Capítulo : 11

2146 Words
_ sabe que esta além de mim. _ sei que você pode viver o que sente, ela esta pronta e quer você. _ só que eu não vou estragar a vida dela. Ela é jovem e eu um homem muito mais velho. _ bom, já brinquei de sua namoradinha, agora vou para casa, aproveite e entre no quarto dela e faça amor com ela hoje mesmo. Ele suspirou. _ boa amiga você é. _ meu bem sou gay, e ela esta simplesmente deliciosa! _ vai para casa Julia. _ quer um conselho? _você já me deu muitos, Julia. Ele comentou desanimado _ e nenhum deles você ouviu! _ será que é por que tenho sensatez? _ ora, direi o que você pode fazer com sua sensatez... Ela disse indo ate a porta _ até amanhã sócia. _ até amanhã e de nada! Ele ri _ não posso dizer obrigada nesta situação que me encontro. Ou sim? _ podemos dizer que atendi seus apelos desesperados. Julia se foi e ele suspira desnorteado. Olhou para a porta do quarto de Aline. Aquela noite seria bem longa. Raul nem mesmo conseguia dormir. Viu o dia amanhecer. Exausto adormeceu ali mesmo na sala. Aline havia dormido bem pouco depois de chorar por horas, ao se levantar, o viu sentado ao sofá e parecia dormir. Aproximou-se de Raul devagar, e ele parecia bem cansado e que não dormia bem há dias. Raul abriu os olhos e constatou que ela o observava _ fez do sofá sua nova cama. Ela comentou afastando-se ate a cozinha onde prepararia seu café. Ele levantou-se indo até o banheiro lavar o rosto, em um apelo para despertar. Caminhou até a cozinha e Aline estava sentada calada com uma xícara de café nas mãos. _ como se sente? - Raul perguntou encarando-a. _ como acredita que me sinto? Não deveria perguntar. _ devia sentir-se bem, pois sobreviveu a um acidente fatal. Ele respondeu seco _ claro, penso que estou vivendo uma situação fatal Foi à resposta de Aline. Ele a fitou. _ e o que presume que eu esteja sentindo? Pensa ser fácil para mim? _ penso que estava sonhando quando imaginei que você poderia ser o homem de minha vida. Aquelas palavras o tocaram. Se ela soubesse o quanto ele a queria. _ você é jovem demais para pensar isso. _ jovem demais para amar? Isso não tem sentido. _ o sentido disto, é que eu não posso. _ esta se condenando ou condenando a mim? Perguntou tristonha _ talvez a mim ,você amara novamente. _ como pode saber? _ sei o óbvio. Diz ele sem olhar para ela. _ isso é você quem pensa Raul. Ele suspirou _ o que viu em mim afinal? Sou mais velho, amigo de seu pai, e neste momento você esta sob minha tutela, me diga que possibilidade teríamos? _ não tenho todas as respostas, apenas sei como me sinto quando me beija e quando sinto suas mãos em meu corpo. Ela diz olhando nos olhos dele. _ eu tenho trinta e cincos anos Aline. Ele diz com expressão seria. _ e se me envolver com uma mulher, será para ser minha esposa. _ então a que trouxe aqui esta noite é uma das candidatas. _ isso não importa, não temos um relacionamento, eu e você somos apenas tutor e protegida. Viu que a magoara. _ tenho que ir. Cuide-se. Mais uma vez ela chorou agora ali sozinha, sem amigos, e sem amor. Pensando no que ele havia dito. Determinou então, que nunca seria a esposa de Raul. Raul chega ao escritório. _ bom dia doutor! Então? Como estamos? _ bom dia. Você não sei, eu estou morto. _ então correu como você desejou. Julia diz irônica, ele ficou em silencio e julia continuou. _discutiram? - Perguntou _ não. Acha que minha frieza permite que ela discuta comigo? Eu sou um canalha Julia. _ sinto muito. Porém canalha voce não é você é burro mesmo. _ ora, cuidado com seus adjetivos senhorita. _ podemos fazer uma campanha publicitária sobre a burrice dos homens, o que acha? Julia falou ironicamente _ você me deu uma idéia muito promissora. _ estou aqui para isso, caro socio. _ é serio. Quero envolver Aline na empresa. Disse pensativo. _ mesmo? E o que ela poderia exercer aqui na empresa? _ posso consultá-la. Vou traze-la aqui na reunião. _então verei aquela lindeza