Capítulo: 17

1783 Words
Aline reparou que ele também não estava bem. _ esta pronta? Ele perguntou. _ vou apenas tomar um café. _ deveria comer algo. Raul diz olhando para ela _ não estou com fome. _ e quando esta? Ele pergunta. _ Raul eu não quero discutir hoje. _ nem eu. Ele diz em um suspiro. Logo estavam no carro indo de encontro à faculdade. _ esta feliz por rever seus amigos? _ ainda não sei se voltarei. Ela diz sem olhar para ele _ por quê? Não é o que quer mais? Pergunta ele sentindo um desapontamento. _ talvez eu siga o caminho de meu pai. Ela o diz a fitou _ só tem que fazer o que deseja Aline. _ é o meu desejo. Estava diferente aquela manhã, aquele comportamento de Aline talvez, o fato de ele magoá-la a fizesse pensar em conquistar rapidamente a sua liberdade financeira para não mais viver com ele. Quando entrou na faculdade reviu todos os amigos, uma em especial, Samanta que a abraçou fortemente. _como você esta? Pergunta Samanta sorridente ao reve-la. _ bem! Aline disse enquanto recebia um abraço caloroso da amiga. - é bom revê-la sam. _ você não parece bem. Observou a amiga. Aline forçou um sorriso _ tenho muitas coisas para te contar. _ pois conte! Diz a amiga entusiasmada _ deixarei meu endereço com você para que possa me visitar quando quiser. Aline disse abraçada a amiga. Raul observa Aline de longe, esperava o diretor chamá-lo a uma conversa com eles dois. Dentro da sala de diretoria, o diretor aperta a mão de Raul cumprimentando-o. _ como vai senhor Raul? Pergunta o diretor. _ muito bem e você senhor... Raul espera ele dizer o nome _ Roberto sou o diretor. Pois bem, obrigado. Então a senhorita Aline voltará  à faculdade? Pergunta ele Raul fitou Aline que responde _ não, eu não voltarei. Raul estava cabisbaixo os acontecimentos vividos com ela o deixavam transtornado. Ele sabia dos motivos de Aline e aquilo o deixava revoltado com ele mesmo. _ trancara a matricula senhorita? Pergunta o diretor. _ sim. _ certo. Encaminharei a carta de trancamento a sua casa em alguns dias. _ obrigada senhor Roberto. _ poderá retomá-la quando quiser minha jovem, estaremos a sua disposição. Seguiram então ate em casa. Raul não tinha cabeça nem mesmo para trabalhar aquele dia. Enquanto no carro os dois estavam em um silencio constrangedor, o celular de Raul toca urgente. Era Julia. _ não vai atender? Perguntou Aline em um sussurro. _ estou dirigindo. Ele diz e a fitou. _ sei por que trancou a sua matricula na faculdade. Em seguida,  ela suspirou. _ sim o que supõe? _ sua liberdade financeira sua empresa. Sua herança. _ sim, a empresa era importante a meu pai e a você. Ele suspirou _ não tem que fazer isso por mim. _ não posso ficar em uma guerra com você a vida toda Raul. Raul entendeu. _ eu posso continuar cuidando de você. _não. _ não percebe o que acontece conosco? Ela pergunta _ posso resolver isso Aline trabalhando por você. Você se mantém na faculdade e faz suas coisas eu te dou a sua parte na empresa. Raul propõe. _ o que você quer é não me ver mais Raul. Ela diz tristonha _ quero vê-la feliz Aline. Foi o que ele disse parecendo tão deprimido quanto ela. _ eu não tenho esta opção ainda Raul. Ela diz e Raul se calou, sabia o quanto ele a estava fazendo infeliz. Ao chegar a casa ele a diz _ tenho que ir até empresa quer ir? Perguntou ele. _ não. Eu quero apenas dormir um pouco. Ela diz entrando ao quarto dela deixando a porta entreaberta. Raul foi ate ela. _ Aline. Chamou. Aline estava deitada na Cama. _ entre. Aline sussurra. E Raul entrou ao quarto. _ desculpa-me por ontem à noite. _ pelo o que me pede desculpas? Pelo o momento em que me deu um o*****o maravilhoso ou por haver me desapontado algumas horas depois disso? Ele lembrou-se de como o corpo dela reagia ao seu toque. _pelas duas coisas. Ele disse perturbado. Ela era tão direta em relação aos sentimentos, tão segura. Raul queria tomá-la nos braços aquele momento, por aquela coragem de Aline de enfrentar o que ele não conseguia com tanta destreza. _ você sabe que pertenço a você Raul. Ela murmurou fechando os olhos _ Aline. Ele diz passando uma das mãos aos cabelos, expressando inquietude. _ estamos enlouquecendo. Raul murmurou. _ eu já enlouqueci. _ eu enlouqueço toda vez que a vejo. Disse e saiu do quarto. As confissões dele fazia Aline sofrer ainda mais. Aquele amor era mais fatal do que uma doença silenciosa. Raul então ligou para Julia já imaginando o que ela lhe diria _ Julia. _ enfim deu o ar da graça. _ tive que resolver um problema. _ já resolveu? _ sim. _ pois o que esta esperando para chegar aqui? Ela pergunta irritada _ chegarei a dois minutos. Ele avisa estou estacionando o carro. _ certo estou a sua espera. E Julia desligou. A vida de Raul estava desestabilizada. Aline a mudara completamente. _ temos que conversar Raul e muito serio. Ele a olhava apenas. _ o que