Ava se levantou com dificuldade. O corpo tremia como se tivesse acordado de um pesadelo físico, não apenas mental. O cheiro de magia antiga ainda impregnava sua pele. O nome dele ecoava nos cantos escuros da sua mente: Athos. Só de pensar, sua garganta se apertava, e seu peito queimava como se o próprio veneno do passado ainda estivesse circulando em seu sangue. Ela precisava sair dali. Precisava se afastar daquela floresta que havia testemunhado tantas versões de si mesma — e, pior, a versão que ela mais odiava. A mulher entregue à luxúria, aos encantos entorpecentes e ao prazer c***l de Athos. A mulher que, em outra vida, havia permitido que Fúria se rendesse à escuridão. A mulher que havia destruído tudo o que deveria proteger. Não podia deixar aquilo acontecer de novo. Ava respirou