outra vez... julia o diz sorri _ somente você para me fazer rir com seus comentários chulos, Julia. _ chulos? Eu falo bem serio. Devo me tornar amiga dela? Perguntou Júlia em um sorriso. _ acho que isso esta fora de questão. _ já imagino o motivo. Julia comenta. _ sobre ontem a noite, ela te subjugou como umas de minhas candidatas. _ que tremenda injustiça! _ vou marcar um jantar para conversarmos com ela a respeito de um projeto aqui na empresa. Raul diz pensativo. _ o que me diz? _ digo que ela não gostará nada de mim. Assim sendo, diga então que sou gay e sua sócia e amiga antes. _ isso não é importante. Ainda precisarei de sua ajuda Júlia _ quanto tempo mais você vai resistir hein? _ o tempo necessário, até ela me esquecer. Aquela possibilidade deixava Raul melancólico. _ esta bem, farei parte se seu joguinho até você cair nos braços dela. Disse Julia sorridente. _ isso não acontecera, Júlia. _ poderíamos apostar. _ eu ganharia de lavada. Ele diz convicto. Mais tarde. Raul foi para casa e perdindo em pensamentos, ficou imaginando como encontraria Aline aquela noite. Ela não estava na sala como de costume. Ouviu um ruído vindo da cozinha. _ Aline. Chamou. Aline o ouviu e foi ate Raul. _ não vai ate a cozinha agora Aline pediu. _ o que esta aprontando mocinha? _ eu preparei nosso jantar. _então, não comeremos comida chinesa hoje? Raul perguntou com voz rouca. _ algo bem melhor. Disse e sorri. Ele a fitou. Era bom vê-la sorrir diante do que havia passado nas últimas semanas. _ fico feliz em vê-la assim, sorrindo. Ela sorriu e voltou a cozinha. Raul ficou na expectativa e ansiedade em saber o que Aline aprontava. Finalmente ela regressou a sala onde Raul aguardava. _ Esta tudo pronto. Aline diz. Raul entrou a cozinha omde estava uma mesa preparada por Aline. Aline havia preparado uma mesa posta com então o risoto que comeram na primeira noite que ela foi viver com ele. Emocionado ele diz; _ isso pede um vinho, e me acompanha? _ sim. Jantaram, sorriram, beberam. Logo depois estavam na sala, ela propôs assistir um filme com ele. _ gosta desse tipo de filme? Raul nem mesmo se importava com o que veria, estar ao lado de Aline já o contentava. Muito. _ um romance clichê? _ nao. Este seria um romance impossível. _ assistimos então. Havia algo de diferente entre eles aquela noite, o momento era especial. Assistem ao filme, e se identificam. Aline se emociona e sentiu que Raul se aproximou, foi quando ele a tocou no rosto fazendo-a encará-lo. _ Aline. Não chore. - Pediu. Aline o encarou, e suas bocas agora quase se tocando. Como um apelo desesperado. Ela o beijou e ele não impediu. Logo ele estava sobre ela beijando-a com ardor _ Aline. Raul Gemeu. A estas alturas, já estavam um sobre o outro. No sofá. Ela o puxou entre as pernas. _ beije-me Raul. Toque-me. Pediu rouca. Ele seguia beijando-a e suas mãos ávidas sobre aquele corpo. Raul desabotoa o vestido que ela usava olhando fixamente aqueles olhos febris. Olhos estes que ele amava. Amava a forma com que Aline o retribuia. Ardente. Ela o queria ele a queria. Não havia pudor somente desejo de se unirem. Ele tirou a camisa ainda beijando-a, gemendo, sussurrando o nome dela. _ você é tão linda. Tão sensual... Você me deixa maluco, Aline. Raul murmurou rouco de paixão, e sim ela era linda, quente. Apaixonada. Retribuindo todas as carícias de Raul. Ele então a pegou nos braços, a levou a sua cama. Acariciava aquele corpo lindo, perfeito feito sob medida. Gemeu rouco _ Impeça-me. Me peça para não toca-la. Ele diz em um gemido _ eu o quero. Eu o quero muito. Ela sussurra _ sabe que esta fazendo comigo? Tem ideia do quão louco me deixa? Ele perguntou rouco olhando dentro dos olhos de Aline. _ sei que se sente como eu Raul Beijando agora o ventre de Aline e descendo ate o paraíso entre suas pernas. _ Raul... Ela gemia _ sim... Por favor, não pare... _ Não quero machucá-la. Aline eu... Eu não tenho o direito. Ele tentou