há com você? _ não dormi esta noite. _ Raul você esta patético. Não sei o que fará com sua vida pessoal, mas tem deixar em casa. _ Julia, há coisas que precisamos conversar sobre a empresa. _ certo já pode dizer. _ não hoje, com mais calma lhe direi. _ então será que hoje podemos trabalhar? Espero que suas decisões não alterem nada na empresa. _ você sabe o que esta acontecendo e meus motivos Julia. _ sei e respeito, mas você precisa resolver. Olhe para você parece que mais nada importa! Aquela era a mais real verdade que ele ouvira. Raul não se importava com nada mais nada a não ser com Aline. _ é só um dia r**m Julia _ conte-me você parece que vai surtar. _ ontem à noite depois do seu jantar, eu cometi o erro de tocar em Aline novamente. Ele diz. _ que delicia! Ela diz sorrindo. _ Julia falo serio. _ eu também! _ eu fui um e******o. Ressaltou ele _ você não foi meu caro, você é, e f********r com a mulher que você quer não o torna um e******o a não ser que ela não queira. _ suas idéias me assusta Julia. Ele comentou, ela riu. _ gosto de causar impacto, mas então me conte o que deu errado, pois f********r com ela não é um erro é a concretização do que você deseja meu bem. _ eu cheguei irritado em casa. _ sei. Também sei o motivo. Estava louco de ciúmes dela. _ talvez. _ talvez? Você quase socou a cara do filho de um dos investidores Raul. _ não exagere Julia. _ percebia-se. _ então, ao chegar tivemos um pequeno desentendimento. _ sei. Foi então que caíram na cama. _ eu a levei para a cama e a fiz ter um o*****o em um s**o o**l. _ minha nossa! Senti ate calor aqui! Ele fechou os olhos lembrando-se dos gemidos de Aline. _ foi o momento mais e*****o de minha vida. _ e o dela também. _ se eu a iniciei sexualmente Julia. Suponho que sim. _ devia sentir-se feliz por isso Don Juan. _ feliz? Sinto-me um p********o isso sim. _ se existe sentimento porque acha que é relativamente s****l? _ porque a quero com um desejo sobrenatural. _ isso é normal você não tem tido muitos relacionamentos com jovenzinhas de vinte aninhos meu querido. _ e não tenho com Aline. Apenas não consigo resistir ainda. Ele diz pensando se algum momento dirá não aos apelos de Aline. _ acho que você não conseguira resistir nunca. _ela já tem traumas suficientes. _sim e você é um deles precisamente. _ confesso que não sei como agir. Estou mais perdido que ela. Ele suspirou _ e quando ela não estiver mais com você, garanto que vai se arrepender de não ceder. _ falando nisso, ela trancou a faculdade e pensa trabalhar aqui na empresa. _ ótimo assim ao menos, você poderá vê-la todos os dias. _ bem, sobre isso que eu disse que falaria com você, sobre ficar ou não aqui. _ não comece com este assunto Raul, sabe que não me agrada. _ sabe que não poderia ficar trabalhando ao lado dela, minha vida seria ainda pior. _não tome nenhuma decisão precipitada. Pense bem. _ não vejo uma saída mais propicia. _ podemos resolver isso abrindo uma nova filial querido. _ genial. _sempre tenho idéias geniais e você costumava ter. _ ultimamente não consigo nem mesmo ser racional Julia. Ele disse fechando os olhos _ o que me contou que houve foi só um momento bem intimo e sensual entre duas pessoas loucamente apaixonadas, e os apaixonados não costumam ser racionais. Julia disse. _ parece que você esta mais exata sobre o que sinto do que eu mesmo. Ele reparou fazendo uma careta _ não sou uma menininha inexperiente meu caro. _ obrigada por me lembrar. _ você sabe bem do que estou falando. _ sei. _ digo que ela fica como uma bobinha esperando você se decidir. _ ela não esta em condições de decidir nada depois do trauma que sofreu. Ela perdeu os pais. Só tem a mim. Ela pode muito bem estar confusa. _ não me venha com este argumento insólito, eu sei muito bem que a historinha de vocês começou bem antes dos pais delas morrerem. O fato meu caro é que você não aceita isso. _ já chega Julia. O único que farei agora é envolvê-la no trabalho e esperar que ela seja feliz. _ ou seja, jogá-la no mundão. _ o que eu quero que você entenda, é que preciso deixá-la. _ bem, eu já disse o que acho disto você vai sofrer de qualquer maneira meu caro sócio. Ele suspirou  _ eu sei. No apartamento, Aline parecia desolada não conseguia compreender Raul, por mais que tentasse não conseguia entender porque ela a tocava se não a queria. Se não a queria, por que não a deixava ir?  O terrível fato que os separava seria ele ser seu tutor ou se amigo de seu então pai. Aline planejava como iria lidar com a nova vida e sobre a paixão por Raul que a deixava louca demais para raciocinar. Aquela noite ela iria propor a ele uma conversa sem discussões e sem terminar na cama. A noite chega e Raul vai para casa no carro pensava na decisão de Aline de largar a faculdade de psicologia. _ Aline...
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD