O palácio de cristal – 1º divisão, as sombras do príncipe. O palácio esmeralda – 2º divisão, os assassinos. O palácio de rubi – 3º divisão, arautos. (no momento vazio). O palácio de diamantes – 4º divisão, o harém de Asmodeus. O palácio ametista – 5º divisão, onde o povo de Abah vivia em harmonia. E por último – O palácio dourado. O lugar onde Asmodeus residia e o lugar que agora, eu posso chamar de casa. — Por que daríamos um baile? — Questionei enquanto os braços de Kaliel envolviam meu corpo em um abraço amoroso. — Por que não, querida? Novos aliados se juntaram a nós... temos tanto a comemorar. Asmodeus riu ainda sentado a mesa pequena do jardim central do castelo. — Kaliel está extasiada com um novo caído, pequeno sol. Suas palavras me pegaram de surpresa. — Um dos anjos da... minha mãe? Ainda era difícil falar sobre ela, ainda era doloroso lembrar do seu rosto e da agonia dela enquanto tentava me alcançar. Havia vezes, em meus sonhos... ainda via aquela cena se repetir. Meu pai estava lutando outra vez, seus olhos brilhavam com o calor da batalha e o sangue parecia evita-lo enquanto ele trucidava aqueles anjos; mas então Noir tocava o pescoço da minha mãe – ainda sentada em seu trono dourado e Asmodeus virava-se imediatamente. Minha mãe atravessava uma adaga em Noir e a arauto caia ao chão, gritando; Astaroth corria em direção ao seu amor e todos podíamos ver como aquilo terminaria. Asher corria em direção a minha mãe com a lança em mãos – pronto para despedaça-la. Então... um grito gutural de Asmodeus fazia com que todos se ajoelhassem e ele dizia “não ousem toca-la ou matarei cada um de vocês”. Eu pude ver o desespero, a dor, a agonia em seu rosto – aquela que nenhum outro se deu conta. Conseguia sentir sua tristeza quando os olhos dela brilharam ao nota-lo e após um breve selar dos lábios de ambos, naquele breve momento onde todos os demônios pensaram ter perdido meu pai para ela – onde pensaram que a guerra seria perdida – Asmodeus atravessou a adaga no peito dela e a segurou em seus braços enquanto o sangue escorria e junto a ele – a vida dela se ia. “Ninguém pode toca-la, nenhum de vocês... não ousem...” — Sim — Kaliel sorriu. — Ele fazia parte do 4º escalão. Era o responsável pelas estratégias e foi aquele que conquistou o território de Arshad! — Então... faremos um baile para nosso antigo inimigo? — Para conhecer melhor aquele que deixou seu tio de quatro — meu pai acrescentou rindo. Não pude conter o riso. Irritar Astaroth parecia algo bom o suficiente para me animar a comparecer a qualquer baile que fosse dado em Abah. — Suponho que isso quer dizer que o titio será convidado a Abah... — Claramente — papai confirmou fazendo um gesto de reverencia com uma das mãos. — E nós finalmente conheceremos o anjo que derrotou as sombras. — Kaliel acrescentou com os olhos de quartzo rosa brilhando com a empolgação que nem mesmo pretendia esconder. — Ele já não é um anjo, querida — meu pai ronronou. — Agora é um caído — acrescentei erguendo meu olhar para o céu de Abah. O céu rosado e brilhante com tantas estrelas e constelações que me lembravam o teto do quarto de uma criança. •⋅⊰ ✶ ⊱⋅•

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

Atração Perigosa

read
9.2K
bc

Chega de silêncio

read
2.5K
bc

INESPERADO AMOR DO CEO

read
38.3K
bc

Atraída por eles.

read
62.4K
bc

O NOVO COMANDO HERDEIROS DO ALEMÃO ( MORRO)

read
14.5K
bc

Querido TIO.

read
10.4K
bc

O plano falhou: O Retorno da Filha Abandonada

read
9.0K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook