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Princesa da Máfia

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Blurb

Ela não deveria ter sido escolhida por ele, Julian deveria ter escolhido sua irmã e não ela.

Alana não queria se casar com o subchefe da Cosa Nostra, mas não teve escolha e Julian tirou seus sonhos, forçando esse casamento acontecer com seus protestos e lágrimas. Julian consegue quebrar as asas desse anjo, ele a empurrou para a entrada do submundo e nessa queda ela perdeu sua bondade, e acabou despertando como uma nova mulher.

Alana acaba sendo atraída pela máfia, o dinheiro, luxo, perigo e adrenalina fazem parte de quem ela é agora. O sexo acaba sendo uma arma que ela usa para seu benefício próprio. Julian é obcecado por ela e não deixava nenhum homem se aproximar, muito menos seus soldados, sua obsessão doentia o perturbava. Mas quando ele apresenta o Don, Javier Lucchese para Alana, inicia-se uma ligação mafiosa perigosa composta por traições, desejos, armações e muito perigo.

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Capítulo 1
Passado Alana Sai do carro da minha família acompanhada pelos dois soldados que cuidam da minha segurança. Vestindo o uniforme azul da escola, o diferencial é o laço rosa no pescoço, minha própria moda. Os soldados me viram entrar pelo portão, ficaram parados enquanto encontrei uma amiga e colega de classe. — Alana, você não conseguiu ir na minha festa. Estava te esperando! — me encarou nervosa. Como explicar para ela? Meu pai não é um cidadão  americano comum, ele mexe com coisas erradas e tem amizade com pessoas perigosas. — Desculpa, acabei recebendo visita de alguns familiares. Não consegui sair de casa. — Sua família parece que não gosta de mim. Queria falar com seu pai, onde o senhor Carter trabalha? Posso falar com ele e pedir que você vá para minha casa. — sugeriu animada. — Meu pai está viajando, mas vou falar com ele e dizer que você quer um horário para falar sobre isso. Mas mudando de assunto, como foi? Ela pegou em meu braço enquanto andamos juntas. — Aquele garoto da sala ao lado da nossa, apareceu e entregou o número do celular para você. — comentou rindo animada. — Sério? — sorri surpresa. — Sim, toma, sua sorte é que te adoro e não iria me vingar por você não ter ido. Me entregou o papel com o número. Peguei o mesmo pensando em um primeiro encontro. Tenho apenas dezessete anos, mas nunca tive um primeiro encontro, sou proibida de estar perto de algum homem principalmente sozinha. Quando cheguei em casa encontrei a mamãe se olhando no espelho, parece que ela vai sair. O vestido azul de seda foi comprado esses dias e com certeza deve ser para algum evento especial. — Mãe, minha amiga quer falar com o papai se ele me deixa ir dormir na casa dela. Ela me encarou com um sorriso divertido. — Alana, sabe que não queremos você fora de casa. Pela sua segurança que seu pai faz regras, melhor enrolar ou se afastar dessa garota. — sugeriu ao se aproximar de mim. — Ela com certeza deve ter inveja de você e quer se aproximar para saber sobre sua família. Neguei rapidamente. — Ela é minha amiga, confio nela. Ela pegou em meu rosto o apertando. — Não confie! Se eu souber que você falou alguma coisa sobre nós e nossa relação com a máfia, sua amiga vai morrer e você será culpada! — ameaçou irritada. — Tá bom! Vou mentir de novo para ela e para todos, como sempre fiz. — sorri irônica. — Não vou jantar. — Teremos uma visita importante hoje, tire o uniforme e esteja impecável. Deixei a sala com vontade de chorar por isso, não ter uma vida como qualquer garota normal, seguir ordens e não deixar muitas pessoas se aproximarem de mim. Entrei no quarto pegando o papel e colocando em uma gaveta da minha penteadeira. Se alguém achar isso, não vou poder chegar perto daquele garoto de novo, muito menos ter um encontro.  — Alana. Verônica, minha irmã adentrou o quarto em um vestido vermelho longo, os cabelos escuros preso em um r**o de cavalo, maquiagem leve e saltos vermelhos combinando com o vestido. — Verônica, quem é que vem? Mamãe faltou me bater por pedir para trazer uma amiga. — Eu te falei que não é para tentar trazer ninguém. Alana, não podemos trazer pessoas para o nosso lado, podemos colocar todas em risco. — alertou séria. — Não quero ficar trancada, afastando todo mundo que eu gosto por causa dos nossos pais e suas escolhas. — a encarei irritada. — Minha amiga só queria vir aqui. — Eu sei, mas você sabe como temos que seguir tudo o que papai diz. Melhor se arrumar, não estou conseguindo ficar calma, algo me diz que essa noite vamos ter que lidar com algo maior. — Credo! Espero que a noite passe rápido, quero dormir e tentar esquecer o dia de hoje. Minha irmã e eu descemos juntas vendo a governanta arrumando os talheres na  enorme mesa de jantar.  Olhei para meu visual, deixei meu cabelo loiro solto, passei apenas uma base e rímel, um brilho labial para não ficar sem nada na boca. Coloquei um vestido vermelho igual ao da minha irmã, por ordem da minha mãe. Com o decote v, meus s***s ficaram em destaque para meu desespero. — Estou me sentindo exposta. — O melhor para nós duas é não falar, apenas o necessário. Passar despercebidas é nossa melhor opção, Alana. — Verônica avisou baixinho. Ouvimos barulho de saltos. Mamãe apareceu no corredor olhando para nós duas com desconfiança. — O que as minhas filhas estão comentando? Digam! — exigiu séria. — Esse vestido é ousado. — reclamei. — Mas você vai usar e cale sua boca, nosso convidado está chegando. — avisou com seus olhos azuis perigosos em cima de mim. — O que vai ser tratado, mamãe? — Verônica perguntou. Olhei para minha mãe. Ela sorriu. — Entre Julian, minhas mulheres estão esperando por nós. — ouvimos a voz grossa do nosso pai. Olhei sem entender nada para Verônica, ela olhou de volta para mim com um olhar tenso. Passos firmes se aproximaram, nosso pai, Augusto Carter e seu convidado Julian. O homem é alto como meu pai, olhos verdes que não tem expressão nenhuma, cabelo castanho claro. O que chamou atenção foi o olhar descarado dele para minha mãe, Verônica, e logo depois em mim. Analisando como se fosse comprar uma de nós e levar embora. — Julian é uma honra recebê-lo em nossa casa, bem vindo, essas são nossas filhas. Verônica é a mais velha, tem dezenove anos e a caçula, Alana, com dezessete anos. — o cumprimentou com um beijo rápido na bochecha e apontou suas filhas. — Prazer, senhor. — dissemos juntas. Ele ignorou e encarou meu pai com um sorriso que não chegou aos olhos. — Suas filhas são o que muitas famílias querem entregar para negócios, Augusto, parabéns. O sorriso do meu pai cresceu. Engoli em seco. — Genevieve e eu fomos abençoados com duas lindas garotas. Bom, vamos sentar para jantar. Tratei de pegar um lugar distante e Verônica fez o mesmo, deixando os três perto um do outro para tratar sobre esse assunto misterioso. Assunto o qual não quero saber mais. — Sua irmã se casou recentemente com um soldado. — mamãe comentou olhando para ele. — Achei que o subchefe  teria ciúmes. Ele não riu. — Ela não estava cooperando comigo, o marido vai mostrar que sem o meu dinheiro para pagar os gastos fúteis, minha irmã não é nada. Arregalei os olhos. Fiquei de pé. — Mamãe, posso ir ao banheiro? — perguntei esperançosa de fugir. — Não, sente-se. Me sentei sentindo um frio na barriga. — Impaciente, defeito do pai ou da mãe? — Julian me encarou com uma sobrancelha grossa erguida. — Acho que é um defeito meu. — papa respondeu por mim. — Bom, reuni minhas duas filhas nessa noite para um anúncio. Verônica, o dia de se casar, finalmente chegou, filha. —  anunciou em um tom frio. Verônica ficou pálida. — Ca.. casar? — perguntou assustada. Entendo o medo dela. Ele deve aparentar ter trinta anos, além de ser fechado e com olhos que transmitem maldade. — Surpresa, filha! — mamãe sorriu. — Está com dezenove anos e Julian é subchefe, precisa de uma mulher para estar ao seu lado. — explicou. Respirei aliviada por não ter chegado nessa idade, ainda tenho dezessete. — A caçula, não tem nenhum pretendente? — Julian perguntou, acabando com meu alívio. Fiquei tensa. Quase derrubei água quando fui beber um pouco. — Não. — papai disse rapidamente. — É nova ainda. Encarei os olhos da minha mãe e ela piscou surpresa olhando para o marido e o convidado. Ousei olhar para Julian. Ele não tirou os olhos de mim. — Mudei de ideia, Augusto. Quero a caçula. Esse jantar foi um desastre. Sai correndo para o meu quarto com medo daquele homem, ele não pode se casar comigo! Não tenho idade para isso ainda, fui até a penteadeira e peguei o número do celular. Poderia ligar e combinar de fugir. O papel foi arrancado das minhas mãos pela minha mãe. — De quem é esse número, Alana? Fale para mim! — exigiu nervosa. — Da minha amiga. Ela rasgou em pedaços, e na minha frente. — Você não vai ter número de amiga nenhuma! — Mamãe, não quero me casar com Julian, tenho medo dele! Faz alguma coisa, por favor, mamãe! — implorei atordoada. — O plano era entregar a Verônica para ser mulher do subchefe da Cosa Nostra, não sabia que ele mudaria de ideia no meio do jantar! — comentou surpresa. — Seu pai está negociando com ele, mas não tem como tirar isso da cabeça do Julian. Neguei atordoada. — Não! Mamãe, ele é muito mais velho que eu, não gosto dele, não o conheço. Por favor, mamãe, fala com o meu pai. Verônica apareceu no quarto com o olhar assustado. — Vocês iriam me oferecer para um desconhecido sem falar nada? Usaram esse jantar para falar! — a encarou com raiva. — Vocês duas são irritantes! — bufou nervosa. — Não tem questionamento nenhum que mude uma ordem nossa, Julian é uma figura importante e como aliado, o pai de vocês teve uma oportunidade de prometer uma das filhas. — Escolha outra mulher para isso. Não quero fazer parte do mundo desse homem! — Você vai. — papai afirmou. Ele entrou no quarto ficando parado diante de mim. — Negociou com ele? — minha mãe perguntou. — Ele não quis mudar de ideia. Verônica não chamou sua atenção, então aceitei entregar minha filha caçula para Julian. — Pai, não por favor! Me aproximei pegando em seu braço. — Não adianta chorar, você sabe que não tenho poder sobre decisões da máfia.  — Eu não o amo! Sou muito nova e não pretendo casar com um estranho que apenas gostou do decote do meu vestido! — rosnei irritada. Ganhei um tapa na cara. — Não aumente a voz com seu pai! Alana, você não tem querer e muito menos opção. — Papai, pense nela, Alana é nova para isso e esse homem nem olhou para nós. — Verônica tentou falar. Ele levantou a mão pedindo silêncio. — Alana vai se casar com ele e ninguém mudará isso. Vamos começar a ver tudo sobre o casamento e você Verônica, vai se casar com um soldado. Ele se retirou do quarto deixando suas filhas com medo e cheia de dúvidas. — Engole esse choro, ele é um homem bonito e se você fizer o que ele pedir, não vai acontecer nada. — mamãe pegou em meu rosto. — Sou uma menina, não uma mulher. — murmurei chorosa. — Ah, filha. Você vai aprender como ser uma mulher logo, melhor aprender rápido para não sofrer, aceite seu casamento e desapegue de ilusões que criou na sua cabeça. — sorriu divertida. — Elas não vão se realizar, foi um sonho, nada de importante, Alana. Ela saiu do quarto. Olhei para Verônica vendo o medo em seus olhos. — Eu confesso que tenho medo, Alana. — Eu também, Verônica, estou com medo e sem esperança de nada. Olhei os papéis no chão, chorando muito A noite inteira rendeu muitas lágrimas e desespero. Cheguei na escola de cabeça baixa, procurando não olhar para ninguém para evitar perguntas e mais constrangimento. — Alana. O garoto da sala oposta da minha me parou na entrada da escola. O encarei, quase deixei escapar um sorriso, mas me contive, os soldados estão vendo e são leais aos meus pais. — Oi, tudo bem? — Queria falar com você. Andei ao seu lado, o coração disparou por estar com o garoto que eu acho lindo. — Pode dizer. — sorri para ele. — Queria sair com você e tomar um sorvete, topa? Sorri entusiasmada. Mas lembrei de Julian e o sorriso morreu. — Não, posso. — Posso falar com seus pais. Sei que são ocupados, mas poderia te levar para casa e aproveitar para falar com eles. Engoli em seco. Olhei para os soldados que olhavam nossa conversa. — Não, estou namorando e não acho certo levar você para minha casa, mesmo sendo meu amigo. Minha família é rígida, você entende? Ele ficou surpreso pela notícia. — Namorando? Alguém da escola? Eu nunca vi você perto de homem nenhum. — Ele não é da escola. Não gosto de falar da minha vida pessoal, desculpa se você se sentiu esperançoso em se aproximar de mim. — Tudo bem, tchau. Ele saiu e meu coração ficou em pedaços por ver o garoto que eu acho lindo e sempre gostei, ir embora por causa do mundo que pertenço agora mais do que nunca. Entrei na escola em passos rápidos, minha amiga me alcançou rapidamente, segurando em meu ombro. — Achei que iria rolar o beijo com ele! O que foi? — perguntou confusa. — Não o acho tão interessante. Falei para ele que não queria sair para tomar sorvete, ele entendeu rápido. — Mas você sempre gostou dele Alana! Seus pais proibiram? Neguei. — Não, apenas não quis me envolver, perdi o interesse completamente nele, vamos, a aula deve estar começando. Sai andando sem esperar por ela. Sai do carro, levando um susto ao encontrar Julian conversando com meu pai. Quando me viram, não pude pensar em escapar para o meu quarto e evitar olhar nos olhos desse homem. Os olhos dele expressam maldade, apenas isso e nada mais. — Filha, venha até aqui. Em passos lentos fui até eles, forçando um sorriso que Julian e todo mundo que ver irá perceber que não é real e verdadeiro. — Sim? — Julian trouxe um anel para você, vou deixar vocês conversando por um minuto. Papa se retirou e eu tive que ficar perto daquele homem. Ele nem esperou meu pai sair, se aproximou de mim olhando em meus olhos. — Esse sorriso falso não convence ninguém. Medo? — questionou divertido. — Eu não te conheço. — murmurei em resposta. — Mas irá conhecer em uma semana vamos casar, Alana.  — anunciou pegando algo no bolso da calça. — Não quero te conhecer, não quero seu anel, nada. Ele se aproximou e pegou minha mão com força para enfiar o anel sem se importar com minha reação. — f**a-se essa choradeira de criança. Não vejo o momento que serei seu marido para fazer você entender que não importa o que você quer e sim o que eu quero. Cuidado, comigo!  — ameaçou me causando arrepios. Ele olhou para mim pela última vez e entrou em seu carro. Encarei sua partida com mais medo. Ele vai me machucar. Uma lágrima grossa rolou pelo meu rosto.

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