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O amor que habita em mim.

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intro-logo
Blurb

Anaya Nkosi foi prometida num acordo nupcial aos doze anos de idade, como acordo entre duas famílias, como esperança de dias melhores para a sua família possuidora de vastas terras, mas sem uso por ser considerada infértil, enquanto para uns a terra que nada dá, é inútil, foi justamente o contrário que os Vanelli viram em toda a região ao colocar os olhos em tão rica oportunidade, sugerindo um casamento entre ambos os filhos, Liam Vanelli um jovem de quinze anos, prometido em casamento com a jovem desconhecida, no início para ele não havia problemas, bastava apenas se casar com a jovem levá-la para uma casa, cumprir meramente o seu papel de marido, para administrar e extrair riquezas das ricas terras dos Nkosi, nada dele foi exigido a não ser o matrimônio para cumprimento do acordo, o que lhe dá a garantia uma vez estando casado com uma herdeira. Mas enquanto para Vanelli nada mudou, a vida de Anaya muda drasticamente desde o compromisso firmado, abri mão de toda a sua história, conhecer a respeito da vida, a cultura, tudo que faz parte do seu futuro marido tendo que abrir mão da própria personalidade, para servi-lo da melhor maneira, ela não imaginava que seria ensinada a amar um homem nunca visto, até que o casamento acontece e tudo que ela sonhou, imaginou durante anos de preparação parece não fazer tanto sentido.

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Prólogo
Anaya Nsoki Em mais um dia que os meus pais diria ser de luta, apesar da grande extensão de terras a ponto de perder de vista, tudo não passava de barro, tão duro, um solo árido pilado sem um pingo se quer de água, não era por falta de chuva, pois a mesma sempre vinha molhando o chão, enchendo as reservas. Alagando a casa, as demais propriedades, destruindo casas, famílias, animais, levando sonhos ao chão, todos nós sonhavam com grandes possibilidades que algum dia a terra se tornasse fértil por ali, mas infelizmente havia anos que a nossa família não era abençoada, mesmo que a nossa mãe sempre fizesse ofertas para os deuses, assim nos ensinado desde o nascimento como religião, nada acontecia para uma boa colheita, a semente plantada não germinava. Mais um dia precoce, sem garantia de alimentos, pois apesar da fartura não abastecer a mesa, não haver motivos para sorri no dia a dia, ainda assim havia amor, as risadas e brincadeiras nunca deixaram de existir em nossa casa, meu pai Idan Nsoki, um homem de um pouco conhecimento, com mais de quarenta anos, nunca deixou a voz aumentar ao maior tom para a nossa mãe, todos dentro e fora de casa o apontava como um homem de poucas palavras, mas de muitas ações. Com ele palavras vão, o vento leva fácil, o que foi dito ontem, hoje já pode ter sido esquecido, o mesmo não muda com o hoje para o amanhã. Para Idan o que vem de fora, deve ficar lá, apesar que todo o seu esforço e dedicação sempre foi para os filhos homens, e a nossa mãe. Fomos criadas com muito respeito, amor, e mesmo com a fome e a necessidade batendo a porta, ele sempre davam seu jeito, não tivemos educação, o amor do meu pai por a minha mãe sempre esteve a nossas vistas, para os quatros filhos homens o exemplo de como tratar as suas futuras esposas, e para nós as seis filhas mulheres, não aceitar menos do que carinho, respeito e companheirismo de um homem. Namara Nsoki, a minha mãe, sempre foi a mais rebelde para quem pisa em seu calo, assim que ela diz, exigente com as filhas, por dizer que ser mulher neste mundo é mais difícil, é complicado, a verdade é que a cada dia que se passava acreditávamos cada vez menos nessas possibilidades, mundo, casamento, viver e companheirismo. Era muito fácil a sua habilidade de transformar o pouco em muito para nós em doze em casa, algumas vezes havendo apenas uma refeição no dia, a prioridade era os filhos mais novos, para os mais velhos, cabia o discernimento de saber se contentar com o pouco. A vida pareceu mudar um pouco, quando um carro parou na nossa porta, nunca havíamos vistos tais homens de pele amarelada, usando terno e gravata de algumas cores, minha mãe como matriarca, conhecedora da vida melhor que nós, abriu os braços no menor dos aproximar deles em nossas terras. - Filhas vem aqui. - Ela parecia uma ave protetora abrindo as asas para as cinco filhas mulheres, Yami a mais nova sugando o peito, já em seu colór algum tempo presa ao tecido de malha, para não atrapalhar nas funções, junto as minhas irmãs corri pra seu abraço protetor, era apenas uma menina. O meu pai que tomou a frente, como disse, ele sempre foi homem de ações, não sabíamos do que falavam, andaram pelos terrenos por um bom tempo, hectares de terras, minha mãe apenas mandou Yomi, meu irmão mais velho, levar um jarro de água, não sabíamos de que origem eles eram, mas por nossas áreas, não havia muitos de sua cor, pele claras segurando os chapéus contra a cabeça. Eles foram embora, e dias depois voltaram, não era preciso saber muito pra ver as trocas de olhares entre os dois, pai e mãe estavam de segredos, aliás não havia segredo quando se trata de assunto de adulto, mas também o brilho de esperança no olha, a discodância da minha mãe era tão nítida. Os alemães voltaram mais vezes, com outros, e um tempo depois, soube o sobrenome deles, da linhagem Vanelli, não imaginava que a esperança acabaria com a minha vida em família. -Anaya filha... - Eu soube justamente no dia que completei os meus dez anos de idade, sendo a primeira a sangrar das meninas na nossa casa, que o meu futuro mudaria em breve. Isso já indicava que estava pronta pra o casamento, e mesmo com a fome, a miséria, não havia lugar melhor do que conviver em família, junto aos meus, pais, irmãos, vizinhos por ali. Sai correndo por onde seria possível alcançar nas terras, achando que me casaria naquele mesmo dia. Fui castigada quando alcançada, e a melhor notícia foi saber que não, os alemães não me obrigariam a casar com o meu noivo tão cedo, o que poderia ser bom tornou-se r**m, casar-me com uma pessoa de outro lugar, como parte de um acordo. Sendo levada de casa um mês depois do fechamento do acordo, no início chorei muito porque não viveria mais no meio deles, até começar a receber as cartas e saber da minha família, o meu futuro casamento abriu portas, a fome passou, e todos mês eles recebem um bom rendado ao ponto de nada faltar. Aos poucos convivendo com as freiras no convento, fui aprendendo sobre a cultura deles, maneira de me comportar, nada de pés no chão, tampouco roupas coloridas, falar na hora oportuna, como uma mulher deve agir, doce, suave e sempre obediente ao marido. Tudo tão justamente ao contrário da minha vida, meu pai não gritava, mas a minha mãe sempre ecoou aos gritos quando nervosa, a sua voz sempre foi a mais alta de casa, fui sendo moldada, casar com um homem para mim não era sacrifício algum, mas pra ele sim.Aprendi isto na aula de etiqueta básica, o que os Vanelli estavam fazendo por nós era pura caridade. Aprendi a comer das suas refeições preferidas, nada de danças ou festas muito animadas, ao chegar em novas idades aprendi a preparar os pratos para que meu futuro marido apreciasse, devo ser uma esposa madura, doce e gentil, submissa, obediente para tanto e nunca envergonha-lo, isso era o mínimo, perto da gentileza que os Vanelli nos fazia, oferecer tão alta quantia por uma esposa abaixo do seu patamar. Aos dezesseis anos recebo uma foto dele, para criar amor ao meu futuro marido, não exigindo nada em troca, ele será um homem muito ocupado após o casamento, os olhos azuis, os cabelos loiros, o rosto triângular, ainda não tinha barba crescida, nem resquício dela, todos os dias ao acordar me deparando com a sua foto na cabeceira da cama, era com ele e somente com ele que poderia compartilhar os meus pensamentos, mas não para importuna-lo, ser fiel acima de qualquer coisa. Aos dezessete desejava chegar aos dezoito de uma vez, já aprendi a tocar a sua canção favorita no piano, e logo se tornou a que mais gosto, a fazer seus pratos preferidos, pouco barulho, não falar de boca cheia, comporta-me porque não estarei na frente de qualquer um, omitir qualquer som inoportuno, risadas silenciosas, agir como uma verdadeira dama, nunca correr na grama, rolar nela, ou banho de chuva, uma parte de mim morria com as ordens dadas pelas freiras. Os dias pareciam intermináveis, os meses, os trimestres, eu contei horas nos dedos para a cerimônia, era o meu maior desejo, conhecer o senhor Vanelli, se ele permitir algum dia quem sabe Liam, em oitos anos a primeira vez que sair do reformatório de freiras, elas me desejaram sorte, enquanto eu acreditei que não precisaria, estava indo em encontro ao meu amor, com um homem tão caridoso e gentil, quem ia precisar de sorte? Prepararam-me para uma cerimônia de casamento, mas não havia basílica alguma, nem igreja como me fizeram sonhar, o que me fez ir as lágrimas foi em anos revêr os meus pais sem ser por palavras escritas em cartas, a minha mãe com o seu vestido amarelo e preto, espalhafatoso com ombreiras e babados, uma mecha de cabelo grisalho se destacando ao n***o, mais velha, mais gorda, a pele bem cuidada, o meu pai num terno parecido com aqueles que o alemães chegaram a nossa casa, verde escuro, gravata em tons amarelo e preto. Eu fui escolhida para trazer esperança ao meu povo, a família, foi o que acreditei por anos, a pobreza por ali já não era nem lembrada, a fome, a miséria, senti-me tão feliz para o nosso primeiro encontro que não perguntei nem mesmo por meus irmãos. Os pais assinaram o acordo, enquanto os meus olhos secavam a porta a espera, anos haviam passado, ele mudou desde a foto? Minhas mãos suando, ao pegar na caneta para assinar quando me deram olhei em volta a sua procura, querendo vê-lo, toca-lo. A senhora Vanelli de cabelos loiros, olhos azuis, um pouco de rugas no rosto, sorriu fraco. - Não se preocupe querida, ele já assinou, em breve estarão juntos. - Sorri fraco, nunca estive num casamento deles, não sabia como era, as freiras havia me contado, preparado de como seria, feito ensaios, o que me fez crer na realização de um conto de fadas. Mas elas nunca se casaram também, observei a assinatura acima, apenas um L enorme como rabisco e o Vanelli dentro dele, apenas acariciei o que ele havia marcado contando os minutos para encontra-lo, já havia me familiarizado com o idioma, após as assinaturas, tive que me despedir da minha família uma outra vez. Agora não sou mais uma Nsoki, uma Vanelli me tornei após rubricar em oito folhas, eu deveria chorar, me senti triste, mas o meu coração acelerado a cada segundo por batidas famintas em busca do meu conto de fadas, a mulher que obedece ao seu esposo, nunca deixa o telhado desmoronar. Levada a uma propriedade dos Vanelli, vendo os olhares superior da minha sogra ao falar com os empregados, Hunter e Corey, os dois homens bastante sérios de pé, nem mesmo nos olhavam diretamente, a sua visão sempre para o topo, logo acima de tudo por ali. - Essa será a senhora de vocês, a sirva, sejam gentis, lhe dêem sempre o melhor. - Falou olhando pra mim, num tratamento informal, fui ensinada a aceitar o seu tratamento, uma mulher sempre fechada, falas necessárias, sem sentimentalismo ou demonstração de afetos, o que me fez pensar que todos eles são assim. Tempo depois, em torno de uma hora estando em sua companhia, a senhora Vanelli deixou a propriedade, os criados me apresentaram os cômodos. - Senhora deseja descansar?- Sorri fraco, tentando conter meus modos para o senhor Hunter, mas o meu corpo implorava por um banho, uma cama e logo está com o meu grande amor.

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