Na mesma noite, estou sentada sobre uma cadeira desconfortável na mesa de jantar, olhando para meu pai enquanto ele recepciona Friedrick. — Eu gostaria de lhe dar as boas vindas em nome de todos. É um prazer recebê-lo em nosso humilde palácio. — O prazer é meu, majestade — diz ele, de maneira sutil. — E de humilde seu palácio não têm nada. Mamãe tece um comentário. — Creio que não chega a ser tão luxuoso quanto os que está habituado a ver pela europa, porém o que falta em luxo compensamos com comodidade. — Não tenho dúvidas — expressou Friedrick, olhando para mim com malícia. Eu devolvo o olhar e o vejo dar uma piscadela. Mamãe puxa assunto. — O que o trouxe a Portugal? Friedrick indaga: — Além da paisagem e da cultura? — Sim. Deva ter se encantado por alguma de nossas colinas. S