afastar-se, mas Aline o impede, apertando-o entre as pernas. _ me ame. Eu o quero. O desejo. Preciso de você Raul. Foi o pedido desesperado de Aline. _ isso é mais forte do que eu. _ não lute contra isso Raul. Ela sussurrou. Ele disse em um murmúrio _ isso é loucura... Segurou o rosto de Aline entre as mãos. _é isso o que quer Aline? Perguntou desejando que ela dissesse que sim mil vezes sim a aquela loucura maravilhosa. _ sim. Sim é o que eu quero. O que queremos. Aline diz em forma de beijo. Um beijo ávido e quente. Agora era tarde para voltar. E Raul a despiu completamente despindo-se em seguida. Aline observa o corpo másculo de Raul feito ao pecado, suado sedento no apelo de somente possuí-la. Não houve muito tempo para as preliminares, Raul já não conseguia se deter, e em um impulso a penetrou, Aline gemeu alto e sentiu uma dor dilacerante. Aline era virgem. Ele parou dentro de Seu ser _ Aline... Você... Raul eu a machuquei... Aline o puxou para mais dentro de si e isso foi a prova a Raul do quanto ela o queria. Raul percebeu que ela era pura. Tão apertada. Ainda que estava intensamente molhada. O seu mel escorria por entre o s**o de Raul. Enlouquecido ao saber que Aline se entregava com tanta paixão, ele ja não tem controle sobre sua mente e corpo. Raul então remete estocadas profundas, sob forte impulso de seu desejo por Aline. Ela gritou e ele se recolhe enquanto tenta controlar o impulso de invadir cada vez mais Aline. _ não pare, por favor, Raul... Não pare. _ eu a machuquei - Eu- Meu Deus Aline. - ele estava entre o desejo de possui-la e deter aquele sentimento. _ Você é maravilhoso Raul. Não pare, por favor. Raul a fitou dentro dos olhos e com um gemido rouco recomeça os movimentos e as estocadas cada vez mais rapido e profundo. Seu desejo foi mais forte que qualquer razão imposta. Aline gemia, a dor deu lugar a paixão, ao prazer nos braços de Raul. Raul a beijou profundamente. Sussurros, gemidos, murmúrios de prazer se entoavam naquele quarto. Raul nunca experimentara tanto prazer como o de aquele momento nos braços de Aline. Aline sentiu-a estremecendo, e gemendo baixinho era o clímax. Ela nunca sentira algo tão surpreendente forte como aquilo. Pertencia a Raul. _ Raul! - Raul ouve Aline gritar seu nome, enquanto ela o mete as unhas em suas costas, o fazendo penetra-la mais fundo. Então, Aline fechou os olhos sentindo o g**o, os espasmos de seu corpo e uma sensação deliciosa e surpreendente sob o corpo de Raul. Raul a fez encara-lo, enquanto apos segundos de seu sentir que ela havia obtido o o*****o, ele deixou sua marca dentro de Aline. Raul gritou o nome de Aline no momento do clímax. Enlouquecido e selvagem. Ele rolou para o lado de Aline. Ofegante, abriu os olhos e a viu sorrindo olhando para ele. _ eu o amo. Raul ouviu as palavras mais doces que seus ouvidos desejava ouvir de Aline aquele momento. Aquele momento foi o de ambos. Foi lindo, selvagem. levantou-se buscando as roupas. _ Raul. Aline o chamou observando Raul tão disperso. Cobriu os s***s. Raul continuava em silencio. Ele vestia-se rapidamente. _ onde ira? Ela perguntou quase sem voz. _ sair. Foi à resposta fria dele. _ o que tem de errado? Ela perguntou com os olhos rasos d água. _ tudo! Ele gritou _ isso não devia ter acontecido! _ Raul não faça assim... Não faça isso, foi minha primeira vez. Ele a interrompeu brusco. _ esta me chantageando com isso? Aline não quis acreditar no que Raul dissera, e não disse nada se encolhendo na cama. Ele suspirou pesadamente. _ vou sair, e não tenho hora para voltar. E ele saiu mesmo. Ele foi ate a casa de sua amiga Julia. _ o que aconteceu? Raul estava transtornado. _ o que não devia ter acontecido! _ acalme-se. Vou pegar algo para você beber. Julia preparou uma bebida para Raul. _ tome, é vodka bem forte para você relaxar. Ele virou em um gole somente _ Cometi uma loucura. A maior delas Julia.
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